sábado, 29 de fevereiro de 2020

Apolônio de Carvalho

RECOMEÇAR A AMAR COM ALEGRIA

O recomeço vem acompanhado de uma nova alegria, porque recomeçar é acreditar de novo.Não podemos apagar os erros, não podemos voltar no tempo, podemos somente recomeçar.Minha mãe me contava estórias mudando um pouco o enredo. Ela me inseria dentro da estória como um personagem que mudava as coisas e fazia com que o final fosse mais feliz de quanto era esperado. Acho que essa foi a primeira lição que aprendi sobre recomeçar e sobre ser protagonista para mudar o rumo da história.Recomeçar não é refazer as experiências, é inovar a partir delas, pois recomeçar não é mudar o começo, é mudar o fim, mudando o momento atual.Recomeçar a amar, porque somente o amor muda a nós mesmos e nos traz alegria.

Apolonio Carvalho 

Bom dia. Feliz sábado!

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

São Serapião Bispo e Mártir

ACEITAR COM HUMILDADE AS NOSSAS FRAQUEZAS

O primeiro passo para que possamos vencer as nossas fraquezas é reconhecê-las e aceitá-las.Podemos fazer uma lista e começar, através do amor, a desenvolver em nós o oposto de cada uma delas.Por exemplo: orgulho se combate com humildade; ira com mansidão. E assim todos os nossos defeitos.É o amor que nos faz humildes para reconhecer os nossos limites. E é também o amor que nos faz capazes de mudar e adquirir virtudes no lugar de vícios.Quem reconhece as próprias fraquezas se torna digno de misericórdia diante de Deus.A humildade de reconhecer os próprios erros evita que julguemos os outros e nos faz viver o perdão e o amor recíprocos.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

Apolônio de Carvalho

ACEITAR COM HUMILDADE AS NOSSAS FRAQUEZAS

O primeiro passo para que possamos vencer as nossas fraquezas é reconhecê-las e aceitá-las.Podemos fazer uma lista e começar, através do amor, a desenvolver em nós o oposto de cada uma delas.Por exemplo: orgulho se combate com humildade; ira com mansidão. E assim todos os nossos defeitos.É o amor que nos faz humildes para reconhecer os nossos limites. E é também o amor que nos faz capazes de mudar e adquirir virtudes no lugar de vícios.Quem reconhece as próprias fraquezas se torna digno de misericórdia diante de Deus.A humildade de reconhecer os próprios erros evita que julguemos os outros e nos faz viver o perdão e o amor recíprocos.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

São Leandro Bispo

*SANTO DO DIA*

*SÃO LEANDRO, BISPO*
Leandro, cujo nome significa força do Leão, nasceu em Cartagena, por volta de 540. Pertencia a uma família de santos: seus irmãos Isidoro, Fulgêncio e Florentina, o acompanham no santoral.
Leandro foi desde jovem um homem dotado de grandes qualidades. Tinha facilidade de falar em público e atraía atenção de todos pela sua simpatia. Tornou-se monge, destacando-se pela oração, estudo e meditação.
Eleito Bispo de Sevilha, criou uma escola, na qual se ensinavam não somente as ciências sagradas, mas também todas as artes conhecidas naquele tempo. Entre os alunos, encontravam-se Hermenegildo e Recaredo, filhos do rei visigodo Leovigildo. Ali começou o processo de conversão de Hermenegildo, que abandonou o arianismo.
Leandro precisou exilar-se por causa da conversão de Hermenegildo, pois o rei passou a persegui-lo. O jovem de Sevilha aproveitou para escrever livros contra o arianismo, provando que Jesus Cristo é Deus verdadeiro e que os hereges estavam equivocados. Quando melhorou a situação, Leandro voltou para Sevilha. Hermenegildo havia sido morto por ordem de seu pai.
Nos últimos anos de sua vida o rei visigodo aconselhou bem seu outro filho, Recaredo, que seria seu sucessor no trono. O novo rei, aconselhado por Leandro, convocou o Concílio III de Toledo, no qual rejeitou a heresia ariana e abraçou a fé católica.
Devemos a São Leandro não apenas a conversão do rei, mas também por ter contribuído para ressurgir a vida cristã por todos os confins da Península: fundaram-se mosteiros, estabeleceram-se paróquias pelos povoados e cidades, novos Concílios de Toledo deram sábias legislações em matérias religiosas e civis.
Diz-se que Leandro foi um verdadeiro estadista e um grande santo. Ao mesmo tempo em que desenvolvia esse trabalho como homem de Estado, nunca esquecia que, como bispo, seu ministério lhe exigia uma profunda vida religiosa e uma dedicação pastoral intensa a seu povo. Pregava sermões, escrevia tratados teológicos, dedicava longos momentos à oração e à penitência e jejum.
Quando idoso sofreu muitas enfermidades, sendo a gota a doença que mais o afligiu. Tudo, porém, suportava com paciência. Morreu em Sevilha, por volta do ano 600. 
*SÃO LEANDRO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
Todos nós temos qualidades e dons. São Leandro tinha qualidades políticas e pastorais e as usou para favorecer a evangelização do seu povo. Lutou tenazmente contra as heresias de sua época, mas nunca perdeu a docilidade no trato com as pessoas. Nós também somos convidados a descobrir quais são os dons e carismas que Deus nos concede para lutar pela melhoria da sociedade e da vida das pessoas. Vivendo em união com Deus e com nossos irmãos, fazemos nosso caminho de santidade.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS PRIMEIRO DOMINGO DA QUARESMA - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
PRIMEIRO DOMINGO DA QUARESMA


Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!



Neste Primeiro Domingo da Quaresma, em comunhão com a Igreja, iniciamos um caminho batismal. A Quaresma tem caráter essencialmente batismal, sobre o qual se fundamenta o caráter penitencial. A Quaresma é tempo de vivência profunda do mistério da morte e da ressurreição de Cristo. Uma experiência que acontece na comunidade de fé.

Neste domingo, com Jesus, somos conduzidos pelo Espírito ao deserto. A Quaresma, tempo especial de reflexão e conversão, é uma ocasião privilegiada para rever nosso modo de agir, tomar novas decisões, promover mudanças significativas. Nesta Campanha da Fraternidade a Igreja nos convida a dirigir esse processo de conversão para a defesa da vida, a criação que Deus criou com sabedoria. Somos chamados a contemplar e proteger a vida, também como forma concreta de louvar e servir a Deus, a partir da “FRATERNIDADE E VIDA: DOM E COMPROMISSO”. “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

Conduzidos pelo Espírito de Deus, celebramos em louvor daquele que venceu as tentações. Em comunhão com Jesus, vamos nos alimentar com o pão da Palavra e da Eucaristia, para também nós podermos superar toda tentação e obstáculos em nossa caminhada. 

A história humana se move entre o projeto de Deus e o poder do mal. Fortalecidos pela palavra de Deus, podemos vencer, a exemplo de Jesus, as forças que geram opressão e morte no mundo.

A humanidade continua a pecar contra a vida da criação, obra de Deus, negociando-a. As tentações de cada dia nos afastam do projeto de Jesus. Há o contraste entre Adão, desobediente a Deus e responsável pelo pecado, e Cristo, obediente a Deus e responsável pela graça.
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Como o Filho de Deus, somos tentados, a todo instante, a nos desviarmos do projeto de Deus e a trilharmos nosso projeto pessoal, segundo nossos interesses, e a fazermos uso ou nos servirmos da vida da criação em vista do lucro (de nosso bem-estar descabível). Basta lembrarmos as inúmeras denúncias da imprensa sobre alguns dos pecados que se tornaram públicos: escândalos com desvio de verbas, mensalões, homicídios, devastações da obra maravilhosa do Criador! Eles manifestam a ganância do ser humano e sua pouca preocupação com o destino de seu próximo e com o cuidado da vida.

A Palavra de Deus (deste domingo), não nos condena por nossos pecados, mas nos alerta para o triste fim a que eles nos levam: desarmonia comigo mesmo, com a vida humana, com os outros e com Deus, ou seja, a morte.
Gosto de pensar que o problema não é o pecado, o problema também,
não é a tentação, pois ela existe; e nem mesmo o mal parece ser o problema. O problema consiste em ceder ao pecado, à tentação e ao mal.

Quanto mais públicos, mais vulneráveis nos tornaram ao pecado, à tentação e ao mal. Somos tentados a ceder ao poder sobre os outros; à inveja dos outros (por conta disso machucamos, maltratamos e surramos os outros com nossa língua felina e nossa incapacidade de perdoar - um padre que não consegue perdoar estaria habilitado a dispensar a absolvição?) e à desenfreada busca de prestígio (necessitamos de elogios e precisamos aparecer sempre mais do que os outros), escondendo nossos limites atrás dos limites dos outros. Isso me parece abominável e profundamente contraditório à proposta do Primeiro Domingo da Quaresma, que nos conclama a uma profunda e verdadeira conversão ao BEM! Só quem é bom sabe o quanto é maravilhoso ser BOM! 

Desejando a todos uma Quaresma muito abençoada, com ternura e gratidão, nosso abraço amigo,

Pe. Gilberto Kasper
(Ler Gn 2,7-9; 3,1-7; Sl 50(51); Rm 5,12-19 e Mt 4,1-11).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Março de 2020, pp. 15-19 e Roteiros Homiléticos da CNBB da Quaresma (Março de 2020), pp. 15-21.


São Porfirio de Gaza

DEIXAR QUE OS IRMÃOS NOS AJUDEM

Não só devemos deixar que o irmão nos ajude, mas, na vida de comunhão, devemos saber a hora de pedir ajuda e colocar em comum com os irmãos as nossas necessidades. Essa ajuda pode ser uma orientação, uma preocupação partilhada, uma assistência espiritual, ou mesmo uma ajuda material.Isso requer muita humildade. Eliminemos de nossa vida as palavras arrogância e autossuficiência. Um cristão deve ser protagonista, empreendedor, deve ter iniciativa, criatividade. Porém, na base de suas ações, está a humildade.Deixar que o irmão nos ajude é fazer juntos, é ação em grupo, é ser comunidade.Deixar que o irmão nos ajude é querer ir mais longe, é poder alcançar a meta, é viver o amor ao irmão também de maneira inversa, isto é, deixando-se ajudar na necessidade.É enfim, viver o amor mútuo em todas as suas nuances.

Apolonio Carvalho 

Bom dia. Bom início de quaresma!

Apolônio de Carvalho

DEIXAR QUE OS IRMÃOS NOS AJUDEM

Não só devemos deixar que o irmão nos ajude, mas, na vida de comunhão, devemos saber a hora de pedir ajuda e colocar em comum com os irmãos as nossas necessidades. Essa ajuda pode ser uma orientação, uma preocupação partilhada, uma assistência espiritual, ou mesmo uma ajuda material.Isso requer muita humildade. Eliminemos de nossa vida as palavras arrogância e autossuficiência. Um cristão deve ser protagonista, empreendedor, deve ter iniciativa, criatividade. Porém, na base de suas ações, está a humildade.Deixar que o irmão nos ajude é fazer juntos, é ação em grupo, é ser comunidade.Deixar que o irmão nos ajude é querer ir mais longe, é poder alcançar a meta, é viver o amor ao irmão também de maneira inversa, isto é, deixando-se ajudar na necessidade.É enfim, viver o amor mútuo em todas as suas nuances.

Apolonio Carvalho 

Bom dia. Bom início de quaresma!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

São Cesário Nazianzo

*SANTO DO DIA*

*SÃO CESÁRIO DE NAZIANZO*
O santo de hoje era irmão de São Gregório. Foi médico da corte imperial, sob o reinado de Juliano, que o tentou inutilmente convertê-lo ao paganismo. Cesário foi um catecúmeno durante grande parte da sua vida e só recebeu o batismo depois de sobreviver milagrosamente de um terremoto em Nicéia. Alguns detalhes de sua vida nos são conhecidos através da oração fúnebre composta por Gregório.
O nome Cesário, de origem latina, significa grande, honrado. Nasceu em 330 e viveu grande parte da vida em Alexandria, onde estudou geometria, astronomia e medicina. O ofício de médico o levou a corte imperial de Constantinopla. Como médico imperial, Cesário foi tentado várias vezes a abandonar o cristianismo e assumir a vida pagã.
Mas depois do episódio do terremoto, onde teve sua vida salva pela graça de Deus, Cesário deixou a medicina e passou a dedicar tempo para a salvação das pessoas. Recebeu o batismo, viveu vida de penitente, mas faleceu jovem, em 369.
Em seu testamento deixou o desejo expresso de doar sua riqueza aos pobres. Em tudo serviu a Deus e soube amar Jesus Cristo mesmo em situações adversas. 
*SÃO CESÁRIO DE NAZIANZO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
Às vezes, imaginamos os santos como homens extraordinários e especiais. São Cesário nos mostra que a vida dos santos não possui nada de especial, a não ser seu grande amor radical ao Cristo. Todos nós somos vocacionados à santidade, e buscar Jesus Cristo de maneira incondicional é dever de todo cristão.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

São Sérgio de Cesaréa

*SANTO DO DIA*

*SÃO SÉRGIO DE CESARÉIA, MÁRTIR*
Existem vários santos com o nome de Sérgio. Hoje celebramos aquele que foi martirizado em Cesaréia da Capadócia, no tempo do imperador Diocleciano. São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor.
Por ocasião das festas em honra a Júpiter, Saprício, governador da Armênia e da Capadócia, mandou reunir os cristãos no templo dedicado a Júpiter. Obrigou-os a prestar culto ao deus pagão. Movido pelo Espírito Santo para ir à Cesaréia, lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, considerado como o maior dos deuses entre os pagãos.
Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.
Sérgio, o venerado eremita, reprovou com veemência o culto ao ídolo, proclamando a todos que somente o Deus vivo e verdadeiro, Jesus Cristo, o Deus dos cristãos, era digno de todo louvor e adoração.
Foi, então, conduzido perante o governador que o condenou a morte. São Sérgio foi imediatamente decapitado. Os cristãos recolheram seu corpo e uma piedosa senhora sepultou-o em sua própria casa.
*SÃO SÉRGIO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
O mártir São Sérgio soube reconhecer a presença de Jesus Cristo na sua vida a ponto de entregá-la por ele. Levou vida de oração e união com Deus e com seus irmãos cristãos. Para nós, cristãos do século XXI, fica o exemplo de amor e santidade de São Sérgio, que nos inspira para continuar acreditando no amor de Deus e na construção de seu Reino de justiça e paz.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

São Policarpo

DEIXAR QUE O AMOR NOS GUIE

Na homilia do dia 18 de fevereiro, o Papa Francisco comenta o Evangelho e diz que um coração "ideologizado" é um coração endurecido, que não se deixa guiar pela compaixão de Deus.Hoje, podemos estar mais vigilantes no amor e sermos mais compassivos do que "ideológicos". Deixar-nos guiar pelo amor, viver o amor recíproco, colocando-o acima das ideias, das posições políticas, das opiniões pessoais.O amor compaixão, o amor misericórdia, o amor concórdia, podem salvar o mundo.No juízo final, no nosso encontro definitivo com Deus, seremos julgados pelo amor, pela compaixão que praticamos, como afirma Papa Francisco em sua homilia, e não pelas nossas ideologias.Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, no cárcere e fostes me ver, era peregrino e me acolhestes. (Cf. Mt 25,35-40)Este é o amor que podemos deixar que nos guie, pois ele nos dá as respostas exatas do nosso exame final.

Apolonio Carvalho 

Bom domingo, dia do Senhor!

Apolônio de Carvalho

DEIXAR QUE O AMOR NOS GUIE

Na homilia do dia 18 de fevereiro, o Papa Francisco comenta o Evangelho e diz que um coração "ideologizado" é um coração endurecido, que não se deixa guiar pela compaixão de Deus.Hoje, podemos estar mais vigilantes no amor e sermos mais compassivos do que "ideológicos". Deixar-nos guiar pelo amor, viver o amor recíproco, colocando-o acima das ideias, das posições políticas, das opiniões pessoais.O amor compaixão, o amor misericórdia, o amor concórdia, podem salvar o mundo.No juízo final, no nosso encontro definitivo com Deus, seremos julgados pelo amor, pela compaixão que praticamos, como afirma Papa Francisco em sua homilia, e não pelas nossas ideologias.Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, no cárcere e fostes me ver, era peregrino e me acolhestes. (Cf. Mt 25,35-40)Este é o amor que podemos deixar que nos guie, pois ele nos dá as respostas exatas do nosso exame final.

Apolonio Carvalho 

Bom domingo, dia do Senhor!

sábado, 22 de fevereiro de 2020

São Pedro Damião

*SANTO DO DIA*

*SÃO PEDRO DAMIÃO, BISPO E DOUTOR DA IGREJA*
O Santo deste dia é venerado como Doutor da Igreja, já que, pela doutrina e amor a Igreja, testemunhou sua vida de santidade.
São Pedro Damião nasceu em Ravena em 1007. Teve uma infância sofrida devido à morte dos pais. Mais tarde foi acolhido pelo irmão mais velho até entrar na vida religiosa pela Ordem Camaldulense. São Pedro Damião lutou para reformar a vida religiosa, lutando contra a venda dos privilégios eclesiásticos e contra o concubinato.
Pedro Damião dirigiu e fundou um grupo de mosteiros que seguiam, com certas variações, a reforma camaldulense. Trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de consagração total a Deus, na solidão e penitência.
A partir de 1046 foi levado a trabalhar para a santificação de toda a Igreja de Cristo e começou a se tornar grande sua fama de santidade.
Foi ordenado bispo e cardeal de Óstia, perto de Roma, de onde auxiliou muitos papas. Foi legado do Pontífice Gregório VII, visitador dos mosteiros, escritor, conselheiro, libertando a Igreja de seus vínculos temporais. Sua extensa obra teológica fez o Papa Leão XII reconhecê-lo com o título de doutor da Igreja. 
*SÃO PEDRO DAMIÃO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!* 

*Reflexão*
São Pedro Damião nos ensinou a amar a Igreja de Jesus e ensinar as verdades do Evangelho. Nunca aceitou a corrupção e propôs reformas profundas para a vida religiosa. Que este exemplo de vida conduza-nos também para uma vida de honestidade e luta pela transformação da sociedade, denunciando toda corrupção e injustiça que possa ferir a dignidade humana.

Apolônio de Carvalho

O AMOR REFORÇA A NOSSA FÉ

"Por enquanto, permanecem a fé, a esperança e o amor. Mas o maior destes é o amor." (Cf. 1Cor 13,13)Deus não precisa da fé e da esperança, mas Deus é amor. Por esse motivo o amor é maior do que a fé e a esperança. Também porque o amor é a única dentre essas três virtudes, que levaremos ao Paraíso. Isto significa que continuaremos a vivê-la mesmo depois da morte. De fato, o amor é a lei do Paraíso, é a vontade de Deus que pode ser vivida aqui na terra como é vivida no céu.A caridade é considerada a mãe de todas as virtudes, portanto, também da fé e da esperança. Por essa razão, quando a vivemos, reforçamos a nossa fé.

Apolonio Carvalho 

Bom dia. Feliz sábado de carnaval!  Sede sóbrios e vigilantes...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

SÃO FRANCISCO MARTO E SANTA JACINTA - 20 DE FEVEREIRO


Santo Francisco e Santa Jacinta - irmãos videntes de Fátima

Santo Francisco e Santa Jacinta, receberam as mensagens de Nossa Senhora de Fátima e souberam viver suas dores
No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na “Loca do Cabeço” e, depois, na “Cova da Iria”. A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.
O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência… Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: “Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve”. Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: “Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu”.
Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória. No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do ‘Altar do Mundo’ beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.
Papa Francisco canonizou os dois pastorinhos no dia 13 de Maio, durante a sua visita a Portugal por ocasião das comemorações do Jubileu de 100 anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Santo Francisco e Santa Jacinta, rogai por nós!


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

São Conrado De Placência

*SANTO DO DIA*

*SÃO CONRADO DE PLACÊNCIA*

São Conrado de Placência, era casado e vivia na cidade de Placência, na Itália. Certo dia, em que estava caçando lebres e faisões, causou um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em seguida ele fugiu para escapar à justiça. Ao saber que um inocente fora condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado gastar todo seu dinheiro e ele acabou ficando pobre.
Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.
Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.
Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência.  
*SÃO CONRADO DE PLACÊNCIA.*

*Reflexão*
São Conrado foi um homem decidido e profundamente marcado pelas ações radicais. Seu temperamento forte levou-o a abandonar a família, os bens e sua terra natal, para dedicar-se à oração e a contemplação dos mistérios de Deus. Tornou-se um místico. O exemplo de são Conrado convida-nos a buscar Deus de todas as maneiras. O desapego das coisas passageiras facilita o diálogo com o Pai e abre nosso coração para a caridade fraterna com o próximo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

São Simeão Bispo

APOIAR QUEM ESTÁ EM DIFICULDADE

Muitas pessoas necessitam de um encorajamento para enfrentar e resolver seus problemas. Podemos demonstrar que estamos juntos, que nos interessa o seu bem e o seu sucesso. Às vezes basta uma palavra de apoio para dar coragem a quem se encontra sem estímulo para enfrentar as dificuldades. Palavras positivas, afirmar que tudo se resolverá, prometer estar unidos em pensamentos e em orações pode dar segurança a quem está indeciso.São muitas as ocasiões em que podemos ajudar com um incentivo. Demonstrar a nossa fé na Providência Divina pode ser o maior apoio que podemos dar a quem se encontra em dificuldade. Significa testemunhar com fatos a nossa confiança em Quem conhece todas as nossas necessidades, em Quem afirma que até os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados e nada foge aos cuidados do seu infinito amor.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SÉTIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SÉTIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!


            Em Jesus, o Pai nos oferece sua compaixão, dando-nos seu perdão, a força da reconciliação que nos leva ao amor incondicional e guia-nos no caminho da concórdia e da justiça.
            Neste Sétimo Domingo do Tempo Comum, a primeira leitura ajuda a iluminar o evangelho proclamado. O Levítico nos fala da necessidade de sermos santos, porque Deus á santo. A santidade que Deus exige de nós, não se reduz a práticas externas da religião, mas ao amor sem limites. Pela Aliança, os israelitas são de Deus. Pelo Batismo, os cristãos são de Deus. Aqueles que formam o “povo de Deus” não podem desonrar esse nome, mas assemelhar-se a ele que é amor e perdão, como nos diz o livro do Êxodo 34,6-7: “O Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel, que conserva a misericórdia por mil gerações e perdoa culpas, rebeldias e pecados...” Por isso, é necessário que sejamos irrepreensíveis.
            Jesus, como filho amado do Pai, compreendendo e vivendo a pertença plena de Deus, explica e exige a santidade de seus seguidores. Portanto, não se trata de ser pretensioso querer ser santo. Antes se trata de uma exigência interna de todo batizado. O batismo nos torna seres divinizados, ou seja, candidatos à santidade. E santo é todo aquele que morrendo vê Deus como Deus é, e pronto!
            A caridade fraterna, o amor aos inimigos devem ser as características de quem segue Jesus, o Cristo. No seguimento do Senhor, não cabem ódio, vingança, egoísmo, corrupção, injustiças, violências, guerras, comércio de armas, competições, incompreensões, divisões. Entretanto, no mundo, vemos acontecer tudo isso entre nações, grupos, pessoas. Até entre igrejas e dentro das igrejas existem diversos tipos de inimizades, competições, exploração de pobres e pequenos. Muitos de nós agimos como se fôssemos deuses diante de nosso próximo. Rezamos ingenuamente sem pensar nas conseqüências: “perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve” (Lc 11,4). Coitados de nós, se Deus ouvisse esse pedido da Oração do Pai Nosso que tanto rezamos com os lábios, mas não com o coração! Rezar o que não se deseja realmente é mera hipocrisia!
            O sinal de que somos seguidores de Cristo crucificado e ressuscitado é o amor sem medidas.
            “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,34-35).
            A medida de nosso amor para com o próximo é, pois, o amor que Cristo tem por nós, a ponto de entregar sua vida. Mais ainda, a medida é o amor que o Pai tem por Cristo: “Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo” (Jo 15,9). O amor ao próximo está indissoluvelmente ligado ao preceito do amor a Deus.
            Realizamos nossa vocação de sermos semelhantes ao nosso Deus, quando amamos todas as pessoas com o amor gratuito de Deus, sem busca de retribuição. Por esta razão, nosso empenho maior é amar os pobres, os estranhos, os diferentes e, o mais difícil, amar os inimigos.
            Como santuário de Deus, habitação do Espírito, rompendo com ressentimentos, diferenças e preconceitos, a assembléia litúrgica torna-se sacramento do amor de Deus entre nós.
            Num mundo de discriminação, ódio e violência, a mesa da ceia eucarística sinaliza profeticamente a reconciliação e a comunhão universal. Nela recebemos o Espírito de santidade que, com Cristo, nos faz perfeita oferenda ao Pai, vida doada incondicionalmente para a salvação do mundo, cujo penhor recebemos neste sacramento.
            O pão partido e partilhado, participando na igualdade de irmãos, nos mantém no caminho da santidade e cultiva, em nós, a atitude fundamental de discípulos daquele que, na cruz, chegou à radicalidade do amor sem limites.
            Depois de comungarmos a Palavra deste Sétimo Domingo do Tempo Comum é impossível guardar no coração alguma forma de rancor, ingratidão, incapacidade de perdão em relação a quem quer que seja. Não percamos tempo. Se tivermos guardado nos porões de nossa intimidade qualquer sentimento que não coincida com o amor gratuito, corramos ao encontro de quem “desamamos” e celebremos a reconciliação. Só assim teremos de volta a paz que o pecado nos rouba. Só assim poderemos dizer que realmente somos cristãos e dignos deste nome. Mágoa, insensibilidade com as fraquezas dos outros e indiferença com quem sofre, não combinam com um cristão que se alimenta do Cristo Sacramentado. Ou nos tornamos o sacrário do Senhor, ou estaremos vazios dele, o que seria desastroso. Não canso de dizer, que o mais nobre e lindo no cristão é esforçar-se que sejamos Anjos uns para os outros!
            Sejam sempre e muito abençoados. Com ternura e gratidão, o abraço,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Lv 19,1-2.17-18; Sl 102(103); 1 Cor 3,16-23 e Mt 5,38-48).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Fevereiro de 2020, pp. 81-83 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum (Fevereiro de 2020), pp. 75-79.


Apolônio de Carvalho

APOIAR QUEM ESTÁ EM DIFICULDADE

Muitas pessoas necessitam de um encorajamento para enfrentar e resolver seus problemas. Podemos demonstrar que estamos juntos, que nos interessa o seu bem e o seu sucesso. Às vezes basta uma palavra de apoio para dar coragem a quem se encontra sem estímulo para enfrentar as dificuldades. Palavras positivas, afirmar que tudo se resolverá, prometer estar unidos em pensamentos e em orações pode dar segurança a quem está indeciso.São muitas as ocasiões em que podemos ajudar com um incentivo. Demonstrar a nossa fé na Providência Divina pode ser o maior apoio que podemos dar a quem se encontra em dificuldade. Significa testemunhar com fatos a nossa confiança em Quem conhece todas as nossas necessidades, em Quem afirma que até os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados e nada foge aos cuidados do seu infinito amor.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Santo Jovita e São Faustino

*SANTO DO DIA*

*SANTO JOVITA, PRESBÍTERO E SÃO FAUSTINO, DIÁCONO, MÁRTIRES*
Estes dois irmãos nasceram na Lombardia. Receberam o batismo quando eram ainda pequenos e tornaram-se defensores dos valores cristãos. Faustino foi ordenado presbítero e Jovita tornou-se diácono da Igreja.
A ordenação confere aos irmãos ainda mais amor ao nome de Cristo e responsabilidade pelos outros irmãos da comunidade cristã.
A bondade de Faustino e Jovita começa a atrair muitas pessoas para ouvir as maravilhas do amor de Jesus. Muitos pagãos, atraídos pelos ensinamentos destes dois jovens, destroem seus ídolos religiosos e pedem o batismo cristão.
Entretanto, a perseguição do Império Romano chega até os irmãos Faustino e Jovita. São acusados de incitar o povo contra o Império e de não adorar o Imperador e seus deuses. Por causa deles os templos imperiais esvaziam-se e os deuses são abandonados.
Os relatos sobre estes santos nos dizem que foram convidados a adorar o deus-sol num templo romano. Conduzidos ao local da adoração com promessas de riquezas e cargos públicos, os dois irmãos puseram-se a rezar ao Deus Único e Verdadeiro.
A estátua do deus-sol, cujo brilho dourado ofuscava os olhos daqueles que a contemplavam, tornou-se escura e fria com a oração de Faustino e Jovita. Os chefes religiosos, ao tocar no ídolo, perceberam que o ouro tinha se convertido em cinzas.
Revoltados com os irmãos os levaram para uma jaula com quatro leões. As feras, porém, pareciam cordeiros mansos diante dos jovens cristãos. Diante destes fatos miraculosos, e com medo de que a fama de santidade dos irmãos se espalhasse, o governador romano da Lombardia mandou cortar-lhes a cabeça. Era o ano de 122. 
*SANTO JOVITA E SÃO FAUSTINO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*
*Reflexão* 

Ouvir o relato da vida dos santos Faustino e Jovita leva-nos a pensar sobre nossa própria vida. Estes santos foram homens de oração e de ação missionária. O ideal de vida era o amor a Jesus Cristo e por isso eles não tiveram medo de entregar seu sangue para o fortalecimento da Igreja. Esta mesma fidelidade Deus pede de cada um de nós. Sejamos realmente missionários de Cristo, levando a mensagem do evangelho àqueles que estão mais afastados de Deus e da Igreja.

Santo Onésimo

*SANTO DO DIA*

*SANTO ONÉSIMO, BISPO E MÁRTIR*
O Santo que hoje nos ajuda na edificação de nossa vida chama-se Onésimo. Era um escravo dos homens e tornou-se um servo de Deus. A santidade de Onésimo está descrita nas páginas da Bíblia, pelo testemunho de São Paulo.
Santo Onésimo era escravo do rico Filêmon, e antes de conhecer Jesus fugiu da casa do seu senhor até encontrar-se em Roma com São Paulo, que estava preso, e São Paulo o evangelizou. Filêmon, sua esposa e filho, em certa ocasião foram atingidos por Jesus através de São Paulo. Ao enviar Onésimo, já convertido ao cristianismo, de volta para casa, São Paulo escreveu:
"De bom grado o teria conservado comigo, a fim de que ele me sirva em teu lugar na prisão, onde estou por causa do Evangelho; entretanto, nada quis fazer sem o teu consentimento, para que tal benefício não tenha ares de forçado, mas o provenha de tua livre vontade. Portanto, se me consideras teu irmão na fé, recebe-o como a mim próprio" ( Filêmon, capítulos 18 e 19 ).
Santo Onésimo permaneceu no trabalho com São Paulo até ser sagrado bispo em Éfeso. Sofreu o martírio por apedrejamento em 109. São Onésimo foi um grande testemunho da ressurreição de Cristo.
*SANTO ONÉSIMO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
A vida de Santo Onésimo testemunha o amor de Deus pelos pequenos e fracos. Este santo era um escravo e sua condição social não o impediu de buscar a verdade de Jesus Cristo. Muitas vezes esquecemos que Jesus escolheu os pequenos e fracos para estar com ele e privilegiamos somente aqueles que nos podem oferecer vantagens em troca de nossos serviços. Reencontrar o amor de Deus no serviço aos mais pobres e abandonados nos aproxima ainda mais do coração misericordioso do Pai.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Apolônio de Carvalho

AS NOSSAS FRAGILIDADES PODEM SE TORNAR A NOSSA FORÇA

A frase de hoje parece contraditória à primeira vista, mas é um paradoxo de fácil compreensão: é justamente nas nossas fragilidades que Deus age e revela a sua força.Deus não se manifesta onde há arrogância e autoconfiança exagerada, porque ali não há lugar para Ele. Deus se manifesta onde há humildade e a consciência de que somos frágeis.Com esta compreensão podemos viver a frase de hoje, pois Deus é tudo e nós somos nada, mas Nele nós temos força; Nele, a nossa fraqueza se torna a nossa força.Se pedirmos a Deus o dom da fé, a sua graça nos bastará e poderemos entregar em suas mãos toda a nossa vida, principalmente as nossas fragilidades. Poderemos repetir com o apóstolo Paulo: "Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte." (2Cor 12,10)

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

Apolônio de Carvalho

AS NOSSAS FRAGILIDADES PODEM SE TORNAR A NOSSA FORÇA

A frase de hoje parece contraditória à primeira vista, mas é um paradoxo de fácil compreensão: é justamente nas nossas fragilidades que Deus age e revela a sua força.Deus não se manifesta onde há arrogância e autoconfiança exagerada, porque ali não há lugar para Ele. Deus se manifesta onde há humildade e a consciência de que somos frágeis.Com esta compreensão podemos viver a frase de hoje, pois Deus é tudo e nós somos nada, mas Nele nós temos força; Nele, a nossa fraqueza se torna a nossa força.Se pedirmos a Deus o dom da fé, a sua graça nos bastará e poderemos entregar em suas mãos toda a nossa vida, principalmente as nossas fragilidades. Poderemos repetir com o apóstolo Paulo: "Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte." (2Cor 12,10)

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

São Cirilo

*SANTO DO DIA*

*SANTA CATARINA DE RICCI*
A Santa de hoje pertencia a nobre família Ricci da Itália, onde nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de Alexandria. Ainda pequena, com apenas 6 anos, fez uma experiência num convento e passou a chamar-se Catarina. Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para casa, mas não perdeu a disciplina e o desejo da vida consagrada.
Teve possibilidades de casamento, mas a vida consagrada pulsava no seu coração. Com a idade de 14 anos, Catarina procurou de novo a vida religiosa e entrou num mosteiro Dominicano. No convento Catarina viveu a pura alegria, o sofrimento, humildade e desejo profundo de imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era Jesus Crucificado. Contemplava de tal forma sua paixão e morte que alcançou a graça de comungar misticamente com seus sofrimentos.
Os dons místicos de Santa Catarina não eram motivo de orgulho. Sua vida comunitária era tão encarnada no Evangelho que chegou a ser no convento mestra de noviças e superiora por mais de quarenta anos.
Mulher santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci era amiga de santos homens, entre eles os papas Marcelo II, Clemente VIII e Leão XI. Também manteve correspondências com São Felipe Néri e São Carlos Borromeu. Era grande conselheira espiritual.
Foi fecunda escritora. Recomendava o domínio de si, a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir à graça da alegria e paz. Santa Catarina de Ricci recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de Cristo, também a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono aos braços do Pai e sua Vontade. Morreu em 1590. Foi beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Bento XIV. 
*SANTA CATARINA DE RICCI, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
Santa Catarina de Ricci soube desde cedo que sua vida seria dedicada a Cristo. Não temeu esta vocação, ao contrário, buscou vivenciá-la da melhor maneira. Foi agraciada com dons místicos, mas nunca se orgulhou deles. Antes, usava todo seu amor em favor daqueles que a procuravam buscando uma palavra de tranquilidade.

Santa Catarina de Ricci

*SANTO DO DIA*

*SANTA CATARINA DE RICCI*
A Santa de hoje pertencia a nobre família Ricci da Itália, onde nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de Alexandria. Ainda pequena, com apenas 6 anos, fez uma experiência num convento e passou a chamar-se Catarina. Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para casa, mas não perdeu a disciplina e o desejo da vida consagrada.
Teve possibilidades de casamento, mas a vida consagrada pulsava no seu coração. Com a idade de 14 anos, Catarina procurou de novo a vida religiosa e entrou num mosteiro Dominicano. No convento Catarina viveu a pura alegria, o sofrimento, humildade e desejo profundo de imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era Jesus Crucificado. Contemplava de tal forma sua paixão e morte que alcançou a graça de comungar misticamente com seus sofrimentos.
Os dons místicos de Santa Catarina não eram motivo de orgulho. Sua vida comunitária era tão encarnada no Evangelho que chegou a ser no convento mestra de noviças e superiora por mais de quarenta anos.
Mulher santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci era amiga de santos homens, entre eles os papas Marcelo II, Clemente VIII e Leão XI. Também manteve correspondências com São Felipe Néri e São Carlos Borromeu. Era grande conselheira espiritual.
Foi fecunda escritora. Recomendava o domínio de si, a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir à graça da alegria e paz. Santa Catarina de Ricci recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de Cristo, também a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono aos braços do Pai e sua Vontade. Morreu em 1590. Foi beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Bento XIV. 
*SANTA CATARINA DE RICCI, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*Reflexão*
Santa Catarina de Ricci soube desde cedo que sua vida seria dedicada a Cristo. Não temeu esta vocação, ao contrário, buscou vivenciá-la da melhor maneira. Foi agraciada com dons místicos, mas nunca se orgulhou deles. Antes, usava todo seu amor em favor daqueles que a procuravam buscando uma palavra de tranquilidade.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Apolônio de Carvalho

DIRIGIR-SE A DEUS COM CONFIDÊNCIA

Deus conhece o nosso coração, os nossos pensamentos e intenções. Ele penetra em nosso íntimo mais do que o sangue em nossas veias, mais do que a nossa própria consciência.Portanto, a Deus podemos nos dirigir com franqueza, com confidência, com a certeza de que estamos falando com quem nos conhece no mais profundo do nosso ser.Ele quer nos ouvir, mesmo sabendo o que vamos dizer; Ele quer nos conhecer a partir de nós mesmos.Nesse relacionamento entre Criador e criatura, entre Pai e filho ou filha, nós nos reconhecemos Nele.E, de confidência em confidência, o Seu poder se revela sobre a nossa fraqueza, a Sua sabedoria sobre a nossa insensatez, a Sua grandeza sobre a nossa pequenez.Dirigir-se a Deus com confidência e pedir-lhe o dom da fé.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SEXTO DOMINGO DO TEMPO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SEXTO DOMINGO DO TEMPO COMUM

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
“Os olhos do Senhor estão voltados para os que o temem.
Ele conhece todas as obras do homem” (Eclo 15,20).

            No Sexto Domingo do Tempo Comum a Palavra de Deus nos ilumina sobre a relação de Jesus e a lei. Sua missão não é abolir nem facilitar, mas libertar do formalismo e do fundamentalismo. Para Jesus, não basta a observância externa apenas para “ir para o céu” após a morte. Jesus exige radicalidade. A Palavra de Deus deve atingir até o mais profundo do ser humano. É uma procura amorosa da vontade original de Deus que ultrapassa a simples letra da lei. É necessário ver e ouvir por “trás das palavras”, encontrando-se pessoalmente com o Espírito da Lei.
            Para o cristão ser justo, conforme a exigência de Jesus, não basta observar preceitos, cumprir mandamentos, é necessário viver e realizar o bem proposto por Deus em sua Palavra. A letra da lei mata, mas o Espírito vivifica. Conforme o Salmo 119 (118), a lei é uma luz, um caminho, razão de viver e se sentir interiormente como povo escolhido de Deus. A lei foi dada para podermos viver e testemunhar o bem que Deus propõe.
            Jesus nos alerta que podemos observar a lei em outro espírito, que não seja o Espírito de Deus. O espírito que motivava os fariseus da época se afastava do projeto do Pai, porque não beneficiava os pobres e pequeninos. Não era espírito de Deus, mas um negócio com Deus, troca, barganha. Os fariseus tornaram-se donos da lei e ela passou a ser instrumento de dominação econômica, política e religiosa sobre os demais: “Amarram pesados fardos e impõem-nos aos ombros dos irmãos, ao passo que eles mesmos se negam a movê-los com o dedo” (cf. Mt 23,4) Jesus, então, deseja tirar a lei das mãos de quem oprime em nome de sua observância e devolvê-la a Deus. O que Deus deseja é a justiça, seu plano amoroso. Procurar a justiça verdadeira é olhar a vida com amor radical. Então os mandamentos de Deus significarão muito mais do que a letra diz, e nos levarão à perfeição de filhas e filhos de Deus.
            Cumprir toda justiça é a justiça que inclui lei e profetas. O essencial da lei é a prática da justiça e da misericórdia que ultrapassam a observância legalista. Jesus toma alguns exemplos para deixar claro até onde devem ir a justiça e a misericórdia. Vai até a raiz e mostra que o objetivo da lei é a defesa da vida. Não basta “não matar”, é necessário construir uma sociedade humana, fraterna e solidária, na qual a vida plena seja para todos. A lei é “não cometer adultério”, mas não; é preciso eliminar o desejo de posse sobre a mulher, extinguir todo machismo e todos os privilégios do homem, raiz de toda opressão presente nas relações humanas. O bem-querer é a proposta de Deus. Nossa resposta é um amor verdadeiro, com raiz na totalidade da pessoa, o qual se insere na fonte do amor que é o próprio Deus. Não basta “não jurar em falso”; temos que promover a convivência fundamental na verdade, na integridade, na honestidade, na ética.
            O que a Palavra de Deus exige hoje de nós é cortar o mal pela raiz. Jesus não nos prescreve apenas normas, mas uma proposta evangélica nova que batize, lave até nosso inconsciente, nossa consciência profunda, e faça da vida um contínuo ato de discernimento, de busca de sentido de nosso ser, de nosso viver, do nosso agir. A primeira leitura nos convida, a cada momento, a tomar uma posição diante da LEI, o projeto de Deus.
            Somos convidados a uma profunda conversão em todas as dimensões de nossas relações humanas. Na dimensão familiar, evitando acepções e discriminações. Na dimensão política não poucas vezes a lei é aplicada com maior rigor aos adversários políticos e relaxada aos correligionários, o que é profundamente injusto. A lei deveria ser aplicada de igual modo a todos, já que todos deveriam ser tratados com igual cidadania. Na dimensão social o jogo de interesses determina a lei, quando não a “Cultura do Descartável”. Quantas pessoas conhecemos, que só sobrevivem à custa do dinheiro, do prestígio, do poder, da ganância e da avareza? Na dimensão religiosa também carecemos de séria conversão pastoral. Nossas normas pastorais nem sempre são acolhedoras; mais espantam do que acolhem os filhos da Igreja. Não se trata de “banalizar” a pastoral, mas também não dificultar a vida dos que nos buscam sendo-lhes um peso sobre os ombros. As secretarias paroquiais geralmente só dão expediente em horário comercial, quando as pessoas trabalham. Se a Igreja é Mãe, seus filhos deveriam encontrá-la sem que isso prejudique sua sobrevivência. Gosto de pensar, que a Igreja deve sempre edificar e nunca dificultar a vida de seus filhos nas dimensões: pessoal, familiar, profissional e social. Muitas vezes somos mais exigentes com nossos Agentes de Pastoral, do que foram os fariseus do tempo de Jesus. Fazê-los nossos “funcionários” e exigir que deixem o convívio da família não me parece o projeto de quem diz amar seu rebanho. Como seria bom, se todos nos  propuséssemos a uma verdadeira e profunda conversão, deixando a última palavra para o amor totalmente gratuito. Se nem Deus impõe nada, apenas propõe, quem somos nós para exigências tantas vezes absurdas, que demonstram nossa incapacidade de conduzir as pessoas a Jesus Cristo livremente? Sejamos humildes e nos esforcemos por maior criatividade e, sobretudo coerência entre o que pregamos e vivemos!
            Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço amigo,
Pe. Gilberto Kasper
(Ler Eclo 15,16-21; Sl 118(119); 1 Cor 2,6-10 e Mt 5,17-37).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Fevereiro de 2020, pp. 64-67 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum (Fevereiro de 2020), pp. 70-7

Apolônio de Carvalho

ABRIR-SE AOS OUTROS COM AMOR

O desejo de amar é legítimo, mas o modo de amar deve adaptar-se à pessoa que é objeto do nosso amor. Ela deve ser amada como gostaria e não segundo o nosso conceito de amar e servir. Por exemplo, perder a própria ideia é uma forma de amar. Perder a própria ideia significa dizer a nossa opinião com desapego e sem querer impor aos outros o nosso pensamento. O silêncio pode ser útil para evitar um embate de ideias contrastantes que podem levar à discórdia. Pode ser uma forma de amor que leve o outro a refletir sobre as suas próprias palavras. Enfim, abrir-se aos outros com amor é sempre favorável, porque nos faz desfrutar da vasta diversidade que nos enriquece o entendimento e o conhecimento; faz-nos adquirir virtudes como a tolerância e a paciência e nos faz ter um coração sempre aberto ao novo.

Apolonio Carvalho 

Bom dia!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

nossa Senhora de Lourdes - 11 de fevereiro

Nossa Senhora de Lourdes

Nossa Senhora de Lourdes


Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Francisco para nos alertar sobre este chamado.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!