sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Gincana bíblica

Gincana bíblica

Apolonio de Carvalho

SER BENÉVOLO PARA COM TODOS
  Ser benévolo é tomar a iniciativa no amor, é amar a todos sem fazer distinção entre as pessoas, é amar o outro como ele gostaria de ser amado, é amar o outro como a si mesmo, é reconhecer a presença de Deus no outro apesar de suas faltas, é, enfim, saber perdoar. Quando fazemos o bem com pureza de coração, a nossa ação se une à ação de Deus e começa a fazer parte de toda a carga de energia positiva que existe no universo, surtindo efeitos inimagináveis. Ser benévolo para com todos nos faz estar sempre do lado do bem.  Não nos preocupemos se o outro merece ou não ser amado. O bem que fazemos nunca é perdido, porque Deus o recebe como feito a si.
Apolônio Carvalho.

Mês de Setembro mês da bíblia

Mês de Setembro mês da bíblia

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

São Félix e Santo Adauto-30 E 31 DE AGOSTO

São Félix e Santo Adauto

Imagem São Félix e Santo Adauto
São Félix e Santo Adauto, que estão entre os mártires mais antigos da Igreja.
Muito pouco se conhece sobre a história de São Félix e Santo Adauto, boa parte pois estes registros datam dos primeiros tempos do cristianismo, o que se tem certeza é que viveram no século IV, e morreram no ano de 303 por ordem do imperador Diocleciano.
Uma das versões mais aceitas é que São Felix era padre e foi condenado pelo imperador pagão, e quando Félix caminhava para o seu martírio foi interrompido por um estranho que espontaneamente disse ser cristão pedindo para ser sacrificado junto do padre.
Após decapitarem São Félix, em seguida decapitaram o homem com a mesma lâmina por ter desafiado o decreto do imperador. Sendo assim aquele homem foi nomeado de Adauto, que significa: adjunto, pois foi "aquele que junto de São Félix recebeu a coroa do martírio".

CARTILHA DE ORIENTAÇÃO POLÍTICA! Pe. Gilberto Kasper


CARTILHA DE ORIENTAÇÃO POLÍTICA!

Pe. Gilberto Kasper

Mestre em Teologia Moral, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Docente e Coordenador da Teologia na Faculdade de Ribeirão Preto da UNIVERSIDADE BRASIL e UNIESP S.A., Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Assessor da Pastoral da Comunicação e Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
Nem sempre conseguimos equilíbrio entre as paixões políticas ideológicas, partidárias e a abertura aos que são, pensam, militam diferentemente de nós. Ao invés de adversários políticos, ouvimos gritos de “inimigos” daqui e dali. A Cartilha de Orientação Política distribuída amplamente às Comunidades de nossa Arquidiocese de Ribeirão Preto deixa isso muito claro na página 10, principalmente quando afirma “de que Igreja Católica louva e aprecia o trabalho de quantos se dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo, a serviço dos homens [...]”. Aqui vemos sublinhado de que o Bem Comum será sempre fundamental e referência para qualquer pessoa que se apresente para integrar o mundo da política. Política não é meio de vida, não permite que homens e mulheres defendam antes do bem comum, projetos de vida pessoal, partidária, corporativista, cada um cuidando tão somente de “seu metro quadrado”.
          Esta segunda parte da Cartilha, lembra alguns trechos da mensagem vídeo do Papa Francisco aos participantes do encontro de políticos católicos em Bogotá, em dezembro de 2017. O Papa Francisco lembra a “necessidade de reabilitar a dignidade da política”, de que “precisamos de políticos que, em primeiro lugar, preservem o dom da vida em todas as suas fases e manifestações”, bem como que “devemos nos encaminhar rumo a democracias maduras, participativas, sem as chagas da corrupção [...]”. Já num dos pronunciamentos, o Papa no Peru, questiona: “Por que tantos ex-presidentes da América do Sul estão sendo presos, acusados de tanta corrupção?”
          Embora exista o esforço por manter Escolas de Fé e Política, ainda são muito tímidas as adesões para essa formação. Muitíssimos dos Agentes de Pastoral, Fiéis e nem por último, Clérigos só se deparam com as questões políticas às vésperas das eleições. A Cartilha sugere que “a formação da consciência política dos leigos não fique restrita aos períodos eleitorais. No dia a dia das comunidades cristãs se realizam palestras, fóruns com a participação de especialistas e lideranças sobre temas e realidades da vida sociopolítica, econômica, jurídica e cultural”. Somos “provocados” a perguntar-nos se realmente abrimos espaço em nossas Comunidades para que um maior número de fiéis se interesse e se comprometa com questões políticas, ou se ficamos alienados, e por isso coniventes com um cenário político desolador, como é o do momento atual?
          A Cartilha também faz referência à Lei contra a corrupção eleitoral e a Lei da “FICHA LIMPA”. “A ‘Ficha Limpa’ se originou de um projeto de lei de iniciativa popular em que a participação ativa das comunidades católicas, na coleta de assinaturas, foi fundamental”.
          A segunda parte da Cartilha trata do “Incentivo aos leigos e leigas na vida pública”. Lembra que “As eleições deste ano acontecem no contexto do Ano Nacional do Laicato”. Por meio do Documento 105 da CNBB: “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade, A Igreja sente a necessidade de maior presença do laicato católico no âmbito político, com convicções éticas e religiosas, tornando-se referência nos espaços políticos”. ”A CNBB estimula maior participação dos leigos na política, vencendo o preconceito comum de que a política é coisa suja e supérflua; ao contrário, ela é essencial para a transformação da sociedade”.
         




COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS VIGÉSIMO SEGUNDO DOMINGO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
VIGÉSIMO SEGUNDO DOMINGO COMUM
MÊS DA BÍBLIA

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!



          Neste Vigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum, com toda a Igreja no Brasil, queremos destacar e valorizar a entronização da Sagrada Escritura. Para este domingo, a Igreja no Brasil propõe o aprofundamento do Evangelho de Marcos, que continuará no mês de setembro, dedicado especialmente à Bíblia Sagrada!
          Em cada Celebração Eucarística, o Senhor nos convida para participarmos das mesas da Palavra e da Eucaristia, estreitando assim os laços que nos unem a ele e aos irmãos e irmãs. Nossa semana é marcada pelo encontro com Deus e com os irmãos, no Dia do Senhor. O domingo é o dia em que a família de Deus se reúne para escutar a Palavra e repartir o Pão consagrado, recordar a ressurreição do Senhor na esperança de ver o dia sem ocaso, quando a humanidade inteira repousar diante do Pai.
          Somos convidados a discernir o que é ensinamento da Palavra de Deus do que é tradição humana. A liturgia que agrada ao Senhor é fazer opção pelo seu projeto, que se realiza na prática da solidariedade.
          A Palavra de Deus propõe leis e normas que favorecem a vida do povo, e não o apego a detalhes insignificantes. Sejamos praticantes da Palavra de Jesus, não apenas ouvintes. Pois é necessária a preocupação com leis justas que promovam a vida, sem subestimá-la como tanto acontece em nosso tempo. Contemplamos sentenças injustas, com argumentos e silogismos que justificam até mesmo crimes incontestáveis. O que é mais importante: a vontade de Deus ou a tradição humana? Na medida em que o homem cria seu próprio deus, ao invés de reconhecer na Palavra, a loucura do amor de um Deus verdadeiramente apaixonado por sua criatura predileta, a pessoa, alimentamos a ideia de um mundo vazio, sem perspectivas, sentido e esperança! A verdadeira religião é solidariedade com os marginalizados e ruptura com as instituições injustas.
          A palavra que ouvimos na celebração deste domingo é uma palavra que liberta e que comunica vida. A escuta e o cumprimento da lei de Deus são apresentados como um caminho de vida e libertação. Jesus corrobora isso, ensinando que é o esquecimento do mandamento de Deus e o apego às tradições dos homens o que perverte o coração humano.
          Os fariseus e alguns mestres da lei se aproximaram e se reuniram em torno de Jesus, o observando. Também nós, tantas vezes e por tantos motivos, nos reunimos em torno de Jesus. De que modo observamos a prática de nossos semelhantes, discípulos de Jesus Cristo? Acaso nos consideramos fiéis cumpridores de sua palavra? Que direito isso nos dá de julgarmos as atitudes de nossos semelhantes?
          Além de criarmos nosso próprio deus, com frequência tentamos ser deus sobre a vida dos outros. Isso acontece quando julgamos, condenamos e nem por fim escondemos nossos defeitos atrás dos defeitos e limites de nossos semelhantes. Coisa feia é sentir-se no direito de julgar, de difamar, de excluir, de discriminar ou até mesmo de ser conivente com quem nos garante algum prestígio. Ainda não conseguimos viver o Evangelho que pede correção fraterna, que acredita na mudança das pessoas. Ao contrário: preferimos colar adesivos na testa dos que não nos interessam ou por pura inveja, investimos nossa incapacidade de perdoar, dificultando e destruindo a vida do próximo. Isso é notável nas relações sociais, políticas e também eclesiais. Como viver configurados com Jesus Cristo sem a capacidade de sua misericórdia e capacidade de perdoar o outro, incondicionalmente? Com facilidade espalhamos o erro dos outros, desviando os olhares dos nossos próprios, não poucas vezes bem mais graves e cabeludos. É a mesma coisa que abrir um travesseiro de penas de ganso e espalhá-las ao vento. Nunca mais conseguiremos recolher todas as penas e devolvê-las ao travesseiro. Isso me parece no mínimo diabólico!
          Longe dos seguidores e seguidoras de Jesus deve estar todo tipo de culto exterior e vazio! Ouvir e praticar é o refrão que se repete, constantemente, na liturgia deste domingo.
          Israel era um povo admirado pelas demais nações por ter um Deus tão próximo e uma lei tão justa. Nossas comunidades cristãs, por quais motivos são admiradas e respeitadas? Realizamos, através das comunidades e de outras organizações, tantas coisas importantes para os indivíduos e para a sociedade, em diversos campos como os da educação, da saúde e da assistência social? As atividades subsidiárias um dia podem não serem mais necessárias, então, o que sobrará para essas organizações? Restará sempre o tesouro mais valioso que é a Palavra de Deus, o Evangelho.
          A Palavra ouvida se faz presença na ação eucarística! Aquele que é anunciado, proclamado na Palavra, se torna presença na Eucaristia.
          Com nossos corações inundados pelo amor de nosso bom Deus e de laços estreitados com ele, pela escuta atenta de sua Palavra, nos unimos ainda mais ao participarmos da mesa do Corpo e do Sangue de nosso Senhor. Mergulhamos mais perfeitamente nessa comunhão, quando a Eucaristia, alimento da caridade, nos faz reconhecê-lo e servi-lo em nossos irmãos e irmãs.
          Não canso de renovar o esforço por ser coerente entre o que penso, falo (anuncio) e faço. Do contrário torna-se hipocrisia minha missão e discipulado. Saibamos temperar nossas relações com conversão, coerência e bom senso sempre!
          Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço sempre amigo e fiel,
Padre Gilberto Kasper
(Ler Dt 4,1-2.6-8; Sl 14(15); Tg 1,17-18.21-22.27 e Mc 7,1-8.14-15.21-23)
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Setembro de 2018, pp. 20-23 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum de Setembro de 2018, pp. 27-31.

Apolonio de Carvalho

CAMINHAR COM SEGURANÇA NO AMOR
Amar nos dá segurança. Sentir-nos amados nos dá segurança. Quem ama cuida e protege. Quem se sente amado retribui. Esse jogo de amor faz da vida um caminho onde nunca nos sentimos sós.  Um caminho trilhado em segurança e na certeza da meta, porque se nos amamos, Deus está entre nós. Não importa se somos fracos, vulneráveis, se caímos. Importa se amamos e recomeçamos sempre, porque o amor cobre tudo e vence tudo. Não importa se não nos sentimos capazes em muitos aspectos. Importa se amamos, porque no amor está a verdade de Deus. Se amamos, se nos amamos, estamos seguros porque somos filhos da Verdade.
Apolônio Carvalho.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Martírio de São João Batista - 29 DE agosto

Martírio de São João BatistaMartírio de São João Batista

A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos como esta que celebramos hoje, do martírio de são João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi a construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista.
João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades.
A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo.
No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.
Ainda segundo o evangelista Marcos, João Batista, antes de ser decapitado, exultou em voz alta: "Agora a minha felicidade será completa; ele deve crescer, eu, ao contrário, diminuirei". Encerrou, com o martírio, a sua missão de profeta precursor do Messias.

29 de AGOSTO - BEATA JOANA MARIA DA CRUZ

Santos do Dia da Igreja Católica – 29 de Agosto

Joana Maria da Cruz (Bem Aventurada)Joana Maria da Cruz

Joana nasceu numa aldeia de Cancale, França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Sustentava a família enquanto ajudava os idosos abandonados e pobres. Joana era sensível à miséria dos idosos que encontrava nas ruas, dividindo com eles seu salário, o pão e o tempo de que dispunha.
Aos dezoito anos de idade, recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: "Deus me quer para ele". Aos vinte e cinco anos, deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estêvão. Nesse meio tempo, ingressou na Ordem Terceira fundada por são João Eudes.
Deixou o hospital em 1823 e foi residir e acompanhar a senhorita Lecoq, mais como amiga do que enfermeira, com quem ficou por doze anos. Com a morte da senhorita Lecoq, herdou suas poucas economias e a mobília. Assim, sozinha, associou-se à amiga Francisca Aubert e alugaram um apartamento, em 1839. Lá acolheu a primeira idosa, pobre, doente, sozinha, cega e paralítica. Depois dessa, seguiram-se muitas mais. Outras companheiras de Joana uniram-se a ela na missão e surgiu o primeiro grupo, formando uma associação para os pobres, sob a condução do vigário do hospital Santo Estêvão.
Em 1841, deixam o apartamento e alugam uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha, Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento. Ele se tornou a Casa-mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, sob a assistência da Ordem Hospedeira de São João de Deus, hábito que depois recebeu, tomando o nome de Joana Maria da Cruz. Adotando o voto de hospitalidade, imprimiu seu próprio carisma: "A doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".
Assim foi o humilde começo da Congregação, que rapidamente se estendeu por vários países da Europa. Quando Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, na Casa-mãe de Pern, as irmãzinhas eram quase duas mil e quinhentas, com cento e setenta e sete casas em dez países.
Em setembro de 1885, estabeleceram-se na América do Sul, fundando a primeira Casa na cidade de Valparaíso, no Chile, a qual logo foi destruída por um terremoto e reconstruída em Viña del Mar. Atualizando-se às necessidades temporais, hoje são quase duzentas casas em trinta e um países na Europa, América, África, Ásia e Oceania.
Uma obra fruto da visão da fundadora, Joana Jugan, madre Joana Maria da Cruz, que "soube intuir as necessidades mais profundas dos anciãos e entregou sua vida a seu serviço", para ser festejada no dia de sua morte, como disse o papa João Paulo II quando a beatificou em 1982.


Concertos NDO Ribeirão Preto

Concertos NDO Ribeirão Preto

Apolonio de Carvalho

Paz e bem!

Um pequeno pensamento de iluminou meu dia de hoje:

_“Um coração que ama, seja quem for o amado, ama ao mundo todo e o faz melhor.”_ (Elizabeth Leseur).

De fato, se nos lançamos no amor, o mundo melhora cada vez mais!!!

Fraternuralmente,
PE. NEREU

*SENHA DE HOJE:*

Bom dia!

29 de agosto de 2018

*TODO GESTO DE AMOR SEMPRE CONSTRÓI*

O amor constrói pontes entre as pessoas.
O amor é o alicerce sólido das amizades, das famílias e de todo tipo de relacionamento.
Construir um relacionamento tendo por base o amor, é como construir uma casa sobre a rocha. Enfrenta ventos e tempestades e não desmorona (Cf. Mt 7,24-27).
Cada gesto de amor que fazemos é um reforço para a construção de um mundo melhor, é uma semente que faz germinar uma nova civilização.
O amor constrói também um "homem novo" dentro de cada um de nós. Aos poucos adquirimos uma maior semelhança com Jesus, que viveu o amor até às últimas consequências. Ele recompôs o vínculo da humanidade com Deus através de um gesto de amor supremo: deu a vida por nós.

Abraços,
Apolônio

*PALAVRA DE VIDA DIÁRIA – FAZENDA DA ESPERANÇA* (WWW.FAZENDA.ORG.BR)

*SER JUSTO COMO JOÃO BATISTA.* (Mc 6,17-29)

Ser justo é viver na medida do amor de Deus. João é inteiro e se doa por inteiro. Herodes é dividido, é metade, e por isso promete metade do reino. Ele é digno de pena, enquanto João se torna testemunha e exemplo. É muito triste ser alguém pela metade, amar pela metade, trabalhar pela metade ou fazer a recuperação pela metade... O amor justo é completo. Fazer as coisas por inteiro.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Dia internacional do voluntário 28 de agosto

Dia internacional do voluntário 28 de agosto

Apolonio de Carvalho

PRATICAR A MISERICÓRDIA PARA COM TODO PRÓXIMO
Se quisermos crescer espiritualmente, devemos ter um coração misericordioso para com todos. A misericórdia não elimina a justiça. A misericórdia transforma a justiça em verdadeiro amor. Praticar a misericórdia nos aproxima do modo de agir de Deus. Ele nos ama e nos acolhe apesar de nossas fraquezas e infidelidades. Ele cobre tudo com o seu amor e nos demonstra toda a sua ternura. Pratiquemos a misericórdia para com todo próximo que de alguma maneira nos ofendeu. Veremos que o amor é muito mais eficaz que o ódio e a vingança, pois sacia a nossa sede de justiça.  O amor de Deus por nós é para sempre e Ele quer que amemos do mesmo modo. 
Apolônio Carvalho.

Santo Agostinho 28 de agosto

Santo Agostinho 28 de agosto

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Apolonio de Carvalho

[27/8 11:14] ‪+55 16 98165-8301‬: *ACOLHER-NOS MUTUAMENTE COM AMOR SINCERO*
Deixemos a cordialidade para quem tem apenas relacionamentos formais, diplomáticos e burocráticos.
Nós devemos ter um relacionamento fraterno, com um amor sincero que acolhe o outro.
Na família, a acolhida recíproca deve ser constantemente alimentada por gestos de amor que aquecem o ambiente.
Não demos por ponto pacífico que o amor entre os familiares já existe. Temos que reinventá-lo a cada momento presente.
Imaginemos um mundo onde todos se cumprimentam com amor sincero em seus corações.
Pois bem, isso é possível se cada um de nós tomar a iniciativa e der o primeiro passo.
Desde a primeira saudação de bom dia, o outro deve sentir que estamos inteiramente a seu dispor com um amor sincero que o acolhe.
(#Focolares)

*Deus lhe abençoe*
[27/8 11:14] ‪+55 16 98165-8301‬: *Cobrir tudo com o Amor*
 
Quando estamos com um braço imobilizado, o outro trabalha pelos dois. Assim deve ser também entre nós. Devemos nos ajudar cobrindo tudo com o amor. Não importa a razão pela qual o irmão não está fazendo a sua parte, importa a razão pela qual nós a fazemos por ele. Se for por amor, será sempre válido. Depois, só após ter amado, podemos também corrigir, admoestar se for necessário. Se a falta do irmão for justificada, a sua gratidão será a nossa recompensa. Vale sempre a pena cobrir tudo com o amor, pois em qualquer situação, é a única coisa que permanece acima de tudo. "O amor desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo." (1Cor 13,7)
Apolônio Carvalho.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS VIGÉSIMO PRIMEIRO DOMINGO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
VIGÉSIMO PRIMEIRO DOMINGO COMUM
VOCAÇÃO DOS DIVERSOS
MINISTÉRIOS E SERVIÇOS NA COMUNIDADE
ESPECIALMENTE OS CATEQUISTAS

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!

           
Com o Vigésimo Primeiro Domingo do Tempo ComumMês Vocacional – agradecemos a rica presença dos diversos Ministérios e Serviços, especialmente os milhares de Catequistas, na Igreja toda ela ministerial e missionária! Todos os batizados são sacerdotes e sacerdotisas na Igreja de Jesus Cristo! São belíssimos os ministérios e serviços que conduzem crianças, adolescentes, jovens, noivos e adultos à presença do Senhor, que se faz alimento da PALAVRA e alimento EUCARÍSTICO às Comunidades comprometidas com um mundo mais digno e humano! Quão sublime é o Serviço dos Catequistas tão zelosos, dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, dos Agentes da Pastoral da Saúde, da Pessoa Idosos e tantos outros em nossas Comunidades!
          É sempre uma graça e uma bênção estarmos reunidos, celebrando o mistério pascal de Cristo acontecendo em nossa vida e em nossos trabalhos, especialmente dos Ministros não ordenados, nossos Agentes de Pastoral com a Igreja Missionária de Jesus. Na Páscoa de Jesus, Deus revelou a sua opção pela humanidade. Jesus venceu, pela cruz, todos os limites que impedem a vida humana de ser feliz e divina.
          No centro do Evangelho deste domingo, está Pedro, que, questionado por Jesus, o identifica como Filho de Deus. E, falando em nome do grupo, decide seguir Jesus: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que Tu és o Santo de Deus”.
          Damos graças por essa opção de Deus por nós e pela presença da páscoa libertadora. Abrimos o coração à interpretação que Jesus nos faz, como fez a Pedro, e, a exemplo dos apóstolos, queremos estar com Ele no caminho e na luta por uma sociedade diferente, nova e fraterna. Ele nos encoraja a abandonar os ídolos, que nos levam à destruição e à morte.
          Há uma pergunta nos bastidores da Igreja e na consciência dos cristãos: o que significa e implica servir ao Deus verdadeiro, nos dias de hoje?
          É duro admitir que a fé na Eucaristia não seja unicamente crer na presença de Jesus nas espécies de pão e vinho, mas também no pobre, no aleijado, no espoliado, no maltrapilho, e que Ele encarna-se na realidade concreta das pessoas. O que significa ser pão para os outros? Por que muita gente se escandaliza e cai fora quando mostramos os compromissos da Eucaristia? Aparece hoje certo “espiritualismo eucarístico” que esconde e escamoteia a encarnação de Jesus no contexto histórico.
          A fé exige decisão e adesão sem reservas àquele cujas palavras prometem e comunicam a vida eterna. Jesus é efetivamente o enviado que Deus consagrou. A escola para segui-lo não suprime a liberdade e não impede a possibilidade de traição. Seguir Jesus impõe condições que nem todos aceitam. Servir o Senhor da vida é penoso e exigente, e podemos sucumbir à tentação de “ir embora” e largar o seguimento.
          Hoje existem formas discretas de nos retirar da caminhada sem dar muito na vista: ficar na comunidade sem assumir ou sem se importar com o projeto de Jesus, vivendo uma religião como rotina, para ter a consciência em paz; escolher trechos mais convenientes do Evangelho e fingir não ver as exigências cristãs da caridade, da justiça e da ação transformadora da sociedade; inventar um Jesus a nosso gosto, que nos incomode pouco, ou nada, e faça sempre a “nossa vontade”.
          Será que é possível se dizer cristão, frequentar a igreja, sem de fato ter tomado uma decisão verdadeira de seguimento a Jesus e de compromisso com o seu projeto?
          A Eucaristia nos coloca diante de Cristo e nos pede uma opção pronta e decisiva. A Palavra proclamada é luz, e o pão que recebemos é força e alimento, em vista de uma resposta positiva e responsável.
          Gosto de lembrar-me de duas pequenas estórias que iluminam minha relação com os efeitos da Eucaristia em minha vida: o silêncio e a ternura de um beijo! Em determinada Igreja havia um homem, que diariamente, sentado no último banco, olhava para o Sacrário, sem dizer uma única palavra. O homem olhava para Jesus no Sacrário e sentia Jesus olhando para ele. Em outra Igreja, uma menina de cinco anos de idade, dando voltas pelo sacristão que preparava a mesa para a celebração da Missa, vendo a hóstia grande na patena sobre o altar, a ser consagrada na celebração, subiu num banquinho e beijou a hóstia. Ao ver aquilo, o sacristão disse: “Oh! Menina bobinha. Porque fica beijando esta hóstia na patena, se Jesus nem aí está?” A Menina replicou: “Eu sei que Jesus ainda não está nesta hóstia. Mas quando chegar encontrará meu beijo!...”.
          Saibamos nós mergulhar no mistério da Eucaristia de tal modo maduro, e mais do que isso: anunciar Jesus com atitudes decisivas e coerentes entre o que celebramos, dizemos e fazemos!
          Sejamos os Ministros e Catequistas a serviço de nossas relações sempre! Com muitas bênçãos, ternura, gratidão e abraço amigo,
Padre Gilberto Kasper

(Ler Js 24,1-2.15-18; Sl 33(34); Ef 5,21-32 e Jo 6,60-69)
FONTES: Liturgia Diária da Paulus de Agosto de 2018, pp. 88-91 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum de Agosto de 2018, pp. 22-26.

ESTUDO BÍBLICO IGREJA DE SANTO ANTONINHO


São Bartolomeu Santo do dia 24 de Agosto

São Bartolomeu

Santo do dia 24 de Agosto

São Bartolomeu - Santo do dia 24  de agosto
Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos.

Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias.

Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento".

Ele teve o privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda a missão do Mestre na terra. Compartilhou seu cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu sua ascensão ao céu.

Depois de Pentecostes, Bartolomeu foi pregar a Boa-Nova. Encerradas essas narrativas dos evangelhos históricos, entram as narrativas dos apócrifos, isto é, das antigas tradições. A mais conhecida é da Armênia, que conta que Bartolomeu foi evangelizar as regiões da Índia, Armênia Menor e Mesopotâmia.

Superou dificuldades incríveis, de idioma e cultura, e converteu muitas pessoas e várias cidades à fé do Cristo, pregando segundo o evangelho de são Mateus. Foi na Armênia, depois de converter o rei Polímio, a esposa e mais doze cidades, que ele teria sofrido o martírio, motivado pela inveja dos sacerdotes pagãos, os quais insuflaram Astiages, irmão do rei, e conseguiram uma ordem para matar o apóstolo. Bartolomeu foi esfolado vivo e, como não morreu, foi decapitado. Era o dia 24 de agosto de 51.

A Igreja comemora são Bartolomeu Apóstolo no dia de sua morte. Ele se tornou o modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao Senhor Jesus Cristo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Apolonio de Carvalho

ELIMINAR TODO PRECONCEITO
A maior barreira que dificulta os relacionamentos estão dentro de nós mesmos. Às vezes, de forma sutil, vamos criando categorias para as pessoas com quem convivemos e começamos a classificá-las. Esse tipo de atitude está na base dos preconceitos. Estejamos atentos para não sermos muito seletivos ou, pelo menos, não usemos critérios preconceituosos para categorizar as pessoas. Procuremos classificar as pessoas por suas qualidades, vendo sempre tudo o que têm de positivo. Todos têm algo de positivo. O amor vai além dos méritos e não faz distinções entre as pessoas. Sobretudo, não vê como mérito coisas como: raça, cor, posição social, idade, categoria profissional, etc.  Para nos ajudar a viver este dia sem preconceitos, vamos colocar em prática o segundo mandamento da lei de Deus, reforçado pelo próprio Jesus em Mateus 22,39: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Lv 19,18)
Apolônio Carvalho.

23 de agosto Santa Rosa de Lima

Santos do Dia da Igreja Católica – 23 de agosto

Santa Rosa de Lima

Isabel Flores y de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. A décima dos treze filhos de Gaspar Flores e Maria de Oliva. À medida que crescia com o rosto rosado e belo, recebeu dos familiares o apelido de Rosa, como ficou conhecida. Seus pais eram ricos espanhóis que se haviam mudado para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.
Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo. Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida santa Catarina de Sena. Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. E, para perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mãos, trabalhando na lavoura com os pais.
Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento, como terciária dominicana. Quando vestiu o hábito e se consagrou, mudou o nome para Rosa e acrescentou Santa Maria, por causa de sua grande devoção à Virgem Maria, passando a ser chamada Rosa de Santa Maria.
Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. A partir do hábito, ela imprimiu ainda mais rigor às penitências. Começou a usar, na cabeça, uma coroa de metal espinhento, disfarçada com botões de rosas. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia, pois seu confessor consentiu que ela não saísse mais de sua cela, exceto para receber a eucaristia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística, compreendendo em profundidade o mistério da Paixão e Morte de Jesus.
Rosa cumpriu sua vocação, devotando-se à eucaristia e à Virgem Maria, cuidando para afastar o pecado do seu coração, conforme a espiritualidade da época. Aos trinta e um anos de idade, foi acometida por uma grave doença, que lhe causou sofrimentos e danos físicos. Assim, retirou-se para a casa de sua benfeitora, Maria de Uzátegui, agora Mosteiro de Santa Rosa, para cumprir a profecia de sua morte. Todo ano, ela passava o Dia de São Bartolomeu em oração, pois, dizia: "este é o dia das minhas núpcias eternas". E assim foi, até morrer no dia 24 de agosto de 1617. O seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.
Muitos milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa foi beatificada em 1667 e tornou-se a primeira santa da América Latina ao ser canonizada, em 1671, pelo papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da América Latina, das Filipinas e das Índias Orientais, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção a santa Rosa de Lima propagou-se rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como Padroeira dos Jardineiros e dos Floristas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Santos do Dia da Igreja Católica – 22 de Agosto São Filipe Benício

Santos do Dia da Igreja Católica – 22 de Agosto

São Filipe BenícioSão Filipe Benício

Filipe Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família da nobreza, em Florença, Itália. Aos treze anos, foi enviado, com seu preceptor, a Paris para estudar medicina. Voltou e foi para a Universidade de Pádua, onde, aos dezenove anos, formou-se em filosofia e medicina. Depois, durante um ano, exerceu a profissão na sua cidade natal.
Devoto de Maria e muito religioso, possuía, também, sólida formação religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a freqüentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida religiosa. Filipe contou que tudo aconteceu diante do crucifixo de Jesus: uma luz veio do céu e uma voz mandou-o servir ao Senhor, na Ordem dos Servitas.
Foi a Monte Senário, pediu admissão nos Servos de Maria, onde ingressou, em 1254, como irmão leigo, destacando-se logo pela retórica. Certo dia do ano 1258, estava em companhia de um sacerdote e o prior quando encontraram dois dominicanos no caminho. Conversaram um bom tempo e Filipe discursou com tanta desenvoltura, sabedoria e eloqüência que nesse mesmo ano foi ordenado sacerdote.
Em 1262, foi nomeado professor de noviços e vigário assistente do prior-geral. Por voto unânime, em 1267, foi eleito prior-geral da Ordem dos Servitas. Quando o papa Clemente IV morreu, no ano seguinte, Filipe foi proposto como candidato à cátedra de Pedro, mas retirou-se para as montanhas, onde ficou por algum tempo.
Sob sua direção os frades servitas expandiram-se rapidamente e com sucesso. Participou do Concílio Ecumênico de Lyon, em 1274, na França. Era um conciliador, sua pregação talentosa e eficiente trouxe frutos benéficos para a Ordem e para a Igreja.
Atuou, a pedido de Roma, para promover a paz na acirrada disputa entre duas famílias dominantes de Forli, cidade do norte da Itália, em 1283. Eram os guelfos apoiando os pontífices e os guibelinos, os imperadores germânicos. Lá, Felipe recebeu um tapa no rosto, do jovem guibelino Peregrino Laziosi. Filipe aceitou o golpe. O jovem, mais tarde, arrependeu-se. Foi ao seu encontro, pediu desculpas e ingressou na Ordem. Peregrino tornou-se tão humilde e caridoso para com o povo que se tornou um dos santos da Igreja.
Segundo os registros da Ordem e a tradição, Filipe gozava da fama de santidade em vida. Morreu em 22 de agosto de 1285 na cidade de Todi, quando voltava para Roma. Foi canonizado pelo papa Clemente X em 1617. Suas relíquias estão sob a guarda da igreja Santa Maria das Graças, em Florença, sua cidade natal. A memória de são Filipe Benício é celebrada no dia 22 de agosto. Algumas localidades comemoram no dia seguinte, devido à festa da Santa Virgem Maria Rainha.

A Família papa Francisco

A Família papa Francisco