quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

São Serapião

*SANTO DO DIA*

*SÃO SERAPIÃO, BISPO E MÁRTIR*

Serapião foi um grande monge e bispo de Thmuis, no Egito. Temos poucas informações sobre ele, mas sabemos que estudou na escola catequética de Alexandria. Aí conheceu Santo Antão, de quem se fez discípulo e de quem herdou uma túnica de pêlo. São Serapião também foi grande amigo de Atanásio e lutou contra o arianismo.
Quando recebeu a indicação para tornar-se bispo, São Serapião mostrou-se um pouco triste em ter que abandonar a vida monástica. Para ele a vida de perfeição cristã era a vida do monge.
O santo que hoje comemoramos escreveu muitos livros e cartas pastorais. Quando Atanásio foi preso, Serapião foi até o imperador Constâncio II interceder pelo amigo, mas o grupo dos defensores da heresia ariana conseguiram derrubar Serapião e martirizá-lo em 370 no Egito.
O historiador Eusébio de Cesaréia registra seu martírio, com as seguintes palavras: "Preso Serapião em sua casa, foram-lhe infligidas cruéis torturas. Desfizeram-lhe todas as juntas dos membros e o precipitaram do andar de cima da casa, de cabeça para baixo".

SÃO SERAPIÃO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!

Apolônio de Carvalho

PERDOAR PARA CONSTRUIR A PAZ

A paz não se constrói apenas com acordos, como acontece entre países em conflito. A verdadeira paz se estabelece com o perdão. O perdão cura as feridas causadas pelas ofensas e pelos desentendimentos. Talvez, como acontece com toda ferida, pode permanecer uma cicatriz. A diferença é que a cicatriz não causa dor. Aliás, ela pode até servir como uma prevenção para não mais ferir-se reciprocamente, pois com o perdão a ferida nunca mais será reaberta. Perdoar e pedir perdão são gestos pacificadores para a própria pessoa, porque volta-se a ter uma consciência reta, livre de mágoas e de sentimentos de culpa. Ao perdoar, ficamos mais próximos de Deus: a nossa oração é ouvida e o nosso culto lhe é agradável. "Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta." (Mt 5,23-24)

Apolonio Carvalho

Bom dia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

São Lendro Bispo

*SANTO DO DIA*

*SÃO LEANDRO, BISPO*

Leandro, cujo nome significa força do Leão, nasceu em Cartagena, por volta de 540. Pertencia a uma família de santos: seus irmãos Isidoro, Fulgêncio e Florentina, o acompanham no santoral.
Leandro foi desde jovem um homem dotado de grandes qualidades. Tinha facilidade de falar em público e atraía atenção de todos pela sua simpatia. Tornou-se monge, destacando-se pela oração, estudo e meditação.
Eleito Bispo de Sevilha, criou uma escola, na qual se ensinavam não somente as ciências sagradas, mas também todas as artes conhecidas naquele tempo. Entre os alunos, encontravam-se Hermenegildo e Recaredo, filhos do rei visigodo Leovigildo. Ali começou o processo de conversão de Hermenegildo, que abandonou o arianismo.
Leandro precisou exilar-se por causa da conversão de Hermenegildo, pois o rei passou a persegui-lo. O jovem de Sevilha aproveitou para escrever livros contra o arianismo, provando que Jesus Cristo é Deus verdadeiro e que os hereges estavam equivocados. Quando melhorou a situação, Leandro voltou para Sevilha. Hermenegildo havia sido morto por ordem de seu pai.
Nos últimos anos de sua vida o rei visigodo aconselhou bem seu outro filho, Recaredo, que seria seu sucessor no trono. O novo rei, aconselhado por Leandro, convocou o Concílio III de Toledo, no qual rejeitou a heresia ariana e abraçou a fé católica.
Devemos a São Leandro não apenas a conversão do rei, mas também por ter contribuído para ressurgir a vida cristã por todos os confins da Península: fundaram-se mosteiros, estabeleceram-se paróquias pelos povoados e cidades, novos Concílios de Toledo deram sábias legislações em matérias religiosas e civis.
Diz-se que Leandro foi um verdadeiro estadista e um grande santo. Ao mesmo tempo em que desenvolvia esse trabalho como homem de Estado, nunca esquecia que, como bispo, seu ministério lhe exigia uma profunda vida religiosa e uma dedicação pastoral intensa a seu povo. Pregava sermões, escrevia tratados teológicos, dedicava longos momentos à oração e à penitência e jejum.
Quando idoso sofreu muitas enfermidades, sendo a gota a doença que mais o afligiu. Tudo, porém, suportava com paciência. Morreu em Sevilha, por volta do ano 600. 

SÃO LEANDRO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Campanha da Fraternidade 2019


Coletiva de Imprensa
Lançamento da Campanha da Fraternidade 2019

Na quarta-feira de Cinzas, 06 de março de 2019, a Igreja Católica Apostólica Romana abre oficialmente a Campanha da Fraternidade (CF) 2019, que tem por tema: “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27).
O objetivo geral desta CF é: “Estimular a participação em Políticas Públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade”.

Coletiva de Imprensa

A Equipe Arquidiocesana de Campanhas e o arcebispo dom Moacir Silva, concederão entrevista coletiva à imprensa para apresentação, divulgação dos objetivos e programação da CF-2019 na Arquidiocese de Ribeirão Preto, no dia 06 de março, quarta-feira de Cinzas, às 9h30, na Residência do Arcebispo, na Rua Lafaiete, 452, Centro, em Ribeirão Preto.
O coordenador da Equipe de Campanhas padre André Luiz Massaro ressalta a importância desta Campanha da Fraternidade: “A Campanha da Fraternidade é um momento de reflexão e sensibilização. Neste ano vamos aprofundar o tema ‘Fraternidade e Políticas Públicas’ que é um aprofundamento e prolongamento da campanha de 2018 que abordou a questão da superação da violência. Neste ano queremos tratar das políticas públicas: do idoso, da educação, da moradia, da saúde, da agricultura, do lazer, enfim continuamos a buscar no Evangelho de Jesus luzes e critérios para promover mudanças e conversão, e justamente o auge da Campanha da Fraternidade é no tempo quaresmal, que é um tempo de conversão para a alegria e o triunfo da Páscoa”, explica padre André.”.
Serviço
Coletiva de imprensa - Abertura da Campanha da Fraternidade (CF) 2019: “Fraternidade e Políticas Públicas”
Data: 06 de março de 2019 - Quarta-feira de Cinzas
Horário: 9h30
Local: Residência do Arcebispo - Rua Lafaiete, 452 - Ribeirão Preto (SP).
Contato:
Padre André Massaro – (16) 9.9705-6474
Diácono Francisco Alves Ferreira Neto – (16) 9.9216 3908
Márcio Smiguel – (16) 9.9721-3826

Santo Alexandre do Egito - 26 de FEVEREIRO

Santo Alexandre do Egito

Imagem Santo Alexandre do Egito
Santo Alexandre do Egito
Hoje é dia de Santo Alexandre do Egito
Foi um homem culto e bondoso, cheio de zelo pelo projeto de Deus, sendo eleito bispo em 312, para a importante Igreja em Alexandria, no Egito.
Um dos primeiros cuidados, como bispo foi o da formação e da escolha dos religiosos entre homens de comprovada virtude.
Em Alexandria, no Egito, ele iniciou a construção da igreja de São Theonas, a maior da cidade, onde foi também um dos que lutou com a heresia ariana. Mas Alexandre não deixou, lutou até o fim para que essa ideologia não tomasse conta de todos fieis.
Ele usou de um sínodo dos Bispos que resultou na condenação da doutrina de Ário, mas o Bispo não se submeteu.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Santa Valburga – 25 de Fevereiro

Santa Valburga – 25 de Fevereiro

Imagem Santa Valburga – 25 de Fevereiro
Santa Valburga
Santa Valburga nasceu em Wessex. Era filha de São Ricardo e irmã do bispo Vilibaldo e do monge Vunibaldo. Ela junto com o seu irmão monge, dirigiram o mosteiro misto em Heidenheim.
Foi evangelizadora e grande exemplo de fé e santidade.
As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região. Quando Vunibaldo morreu, ela passou a exercer o cargo que ele ocupava, chefe do mosteiro misto de Heidenheim.
Frequentemente Santa Valburga recebia revelações e milagres de Deus. Como certa vez, enquanto rezava, quando uma luz celestial envolveu todo o seu quarto. Seu corpo foi enterrado no próprio mosteiro, que por muitos anos foi local de peregrinação, pois em seu túmulo havia um óleo milagroso capaz de curar doenças.

Apolônio de Carvalho

TER UM AMOR PACIENTE PARA COM TODOS

A natureza do amor segundo Paulo: O amor é paciente, é bondoso. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (Cf. 1Cor 13) Não é fácil viver a pureza do amor: um amor sem interesses, sem pretensões, que não espera nada em troca. Porém, é esse tipo de amor que tem a ver com Deus. Apesar de minhas falhas, de meus pecados, Deus tem um amor paciente e espera sempre. Se Ele tem um amor infinitamente paciente para comigo, eu devo ter esse mesmo amor para com todos. Devo praticar a virtude da paciência indo além da simples tolerância, fazendo gestos concretos de amor para com o próximo. Reconhecer a presença de Deus em todos ajuda-me a ser paciente, pois, como dizia Madre Teresa de Calcutá: "No final de tudo, é uma questão entre mim e Deus."

Apolonio Carvalho

Bom dia!

domingo, 24 de fevereiro de 2019

São Sérgio de Cesárea

*SANTO DO DIA*

*SÃO SÉRGIO DE CESARÉIA, EREMITA E MARTI*

Existem vários santos com o nome de Sérgio. Hoje celebramos aquele que foi martirizado em Cesaréia da Capadócia, no tempo do imperador Diocleciano. São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor.
Por ocasião das festas em honra a Júpiter, Saprício, governador da Armênia e da Capadócia, mandou reunir os cristãos no templo dedicado a Júpiter. Obrigou-os a prestar culto ao deus pagão. Movido pelo Espírito Santo para ir à Cesaréia, lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, considerado como o maior dos deuses entre os pagãos.
Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.
Sérgio, o venerado eremita, reprovou com veemência o culto ao ídolo, proclamando a todos que somente o Deus vivo e verdadeiro, Jesus Cristo, o Deus dos cristãos, era digno de todo louvor e adoração.
Foi, então, conduzido perante o governador que o condenou a morte. São Sérgio foi imediatamente decapitado. Os cristãos recolheram seu corpo e uma piedosa senhora sepultou-o em sua própria casa.

SÃO SÉRGIO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!

Apolônio de Carvalho

VENCER PRECONCEITOS E MEDOS

Para vencer os preconceitos devemos ser humildes: conhecer a nós mesmos, saber de nossas qualidades, de nossos talentos, saber o que somos e o que temos, porém, com a consciência de que nada disso nos faz menor ou maior que ninguém. Somos todos iguais, mesmo quando a imagem do outro está deturpada e ofuscada por suas fraquezas e seus limites. Só Deus é perfeito e somente Ele pode julgar. Nós podemos condenar os maus comportamentos, mas nunca a pessoa que os pratica. Nós devemos somente amar, e isto inclui também a correção fraterna. O amor vence também os medos. Não tenhamos receio do novo, do inusitado, pois quando colocamos amor naquilo que fazemos, isto é, quando fazemos as coisas por amor a Deus e aos irmãos, nada perturba o nosso coração. Devemos colocar tudo nas mãos de Deus. Procurando fazer a nossa parte, devemos buscar o que está ao nosso alcance, mas com a consciência de que Deus cuida de tudo. "Até os cabelos de vossa cabeça estão contados." (Cf. Lc 12,7)

Apolonio Carvalho Bom domingo dia do Senhor!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Festa da Cátedra de São Pedro

*SANTO DO DIA*

*FESTA DA CÁTEDRA DE SÃO PEDRO*

É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: “E vós, quem dizei que eu sou?” São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus então lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus”.
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.

SÃO PEDRO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!

Apolônio de Carvalho

CONQUISTAR A PAZ COM O AMOR

Quando amamos, nós conquistamos a paz duplamente: a paz com as pessoas e a paz interior. Não é uma sensação de paz, é muito mais que isso. É quando eliminamos os sentimentos negativos do nosso coração, substituindo-os por mansidão, paciência, compreensão, misericórdia. É quando substituímos rancor por amor, tomando a iniciativa para perdoar e pedir perdão. Conquistamos a paz com o silêncio e a temperança: nunca falar sem antes pensar, nunca acusar sem antes escutar, nunca condenar sem antes compreender. Conquistamos a paz com o perdão: ele liberta o coração da armadilha destrutiva do ódio. Uma vez liberto, o coração reaprende a amar. Quando amamos, o Espírito de Deus está em nós e quando estamos com Ele não há temor porque estamos na paz.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

São Pedro Damião

*SANTO DO DIA*

*SÃO PEDRO DAMIÃO, BISPO E DOUTOR DA IGREJA*

O Santo deste dia é venerado como Doutor da Igreja, já que, pela doutrina e amor a Igreja, testemunhou sua vida de santidade.
São Pedro Damião nasceu em Ravena em 1007. Teve uma infância sofrida devido à morte dos pais. Mais tarde foi acolhido pelo irmão mais velho até entrar na vida religiosa pela Ordem Camaldulense. São Pedro Damião lutou para reformar a vida religiosa, lutando contra a venda dos privilégios eclesiásticos e contra o concubinato.
Pedro Damião dirigiu e fundou um grupo de mosteiros que seguiam, com certas variações, a reforma camaldulense. Trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de consagração total a Deus, na solidão e penitência.
A partir de 1046 foi levado a trabalhar para a santificação de toda a Igreja de Cristo e começou a se tornar grande sua fama de santidade.
Foi ordenado bispo e cardeal de Óstia, perto de Roma, de onde auxiliou muitos papas. Foi legado do Pontífice Gregório VII, visitador dos mosteiros, escritor, conselheiro, libertando a Igreja de seus vínculos temporais. Sua extensa obra teológica fez o Papa Leão XII reconhecê-lo com o título de doutor da Igreja.

SÃO PEDRO DAMIÃO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SÉTIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS

SÉTIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM



Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
          No Sétimo Domingo do Tempo Comum bendizemos o Senhor bondoso e compassivo, celebrando a Eucaristia, memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Nela somos convidados a fazer a experiência do amor misericordioso de Deus e refletir esse amor com nossa vida, superando o espírito de ódio e vingança para darmos lugar ao perdão e à bondade.
          O Primeiro Livro de Samuel nos apresenta Davi que se recusa a eliminar seu adversário, pois reconhece nele o “ungido do Senhor”, ou seja, aquele que recebeu de Deus a missão de governar o povo de Israel. Assim, dá uma demonstração de perdão ao “inimigo político”. Deus quer o ser humano vivo. Da mesma forma, a pessoa também deve querê-lo vivo, ainda que seja seu adversário.
          No “sermão da planície” de Lucas, Jesus nos ensina a viver como seus seguidores. O cristão faz a diferença na vivência do amor até aos inimigos. Jesus nos propõe algo difícil de assumir, mas não impossível. Amar os inimigos significa amar a todos, não apenas os familiares, os amigos e os conterrâneos. Sejamos misericordiosos como “Deus é misericordioso”.
          Paulo continua falando à Comunidade de Corinto a respeito da ressurreição, que deve ser vista como nova criação, pois pertence ao Espírito de Deus. Para mostrar como os mortos ressuscitam, apresenta o confronto entre Adão (um ser vivo) e Cristo (um ser vivificante).
          A grande chave para que possamos compreender toda a dimensão do amor proposto por Jesus está apresentado e visto como uma regra de ouro: “o que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles” (Lc 6,31). Somente quando nos colocamos no lugar do outro, quando nos envolvemos com o nosso próximo, podemos compreender as suas motivações e assim, perdoá-lo, compreendê-lo e acolhê-lo. Este ideal pressupõe uma fé madura no uso da liberdade: ser livre para amar não como eu quero, mas como Deus quer que amemos. Seguindo este critério, a nossa atitude em relação aos outros não pode ser de forma diferente daquela que Cristo viveu e nos ensinou: sejamos misericordiosos como o Pai é misericordioso. Deus não nos trata segundo nossas faltas, mas ama a todas as pessoas, indistintamente, com amor eterno e as cumula com a abundância de seus bens. Se vivermos segundo esse critério, seremos filhos do Altíssimo e será a nossa recompensa nos céus.
          A base de todo discipulado de Jesus é o amor ao próximo e em particular aos que nos perseguem. Isso não é simples como parece. Mas o convite para nós, neste domingo, é que nos esforcemos para amar, sem nenhum fingimento ou hipocrisia, também aqueles que nos judiam, nos difamam, nos crucificam com os pregos da língua felina e tantas vezes mentirosa. Eis o grande desafio para cada de um nós!
          Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, meu abraço,
Pe. Gilberto Kasper
Ler: 1 Sm 26,2.7-9.12-13.22-23; Sl 102(103); 1 Cor 15,45-49 e Lc 6,27-38.
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Fevereiro de 2019, pp. 84-88 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum (Fevereiro de 2019), pp. 25-27.

Apolônio de Carvalho

REAVIVAR OS RELACIONAMENTOS

Assoprar as cinzas e reacender o fogo que aquece as relações. Em família, nas amizades, na comunidade, não deixar que se apague a chama do amor que nos une. Toda relação tem de ser alimentada com gestos de atenção, surpreendida com gestos simples e gentis e fortalecida com o laço inquebrantável do amor recíproco. Um telefonema, uma mensagem e-mail ou WhatsApp, mas que seja pessoal, dirigida com exclusividade àquela determinada pessoa com quem quero reavivar o relacionamento. Cada um deve sentir-se amado com predileção. Só o amor tem a capacidade de se multiplicar sem perder de vista a particularidade das pessoas.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Apolônio de Carvalho

DEDICAR-SE AO BEM DO IRMÃO

Quem se dedica ao bem do próximo cria uma ligação com as pessoas, que podemos chamar de paternidade e maternidade espiritual. Gera novas criaturas, que nascem para o bem. Essa dedicação é um empenho constante e não apenas um gesto isolado, porque quem gera um ser deve fazê-lo crescer e se desenvolver. A vida pede isso de nós: que nos dediquemos ao bem uns dos outros. Alguém pode pensar que seja uma utopia, um sonho irrealizável. Pois bem, é possível. Eu experimento isso na minha vida há muitos anos. Vivo entre pessoas que cuidam umas das outras em todos os sentidos: desde as necessidades materiais às espirituais. Posso testemunhar que um mundo diferente, sem egoísmo, sem individualismo, é possível e já existe. Há também um efeito inesperado: quanto mais me dedico ao bem do outro, mais me sinto feliz. Isso me faz acreditar no "assim na terra como no céu".

Apolonio Carvalho

Bom dia!

São Francisco e Jacinta

*SANTO DO DIA*

*SANTOS FRANCISCO E JACINTA MARTA*

No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na “Loca do Cabeço” e, depois, na “Cova da Iria”. A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.
O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência… Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: “Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve”. Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: “Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu”.
Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória. No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do ‘Altar do Mundo’ beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.
Papa Francisco canonizou os dois pastorinhos no dia 13 de Maio, durante a sua visita a Portugal por ocasião das comemorações do Jubileu de 100 anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

SANTOS FRANCISCO E JACINTA MARTO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!

Santo Euquério - 20 de fevereiro

Santo Euquério - 20 de fevereiro

Imagem Santo Euquério - 20 de fevereiro
Santo Euquério nasceu na França e foi um grande bispo.
Em seu tempo desempenhou importante papel na defesa da igreja, destacando-se desde muito jovem pela sabedoria, pela santidade e pela devoção a Maria Santíssima.
Santo Euquério enfrentou o rei francês Carlos Martel, que pretendia se apossar de bens da Igreja, dirigindo-lhe censuras graves, como faria a qualquer outra ovelha de seu rebanho, se fosse necessário.
Oremos a Santo Euquério, por sua preciosa intercessão

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Apolônio de Carvalho

A CARIDADE RECÍPROCA REQUER EMPENHO

A caridade não é um sentimento, é ação concreta. Requer empenho da parte de todos, embora cada um deva agir como se tudo dependesse somente dele. Cada pessoa envolvida deve tomar a iniciativa para amar em primeiro lugar sem pretender a retribuição do outro. A reciprocidade desse amor torna-se uma sublime competição onde todos são vencedores. A caridade não é um afeto, é um amor que não faz distinções, é serviço e doação. A caridade recíproca requer um empenho constante. O seu lema é: "Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim." (Jo 13,1) A caridade não julga, mas a sua vivência sonda as consciências. A caridade recíproca nos faz crescer juntos; ajuda-nos com a correção fraterna, com o reconhecimento das qualidades, fazendo-nos trilhar o caminho de uma santidade coletiva.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

São Simeão

São Simeão

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Bv. Fra Angelico - 18 de fevereiro

Bv. Fra Angelico

Imagem Bv. Fra Angelico
Hoje é dia do "Patrono Universal dos Artistas", que usou a arte como fonte de pregação do Evangelho.
Fra Angelico foi um importante pintor italiano do final do período Gótico e início do Renascimento. É considerado por muitos estudiosos da história das Artes, como sendo um dos precursores da pintura renascentista.
Em suas pinturas também expressa o sentimento interior das pessoas, como na Obra O Juízo Final, Fra Angelico tenta expressar o amargo e a alegria numa sintonia de cores vivas saindo do padrão Medieval que era voltado somente a Deus e entrando no Renascimento que era voltado ao homem.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 3 de outubro de 1982.

Apolônio de Carvalho

TESTEMUNHAR COM CREDIBILIDADE O AMOR DE DEUS

Se eu disser que amo Deus, a quem não vejo, e não amo o irmão a quem vejo, eu sou um mentiroso. (Cf. 1Jo 4,20)   O melhor testemunho é o exemplo. Principalmente quando falamos do amor de Deus. O imenso amor de Deus por nós está provado e atestado, pois Ele nos enviou o seu Filho que deu a vida por cada um de nós. Jesus, por sua vez, testemunhou o amor durante toda a sua vida e nos deixou o exemplo: "Amai-vos uns aos outros como como eu vos amei." (Jo 15,12) Esse é o seu mandamento, que resume em poucas palavras toda a mensagem do Evangelho. Portanto, se quisermos dar um testemunho com credibilidade, deveremos dá-lo com o exemplo do amor mútuo vivido ao pé da letra.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Santo Onésimo 17 de agosto

*SANTO DO DIA*

*SANTO ONÉSIMO*

O Santo que hoje nos ajuda na edificação de nossa vida chama-se Onésimo. Era um escravo dos homens e tornou-se um servo de Deus. A santidade de Onésimo está descrita nas páginas da Bíblia, pelo testemunho de São Paulo.
Santo Onésimo era escravo do rico Filêmon, e antes de conhecer Jesus fugiu da casa do seu senhor até encontrar-se em Roma com São Paulo, que estava preso, e São Paulo o evangelizou. Filêmon, sua esposa e filho, em certa ocasião foram atingidos por Jesus através de São Paulo. Ao enviar Onésimo, já convertido ao cristianismo, de volta para casa, São Paulo escreveu:
"De bom grado o teria conservado comigo, a fim de que ele me sirva em teu lugar na prisão, onde estou por causa do Evangelho; entretanto, nada quis fazer sem o teu consentimento, para que tal benefício não tenha ares de forçado, mas o provenha de tua livre vontade. Portanto, se me consideras teu irmão na fé, recebe-o como a mim próprio" ( Filêmon, capítulos 18 e 19 ).
Santo Onésimo permaneceu no trabalho com São Paulo até ser sagrado bispo em Éfeso. Sofreu o martírio por apedrejamento em 109. São Onésimo foi um grande testemunho da ressurreição de Cristo.

SANTO ONÉSIMO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Apolônio de Carvalho

PROTEGER A NATUREZA COM GRATIDÃO

A nossa relação com a natureza deve ser de imensa gratidão. Tudo aquilo de que necessitamos é ela quem nos dá generosamente. O nosso alimento vem da natureza; a matéria-prima para tudo o que fabricamos, que construímos, o que usamos através da tecnologia mais avançada; tudo, tudo, é ela quem nos dá. Nós, seres humanos, somos parte da natureza. O nosso papel é protegê-la, preservá-la, ter com ela uma relação sustentável e saudável. Quando por gratidão e reconhecimento cuidamos da natureza, ela responde com mais generosidade. A força do amor de Deus rege a natureza compondo um concerto de harmonia que deixa a nossa alma extasiada. Diante de tamanha beleza e harmonia e de tanta generosidade que nutre a vida de todos os seres, a palavra que nos vem espontaneamente do fundo do coração é: gratidão.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

Santos Faustino e Jovita – 15 de Fevereiro

Santos Faustino e Jovita – 15 de Fevereiro

Imagem Santos Faustino e Jovita – 15 de Fevereiro
Santos Faustino e Jovita
Santos Faustino e Jovita eram irmãos e foram martirizados durante os tempos sangrentos das perseguições.
Segundo os devotos eles pregavam livremente a religião apesar das perseguições decretadas pelos imperadores: Trajano e Adriano. As prisões estavam repletas de cristãos que se não renegassem a fé publicamente eram martirizados.
Foram grandes exemplos de fé e devoção.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS SEXTO DOMINGO DO TEMPO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
SEXTO DOMINGO DO TEMPO COMUM

Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
          Este domingo das bem-aventuranças nos recorda que somos felizes por depositar nossa confiança em Deus e nossa esperança na pessoa de Jesus. Cristo quer a felicidade para todos, e nosso coração é convidado a permanecer sempre perto dele, abrindo-se à luz de sua ressurreição. O Senhor é o rochedo que nos abriga e a fortaleza que nos protege.
          A página do Livro do Profeta Jeremias faz um contraste entre os que confiam em Deus e os que confiam mais nas pessoas e meios humanos. A autossuficiência pode levar ao esquecimento do Senhor. A bênção nasce da confiança em Deus e acompanha um projeto de vida conforme ao coração dele. Quem nele confia é como árvore à beira da água: verde e viçosa, sempre em condições de produzir bons e muitos frutos.
          O Evangelho de São Lucas mostra Jesus descendo da montanha e proclamando o “discurso da planície”. Diante da multidão e de muitos discípulos, anuncia as “felicitações” e as “maldições”. As bem-aventuranças são um anúncio de felicidade para determinados grupos de pessoas, não um convite ao conformismo. Lucas proclama também os “ais ou maldições” contra “ricos e bem instalados” e os convida a ser solidários com os pobres. Os ricos e abastados aqui não são apenas os economicamente privilegiados. Muitos de nós, para sermos ricos, só nos falta mesmo o dinheiro, até porque “panca de ricos” nós já possuímos. Trata-se de pessoas vazias de valores essenciais e que pensam que podem tudo pelo dinheiro, fama, prestígio, poder, cargos e funções. Pessoas que se fecham à graça de Deus e aos dons do Espírito Santo. Pessoas dignas de dó. Pobre, verdadeiramente pobre é aquele que sente a necessidade da presença e do amor de um Deus loucamente apaixonado pela humanidade.
          Na comunidade de Corinto, havia muitos que não acreditavam na ressurreição. Paulo procura mostrar que a ressurreição de Cristo é o centro e o fundamento de nossa fé e o que dá sentido à nossa vida. Se dizemos que não há ressurreição, Cristo, portanto, não ressuscitou e, se ele não ressuscitou, nossa fé de nada serve.
          O Evangelho de Lucas e as leituras deste domingo nos levam a refletir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas trazem para a nossa vida, se confiarmos a nossa existência neste projeto divino e não nos conformarmos com a lógica deste mundo. Não se trata apenas de não confiarmos na força daqueles que nos rodeiam e de denunciar a autossuficiência de uma humanidade que já não precisa de Deus, mas de acreditar e viver a confiança de que o Senhor é a rocha segura que tudo sustenta.
          As bem-aventuranças são um autorretrato de Jesus. É Ele o pobre, o esfomeado, o que chora pelos pecados do mundo, o odiado ao ponto de ser crucificado, sem ter feito nada que pudesse merecer tal condenação. Jesus e sua extrema lição de amor e serviço em seu sacrifício de cruz, se oferece todos os dias na Eucaristia.
          Estaríamos dispostos a seguir, de verdade, os passos que Jesus caminha em direção à ressurreição, passando antes pela humilhação da cruz?
          Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, meu abraço,
Pe. Gilberto Kasper
Ler: Jr 17,5-8; Sl 1; 1 Cor 15,12.16-20 e Lc 6,17.20-26.
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Fevereiro de 2019, pp. 66-69 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum (Fevereiro de 2019), pp. 21-24.

São Cirilo - 14 de fevereiro

Imagem São Cirilo - 14 de fevereiro
São Cirilo abandonou tudo para viver uma grande aventura santa com seu irmão que já era monge: São Metódio. Juntos, movidos pelo Espírito, foram ao encontro dos povos eslavos, conheceram a cultura e se inculturaram. A língua, os costumes, o amor àquele povo, tudo isso foi fundamental para que São Cirilo, juntamente com seu irmão, para que pudessem apresentar o Evangelho vivo, Jesus Cristo.
Ele criou um novo alfabeto eslavo e traduziu a Bíblia, a Missa, os rituais e ensinamentos cristãos. Assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua.
Em 1980 foi proclamado patrono da Europa, ao lado de seu irmão Metódio e de São Bento, pelo Papa João Paulo II.

Apolônio de Carvalho

TESTEMUNHAR A FORÇA DO AMOR

O amor tem uma força que nos faz superar todas as barreiras. É o amor que leva alguém a se esquecer de si, a sair do seu ego, para ir ao encontro de quem está em necessidade. É o amor que nos leva a praticar atos heroicos, a testemunhar o desprendimento das coisas materiais, a renunciar à nossa vontade para fazer a vontade de outra pessoa. Nós fomos feitos para amar, por isso temos a força do amor na essência do nosso ser. Quando amamos, estamos bem, temos a paz interior, temos uma luz especial que ilumina nossos dias, somos felizes. Quando não amamos, perdemos tudo isso e a vida se torna amarga. A força do amor gera vida nova em nós e à nossa volta. Paulo afirma em 1Coríntios 13 que por ora subsistem 3 virtudes essenciais: a fé, a esperança e o amor. Porém, a maior delas é o amor.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

São Martiniano – 13 de Fevereiro

São Martiniano – 13 de Fevereiro

Imagem São Martiniano – 13 de Fevereiro
São Martiniano
São Martiniano nasceu na Palestina e aos 18 anos ingressou em uma comunidade de eremitas. Pessoas do país inteiro iam lhe pedir conselhos, orientações espirituais e curas de doenças. Certa vez, uma bela moça chamada Cloé, apostou com os amigos que faria o monge perder a sua castidade. Então, vestiu uns farrapos e foi até ele para pedir abrigo. No dia seguinte Cloé estava com uma roupa sensual e foi até São Martiniano para seduzi-lo. Mas, ao invés disso, acabou sendo convertida. Após está situação onde foi tentado, se tornou um andarilho. Para que o pecado nunca mais o encontrasse.

Apolônio de Carvalho

VER EM CADA PESSOA UM IRMÃO

Somos filhos de um único Pai, somos parte da única humanidade. Esses dois conceitos, tanto para quem crê como para quem não tem um referencial religioso, são duas verdades que nos fazem ser irmãos e irmãs. Não posso escolher quem é ou deve ser meu irmão ou irmã. O meu olhar deve ser o mesmo de Deus. Ele vê todos como filhos e para todos faz brilhar o sol e cair a chuva. Francisco de Assis ia mais longe e chamava de irmão e irmã a todos os elementos da natureza e a todos os seres vivos. O conceito alargado de fraternidade muda a nossa visão e tem implicação na nossa vida no quotidiano. Cada pessoa que encontro é um irmão ou irmã e deve ser tratada como tal. Às vezes, a conduta da pessoa pode até não ser correta, mas isso não nos deve impedir de tratá-la e amá-la da mesma forma. Através do amor recebido, ela pode se transformar em uma nova criatura tocada pelo amor de Deus. Vejamos cada pessoa com o olhar de Deus: Ele nos vê como irmãos e irmãs, todos filhos seus.

Apolonio Carvalho

Bom dia!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Apolônio de Carvalho

DEMONSTRAR CONFIANÇA

Uma das coisas que mais dá coragem a uma pessoa é a demonstração de confiança. Confiar em suas capacidades, incentivar e partilhar as responsabilidades. Isso é o que mais encoraja alguém a prosseguir em uma tarefa difícil, em uma missão que parece impossível ou na conquista de uma meta que parece inatingível. Demonstrar a nossa confiança antes de tudo em Deus, que é Aquele a quem nada é impossível. Demonstrar confiança nas pessoas procurando descentralizar as tarefas, tomando decisões em equipe e, sobretudo, testemunhando a nossa fé e confiança em Deus. Além disso, devemos demonstrar em atos concretos a nossa proximidade e o nosso apoio, assim como o fez Jesus que preparando seus discípulos para a árdua missão lhes disse: "Coragem, eu venci o mundo!" (Jo 16,33)

Apolonio Carvalho

Bom dia!

Santa Eulália – 12 de Fevereiro

Santa Eulália – 12 de Fevereiro

Imagem Santa Eulália – 12 de Fevereiro
Santa Eulália
Santa Eulália, nasceu na Espanha e desde criança já demonstrava sua alma cristã. Durante as perseguições aos cristãos, sua família decidiu fugir daquela região. Mas com apenas 12 anos de idade e escondida dos pais, foi até o tribunal para manifestar o seu amor por Jesus Cristo e sua indignação com as perseguições. Por sua ousadia, Santa Eulália foi martirizada e durante aquele momento disse: “Agora, meu Jesus, vejo em meu corpo os traços da Vossa Sagrada Paixão”. E então, sua alma subiu ao céu em forma de pomba.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Apolônio de Carvalho

ABRIR-SE COM ALEGRIA AO IRMÃO

O que o irmão espera de nós? Talvez nunca consigamos dar-lhe tudo aquilo de que necessita do ponto de vista material. Podemos oferecer-lhe uma assistência ocasional, um apoio nas dificuldades, sendo solidários com sua dor ou comemorando as suas vitórias. Mas na verdade, a sensibilidade do outro deve perceber que o fazemos com alegria. Não é por obrigação ou por desencargo de consciência. É por amor. E quem ama traz em suas ações a marca da alegria. Uma alegria que representa a paz interior que possuímos e que desejamos partilhar com todos. Uma alegria que brota da consciência de que Deus está presente em cada pessoa. Portanto, abrir-se ao irmão é abrir-se a Deus, que é a razão da nossa alegria. É o jogo do amor de Deus em nossa vida: quanto mais oferecemos alegria, mais alegrias temos em nosso coração; quanto mais amor doamos, mas temos para doar.

Apolonio Carvalho

Bom dia sob a proteção de N.S de Lourdes

NOSSA SENHORA DE LOURDES - 11 DE FEVEREIRO

Nossa Senhora de Lourdes

Imagem Nossa Senhora de Lourdes
Nossa Senhora de Lourdes
Na França na cidade de Lourdes no dia 11 de fevereiro de 1858 um lindo milagre aconteceu, diante de Santa Bernadete Soubirous nessa época com apenas 14 anos Nossa Senhora Apareceu diante dela com uma linda mensagem.
Conta a história que Bernadette e sua irmã recolher lenha próxima de Misabielle, porém era necessário atravessar um riacho, mas como a garota sofria de asma temia por colocar o pé na água fria. Porém um barulho surgia das árvores próximas da garota, então ao observar Bernadette viu uma linda senhora com face radiante, um vestido branco e uma faixa azul, com um lindo sorriso e junto da jovem recita o rosário.
Porém após o ocorrido por medo os pais de Bernadette não a deixaram retornar mais à gruta após saberem do que acontecera, mas a menina chorava incansávelmente, então no dia 18 de fevereiro ela se dirigiu para a gruta onde uma segunda aparição ocorreu.
Então a senhora disse as seguintes palavras para Santa Bernadette:  “Queres ter a bondade de vir aqui durante quinze dias? Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro.” Durante as aparições a senhora pediu que se rezasse pelos pecadores e convidou os fiéis à penitência.
No dia 25 de fevereiro convidou-a a beber numa fonte, e indicou o lugar. Santa Bernadete arranhou a superfície da terra e começou a verter água que se tomou a fonte milagrosa.
A senhora manifestou o desejo de ter ali uma igreja. O pároco, incrédulo, disse a Bernadete: “Dize a essa senhora que diga o seu nome.” A resposta foi: “Eu sou a Imaculada Conceição.”
Se passaram apenas quatro anos que Pio IX proclamou o dogma. Inicialmente houve proibição da parte das autoridades regentes, mas depois o imperador Napoleão III consentiu o acesso à gruta.
Peregrinos de todas as partes do mundo vão buscar o maior dos milagres de Lourdes que é a paz do espírito. Mas houve também numerosos prodígios físicos nesses mais de cem anos de história de Lourdes.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Santo do dia

*SANTO DO DIA*

*SANTA ESCOLÁSTICA*

Hoje celebramos a memória de Santa Escolástica, irmã gêmea do grande São Bento, pai do monaquismo. Esta grande santa nasceu na Úmbria, região central da Itália, no ano de 480.
Santa Escolástica foi uma mulher de grande espírito de oração e busca de santidade. Junto com seu irmão São Bento, tornou-se a fundadora de vários mosteiros femininos que também seguiam a Regra de vida monástica do irmão. Escolástica era piedosa, virtuosa, cultivadora da oração, temente a Deus e inimiga do espírito do mundo e das vaidades.
Relata-nos o Papa São Gregório Magno que Escolástica e Bento, embora morassem pertinho, encontravam-se para diálogos santos apenas uma vez ao ano. Numa dessas visitas, pressentindo que o dia de seu encontro com o Pai Eterno estava próximo, Escolástica pediu ao irmão que ficasse com ela até o amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois isto seria uma transgressão da Regra do mosteiro.
Diante da resposta negativa do irmão, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente armou uma tamanha tempestade fora do lugar do encontro, que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos. Diante do olhar de espanto do irmão, Escolástica disse-lhe: "Pedi a você e você não me ouviu; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vá embora, se puder, volte ao seu mosteiro". Alguns dias depois, São Bento teve uma visão da irmã, que rumava ao céu com vestes brancas. Quarenta dias depois, o próprio São Bento também rumou para a Vida Eterna em Deus.
O corpo de Escolástica foi transportado para o mosteiro de São Bento, e sepultado no túmulo que o santo abade tinha mandado preparar para si. Escolástica morreu em 543, na idade de 63 anos.
Santa Escolástica quando se achava em grandes tribulações fixava o olhar no Crucifixo. Este olhar trazia-lhe consolo e coragem para vencer todas as dificuldades. Ela dizia que um único olhar sobre a imagem do Crucificado tirava-lhe toda a aflição e suavizava o sofrimento. 

SANTA ESCOLÁSTICA, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!

Apolônio de Carvalho

CONSTRUIR A PAZ PRIMEIRAMENTE EM NÓS MESMOS

Quando construímos a paz primeiramente em nós mesmos, é mais fácil viver em paz com todos. Quando estamos em paz com Deus, somos portadores de sua paz no mundo. Conclusão: a paz nasce primeiramente em nosso coração. Devemos cultivá-la, procurá-la e vivê-la. A semente da paz verdadeira está em Deus, é Ele que a semeia em nosso coração e a faz germinar. Quanto mais promovemos a paz, mais ela cresce dentro de nós. Construímos a paz quando amamos o próximo como a nós mesmos; quando amamos a sua Igreja como se fosse a nossa; quando amamos a sua pátria como se fosse a nossa. A única coisa que pode estabelecer a paz definitiva em nós, no nosso meio e no mundo inteiro é o amor mútuo. "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou." (Jo 14,27)

Apolonio Carvalho

Bom domingo dia do Senhor

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Santa Josefina Bakhita - 08 de Fevereiro

Santa Josefina Bakhita - 08 de Fevereiro

Imagem Santa Josefina Bakhita - 08 de Fevereiro
Santa Josefina Bakhita - 08 de Fevereiro
Santa Josefina Bakhita nasceu no Sudão e sofreu com a escravidão. O nome “Bakhita” que significa em idioma africano, “afortunada”, não lhe foi dado ao nascer, mas sim, foi o nome que lhe foi imposto por seus raptores.
Sua liberdade veio após ser comprada por um cônsul italiano, onde foi acolhida de forma carinhosa e cordial. Certa vez, o cônsul retornou para a Itália e Bakhita foi junto.
Na Itália, conheceu as Irmãs Canossianas do Instituto dos Catecúmenos de Veneza, onde foi batizada com o nome de Josefina e ingressou na ordem com o nome religioso de Irmã Josefina.
Bondosa, humilde e sempre com o sorriso no rosto, Santa Josefina conquistou o coração de todos.

Apolônio de Carvalho

SUPERAR OS DESENTENDIMENTOS COM O AMOR

As incompreensões são superadas com o conhecimento real dos fatos, evitando a interpretação das aparências e procurando ter uma escuta recíproca constante; dando esclarecimentos que se antepõem às incompreensões e um perdão que se antepõe ao julgamento. Pode parecer contraditório, mas na verdade aqui está a solução dos conflitos e a prevenção dos desentendimentos. O amor é compreensivo, compassivo e misericordioso, por isso é capaz de restaurar os relacionamentos, eliminando as incompreensões e os desentendimentos.

Apolonio Carvalho

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM - PADRE GILBERTO KASPER


COMENTANDO A PALAVRA DE DEUS
QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!



          Neste domingo que escutaremos o evangelho da pesca milagrosa e do chamado dos discípulos, nós celebramos nossa vocação ao seguimento de Jesus como discípulos e discípulas.
          O profeta Isaías é chamado, os apóstolos são chamados, o apóstolo Paulo também é chamado. Diante do toque do Senhor, o profeta responde: “Aqui estou! Envia-me”. Os discípulos deixam tudo e seguem a Jesus. O apóstolo das gentes, o menor dos apóstolos, pregou com coragem o Evangelho a todos.
          Reunidos para celebrar a eucaristia e ouvir a palavra da vida, queremos, na liturgia deste domingo, fazer experiência da misericórdia e da santidade de Deus. Somos desafiados a lançar as redes em águas mais profundas, ir além da simples participação na celebração. Jesus nos convida a nos comprometer com a missão que ele nos deixou.
          Acolhamos a palavra de Deus, a qual nos motiva a dar a resposta da fé: Aqui estou, envia-me. Ela nos dá forças para viver na graça divina e avançar sem medo na missão de anunciar o evangelho.
          Deus prepara seus mensageiros antes de enviá-los em missão. Atento às necessidades do povo, Deus nos chama e nos envia em missão. A fé em Cristo ressuscitado é o fundamento de toda esperança cristã.
          Com o pão e o vinho, ofertamos todas as pessoas que se põem a serviço da comunidade e do reino de Deus, sem medo de lançar as redes em águas profundas.
          Jesus chama os primeiros discípulos ao seguimento e os transforma em pescadores de gente. Ele convida a seguir no contexto em que as pessoas estão inseridas, acompanha com a sua graça e pede adesão plena e generosidade na entrega. Todos são chamados a lançar as redes nas águas profundas e a pescar para alimentar as multidões e libertá-las das situações de morte.
          O Senhor entra na barca de Pedro, na vida do povo, na realidade em que vivem as comunidades para fortalecer a fé posta à prova continuamente. Ele convida a deixar tudo, a renunciar, para assumir a missão a serviço do Reino. Como Pedro, somos chamados a confiar em Jesus e a obedecer à sua palavra. Recebemos o chamamento à fé, ao discipulado, à missão de anunciar o Evangelho com ardor apostólico, como Paulo.
          Isaías faz a experiência do chamado de Deus para ser profeta, no tempo, durante a oração, a celebração. Diante do apelo do Senhor que pergunta: “Quem enviarei? Quem irá por nós?”, ele responde prontamente: “Aqui estou! Envia-me”. Muitos homens e muitas mulheres continuam dando a resposta no mais profundo do seu ser, confiando na graça e na misericórdia do Senhor.
          Vocação é dom de Deus. Ele chama. Que o Espírito nos ilumine na escuta do Senhor. Não obstante nossos medos e limites, que o Senhor nos faça discípulos e discípulas seus.
          Enquanto batizados, tornando-nos cristãos, filhos de Deus, somos antes de tudo vocacionados ao amor com sabor divino. Depois acontece, ao longo de nossa vida, a vocação específica. O que não podemos jamais esquecer, que todos independentes da vocação específica, devemos sentir-nos comprometidos com o anúncio do Reino de Deus, sermos misericordioso como o Pai é misericordioso, manifestando a recebida, como dom gratuito, que deve nortear nossas relações, sinalizando todo nosso convívio a Jesus Cristo! Falar nele, viver como Ele vive em nós e convencer as pessoas que olham para nós, através da coerência entre o que pensamos, falamos (rezamos) e fazemos!
          Isso, segundo o Concílio Ecumênico Vaticano II, o Catecismos da Igreja Católica, a Conferência de Aparecida e o apelo de nossas Comunidades Eclesiais, precisa ser vivido não individualmente, mas em espírito eclesial, político e social.
          Desejando-lhes muitas bênçãos, com ternura e gratidão, o abraço sempre fiel e amigo,

Pe. Gilberto Kasper
(Ler Is 6,1-8; Sl 137(138); 1 Cor 15,1-11 e Lc 5,1-11).
Fontes: Liturgia Diária da Paulus de Fevereiro de 2019, pp. 46-49 e Roteiros Homiléticos da CNBB do Tempo Comum (Fevereiro de 2019), pp. 17-20.