sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Santo Estevão Teodoro Cuénot, bispo evangelizador da Indochina - 14 de novembro

 

Santo Estevão Teodoro Cuénot, bispo evangelizador da Indochina

Imagem de Santo Estevão Teodoro Cuénot

Bispo e Mártir

Origens

Em 1802, nasceu Santo Estevão Teodoro Cuénot em Réaumont, em Bélieu, filho de

 um fazendeiro, destinado a se tornar bispo e a converter milhares de pagãos da 

Indochina, todos considerados e amados como irmãos. Um prelado naturalmente 

“aristocrático”, mas próximo do povo e de suas misérias, com espírito meio evangélico

 e meio revolucionário. 

Verdadeiro Filho do Povo

Dom Estevão Teodoro Cuénot poderia ter reconhecido a imagem não literária de um

verdadeiro filho do povo para quem o “próximo” não era uma expressão genérica, nem 

uma determinada classe social, em determinado país, em um determinado período

 histórico, mas abrangeu homens de todas as classes, raças e nacionalidades naquela

 revolução perene que é o verdadeiro cristianismo. 

Criação camponesa e simples

Batizado em celeiro, educado por párocos rurais, o jovem Teodoro foi mantido em 

seus estudos por pais camponeses, com presentes em espécie. Quando nem isso foi 

suficiente, ele teve que abandonar a escola. Estudando teologia, para torná-lo 

apresentável, se não muito bem vestido, a mãe sacrificou seu vestido de noiva para 

fazer-lhe uma túnica. O primeiro gesto do novo padre foi dar à mãe um vestido novo. 

Santo Estevão Teodoro Cuénot: O Perfil Ideal

O Encontro
Entre outras coisas, ele tinha paixão pela relojoaria e queria patentear seu próprio 

mecanismo de movimento perpétuo. Ele era catequista e professor no grupo da 

cidade. Finalmente, tomou o caminho certo ao entrar, em 1827, na porta da Rue du 

Bac, em Paris, onde se encontravam os Padres Missionários de São Vicente de

 Paulo.

Missionário e bispo

No ano seguinte, o novo missionário chegou à Indochina. Em 1835, foi consagrado

 Bispo de Metelópolis, coadjutor da então chamada Cochinchina. Ele sempre foi um

 bispo no campo de batalha, porque os cristãos da Indochina, praticamente

 abandonados a si mesmos, foram submetidos a constantes assédios e perseguições 

por parte das autoridades budistas. Apesar disso, os convertidos do bispo Cuénot 

eram milhares todos os anos. Para quem abjurou sob tortura, cem pediram para ser

batizados. O clero indígena triplicou, enquanto o bispo multiplicou as traduções dos

 livros sagrados, igrejas, orfanatos, e até as distantes regiões montanhosas do Laos

 foram alcançadas pela pregação e exemplo do bispo francês.

Sofreu perseguição e consumou em seu martírio

Páscoa

Em 1861, com o agravamento da perseguição do rei Tu-Duc, o bispo Cuénot também

 foi capturado e trancado em uma jaula estreita. Ele não foi morto fisicamente, mas foi

 envenenado lentamente, dando-lhe “remédios” indígenas repugnantes, por isso é 

considerado mártir. O melhor elogio veio de seus captores, que disseram dele: “Ele se

 tornou perfeito. E o céu se apressou em recebê-lo, sem permitir que ele sofresse tal 

tortura”. Na verdade, ele já era um cadáver quando seu corpo foi açoitado e 

decapitado. E um ano depois, um tratado entre a França e a Indochina sancionou a

 liberdade de culto, pelo menos em teoria.

Minha oração

“Dom Estevão, pelos méritos do teu martírio lhe rogamos as graças de evangelizar os 

povos, levando a todos o amor e a verdade de Cristo. Com teu exemplo de sangue 

demonstraste a mesma coragem de Jesus e nos ensinastes a doar a nossa vida pelas

 almas. Amém.”

Santo Estevão Teodoro Cuénot, rogai por nós!

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