terça-feira, 7 de maio de 2024

07 de Maio: Santa Flávia

07 de Maio: Santa Flávia Flávia foi convertida por dois eunucos. Flávia era sobrinha de Flávio Clemente, que era então um dos cônsules de Roma e pertencia à família dos flavianos. Naquela época, os cristãos que não adoravam os deuses romanos eram considerados ateus. Os imperadores Vespaziano, Tito e Domiciano pertenciam também a essa família. Os dois primeiros não aplicaram o edito de Nero, que tornava cada cristão um criminoso, mas Domiciano sim. Com interesses econômicos e de impostos, oprimia judeus e cristãos. Domiciano emplacou, então, uma séria perseguição aos cristãos. Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade. Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente. Juntamente com numerosas pessoas, Flávia foi deportada para a ilha de Ponza, por ter confessado a Cristo. No martírio da nobre dama romana, vemos a força penetrante do Evangelho na sociedade romana, conquistando adeptos até mesmo entre a família imperial. Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela São Jerônimo. Santa Flávia, rogai por nós!

Beato Francisco Paleari, um amigo simples e caridoso do céu - 07 de maio

Beato Francisco Paleari, um amigo simples e caridoso do céu Família Francisco Paleari nasceu em Pogliano Milanese, na arquidiocese de Milão, em 22 de outubro de 1863, penúltimo de oito filhos. Sua família carecia de recursos financeiros e não podia enviar o jovem ao seminário diocesano. No entanto, pôde cumprir a sua vocação sacerdotal em Turim, na Pequena Casa da Providência. Vocação ao sacerdócio Ordenado sacerdote em 18 de setembro de 1886, foi um sacerdote exemplar ao longo de sua vida. Dotado de uma vasta cultura, foi um apóstolo incansável no cumprimento de tarefas de grande responsabilidade com sabedoria e prudência, como mestre, confessor, diretor espiritual, pregador e responsável geral da arquidiocese de Turim. Um espírito simples A vida de Francisco Paleari não foi feita de episódios sensacionais, mas de acontecimentos de encantadora simplicidade e doçura. Pequeno em estatura e esbelto em constituição, ele praticava constantemente as virtudes, que se tornaram uma segunda natureza para ele. Pode-se dizer que em sua existência manifestou a mansidão e doçura de São Francisco de Sales, a pobreza e humildade de São Francisco de Assis, o espírito missionário de São Francisco Xavier, a atenção aos pequeninos de São Vicente de Paula, o dinamismo pedagógico de Dom Bosco. Mas, sobretudo, refletia o rosto de Cottolengo, vivendo seu carisma com entusiasmo e convicção. Oração e caridade O espírito de fé, que se manifestava em ver tudo à luz de Deus, era sustentado pela oração, por um excepcional fervor eucarístico e por uma filial piedade mariana. Da prolongada oração de adoração e contemplação, originou-se a sua heroica caridade para com Deus e para com o próximo. Eram as duas chamas que estavam sempre vivas, que emanavam de seu coração: uma se elevava para Deus, a outra se inclinava para o próximo. Passou a maior parte de sua vida na Casinha, visitando amorosamente os doentes a quem confortava com palavras de consolo. Além disso, ele preparou prisioneiros para a Páscoa e ajudou sacerdotes e leigos que acorreram a ele para aconselhamento e orientação. Sua misericórdia na confissão era ilimitada. Na Casinha correu o boato de que Dom Francesco Paleari era um padre santo e que se confessava santo. Os próprios penitentes diziam que com ele se sentiam próximos de Deus, sua alegria tinha uma abertura do céu. Preparando-se para o céu A qualquer hora e em qualquer escritório movimentado, o Venerável Servo de Deus poderia ter respondido que estava se preparando para ir para o céu. Desta forma a experiência da cruz não o pegou desprevenido, mas aceitando a longa doença que começou em 1936. A certeza de poder unir os seus sofrimentos com os de Cristo para o bem da Igreja e a esperança de alcançar a recompensa eterna no final da sua peregrinação terrena fizeram-no exclamar: “A cruz é primeiro amarga, depois amarga, depois doce e finalmente sequestra em êxtase”. O Senhor o chamou para Si em 7 de maio de 1939. A minha oração “Ao nosso beato, querido padre, companheiro e amigo, ajuda-nos a viver o teu espírito de simplicidade e doação. A caridade apaga uma multidão de pecados, e foi assim que tu tornas-te bem aventurado, conduza-nos também pelo mesmo caminho. Amém!” Beato Francisco Paleári, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,5-11

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,5-11 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: 'Para onde vais?' Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: o pecado, porque não acreditaram em mim; a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado".

Apolônio de Carvalho

07 de maio de 2024

PREFERIR OS NECESSITADOS

"Eu estava com fome e me destes de comer; estava com sede e me destes de beber..." (Mt 25, 35-45)
Não é por acaso que devemos ter preferência pelos necessitados. Jesus se identifica sobretudo com eles.
Podemos reconhecer a presença de Jesus em cada próximo que encontramos, em qualquer pessoa, mas preferencialmente nos mais necessitados.
Essa predileção nos leva a estar o tempo todo na presença de Deus. Na verdade, é Ele mesmo que vem ao nosso encontro: no pobre que bate à nossa porta, no morador de rua que nos aborda pedindo ajuda, naquela pessoa desesperada que nos procura pedindo socorro, no angustiado que quer ser escutado.
O dia inteiro não há ocasião em que não possamos encontrar alguém que tenha algum tipo de necessidade.
Acolhamos cada pessoa que nos procura neste dia, como se fosse o próprio Jesus.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Santos do Dia da Igreja Católica – 06 de Maio - São Domingos Sávio - São Lúcio de Cirene - Ana Rosa Gattorno (Bem-Aventurada)

Santos do Dia da Igreja Católica – 06 de Maio São Domingos Sávio Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de vida: “Antes morrer do que pecar”. Cumpriu-o integralmente enquanto viveu. Nos registros da Igreja, encontramos que, com dez anos, chamou para ele próprio a culpa de uma falta que não cometera, só porque o companheiro de escola que o fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. “Atirem a primeira pedra em mim” disse, acabando com a briga. Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, que encaminhou o rapaz para a vida religiosa. No dia 8 de Dezembro de 1854, quando foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a “Companhia da Imaculada”, para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando para Nossa Senhora. Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não conseguiria tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857. Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1957. Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como “pequeno, porém um grande gigante de alma” e o declarou padroeiro dos cantores infantis. Suas relíquias são veneradas na basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distantes do seu professor e biógrafo são João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 6 de maio. São Lúcio de Cirene Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1). Ele era de Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva Igreja de Antioquia. Como vimos, só há a indicação do lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo, procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data. No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações. Ana Rosa Gattorno (Bem-Aventurada) Rosa Maria Benta Gattorno nasceu em Gênova, Itália, no dia 14 de outubro de 1831. Pertencia a uma família de boas condições financeiras, de bom nome na sociedade e de profunda formação cristã. No pai Francisco e na mãe Adelaide, como os outros cinco filhos, encontrou os primeiros essenciais formadores de sua vida moral e cristã. Em 1852, aos vinte e um anos de idade, Rosa casou-se com Jerônimo Custo e transferiu-se para Marselha, França. Por motivos financeiros, a família viu-se obrigada a retornar a Gênova, com três filhos. A sua primeira filha, Carlota, afetada de repentina enfermidade, ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria dos outros dois filhos, ela foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e, pouco tempo depois, com a morte do seu último filho. Esses acontecimentos marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara “a sua conversão”, isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e obediência, precisamente na festa da Imaculada Conceição de 1858, e depois, como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu intimamente unida a Cristo, recebendo a comunhão todos os dias, privilégio que naquele tempo era pouco comum. Em 1862, recebeu o dom dos estigmas ocultos, percebidos mais intensamente nas sextas-feiras. Num clima de intensa oração, diante de Jesus Crucificado, recebeu a inspiração de fundar uma congregação religiosa: “Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada”, em Piacenza. Depois de um profundo diálogo com o papa Pio IX, por ele recebeu a confirmação de sua missão de fundadora. Vestiu o hábito religioso em 1867, tomando o nome de Ana Rosa, e após três anos emitiu a profissão, com outras doze religiosas. Com essa fundação, realizou muitas obras de atendimento aos pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e abandonadas; cuidou da assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes uma instrução religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho. Assim, foram abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção humano-evangélica, segundo as necessidades mais urgentes da época. A menos de dez anos da fundação, a congregação recebeu a aprovação definitiva, em 1879. Porém o regulamento só foi aprovado em 1892. Muito estimada e considerada por todos, colaborou, em Piacenza, também com o bispo, monsenhor Scalabrini, hoje beato, sobretudo na obra fundada por ele, a favor dos surdos-mudos. Sofreu inúmeras provas, humilhações, dificuldades e tribulações de todo gênero, mas sempre confiou em Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado. Assim, a congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile, Peru, Eritréia, França e Espanha. Ana Rosa Gattorno faleceu no dia 6 de maio de 1900, muito debilitada, dois dias depois de contrair uma forte influenza, na Casa mãe de Piacenza. A congregação, nesse período, já contava com trezentas e sessenta e oito Casas, nas quais desenvolviam as suas missões três mil e quinhentas religiosas. Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 2000.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,26-16,4a

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,26-16,4a Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. Eu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora".

Apolônio de Carvalho

06 de maio de 2024

OS LIMITES PODEM SE TORNAR OPORTUNIDADES

Os nossos limites podem se tornar oportunidades de crescimento. O primeiro passo é reconhecê-los e aceitá-los. Com essa consciência e o desejo de amar e recomeçar, podemos superar um por um.
Quando temos uma meta segura, os limites não são obstáculos, são apenas desafios.
Quando amamos, somos nós mesmos que mudamos pouco a pouco, pois adquirimos outra mentalidade, que se assemelha à de Jesus.
Até mesmo os nossos defeitos, as nossas fraquezas se tornam qualidades, os nossos vícios se tornam virtudes.
Partindo da humildade de reconhecer-nos fracos, chegamos à grandeza de tornar-nos fortes, quando nos entregamos com confiança nas mãos de Deus.
Se não pararmos de amar diante de um limite, ele se torna a oportunidade de recomeçar sempre.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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domingo, 5 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

05 de maio de 2024

FAZER-SE FRACO COM OS FRACOS

Essa é uma estratégia eficaz do amor.
O "fazer-se um" ajuda a entrar na mentalidade do outro, a entender a sua maneira de ser, os seus gostos. Elimina as barreiras que existem entre as pessoas e vence os preconceitos.
Fazer-se um é interessar-se por tudo o que diz respeito ao outro: desde coisas simples como o esporte preferido até suas ideias e opiniões, para entender como ele gostaria de ser amado.
Fazer-se um é valorizar o outro em tudo, conhecê-lo e ajudá-lo em suas dificuldades pessoais.
É alegrar-se com quem se alegra e chorar com quem chora.
É, como dizia o apóstolo Paulo, tornar-se fraco com os fracos, tornar-se tudo para todos, para salvar alguns a todo custo. (Cf. 1Cor 9,22)

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sábado, 4 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

04 de maio de 2024

AMAR PRIMEIRO

Quando nasce em nosso coração o desejo de amar a todos sempre damos o primeiro passo, sempre tomamos a iniciativa sem esperar ser amados para poder amar, sem pretender que o outro nos ame, para só então retribuir.
Ama primeiro quem decide servir por amor a quem está ao seu lado no momento presente.
Ama primeiro quem vai procurar seu irmão para se reconciliar, quando este tem algo contra ele. Aliás, esta é a condição pedida por Deus para aceitar as nossas ofertas dirigidas a Ele. (Cf. Mt 5,24)
A vida é muito curta para perdermos tempo com as "nossas razões" em prejuízo das nossas amizades ou de nossas relações familiares.
Demos o primeiro passo agora, tomemos a iniciativa e amemos primeiro.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Santo Ângelo - 05 de maio

Santo Ângelo Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita. Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote. Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília. Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo. Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar. No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato. Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo. Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil. A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Silvano, Joviniano e Niceto.

são FLORIANO - 04 DE MAIO

04 de Maio O mais antigo registro sobre Floriano foi encontrado num documento de doação datado do século VIII, através do qual o presbítero Reginolfo oferecia para a Igreja algumas propriedades de terras, dentre as quais, "as do lugar aonde foi enterrado o precioso mártir Floriano". Floriano viveu na cidade de Mantem, próxima de Kems, Alemanha. Na época, Diocleciano era o imperador e Aquilino, o comandante do exército romano na região do Danúbio, atual Áustria, onde existiam numerosas colônias do Império e vários batalhões de soldados que faziam sua defesa. Floriano era militar em um desses batalhões. Os legionários romanos cristãos foram muito importantes, porque levaram a fé de Cristo às regiões mais remotas do Império Romano, pagando por essa difusão com a própria vida. Famosos e numerosos foram os mártires que pertenceram a essas legiões, mortos sob a perseguição do imperador Diocleciano no início do século IV. Entre eles encontramos Floriano e seus companheiros. Diocleciano foi imperador de grande energia, estadista de rara habilidade e inteligência, mas se tornou um fanático inimigo da Igreja. Desencadeou a mais longa e duradoura perseguição contra ela, na intenção de varrer todos os vestígios do cristianismo. Contava, para isso, com a ajuda de seu genro Galério, colega nas armas e no domínio do Império. Foi dele o decreto que proibia qualquer tipo de culto cristão. Exigia que todos os livros religiosos, começando pela Bíblia Sagrada, fossem queimados e ampliou a perseguição para dentro do seu próprio exército. Os soldados eram obrigados a prestar juramento de fidelidade ao imperador e levar oferendas aos ídolos, sob pena de morte. Muitos militares recusaram obedecer à ordem do imperador e foram executados. Um deles foi Floriano, acompanhado por mais quarenta companheiros. Eles se apresentaram ao comandante Aquilino, do acampamento de Lorch, Áustria, para comunicar que eram cristãos e que não poderiam servir ao exército do imperador. Por esse motivo foram presos. Durante o processo de julgamento, nenhum deles renunciou à fé em Cristo. Foram condenados a serem jogados no rio Ens, com uma pedra amarrada no pescoço. A sentença foi executada no dia 4 de maio de 304. O corpo de Floriano foi recolhido por uma senhora cristã, que o sepultou. No século VIII, sua veneração foi oficialmente introduzida na Igreja pelo Martirológio Romano, que manteve esta data para a festa litúrgica. No local da sua sepultura construíram um convento beneditino. Mais tarde, passou para os agostinianos, que difundiram a sua memória e a de seus companheiros. O seu culto se popularizou rapidamente na Áustria e na Alemanha, onde os fiéis recorrem a ele pedindo proteção contra as inundações. Por essa sua tradição com a água, ao longo do tempo são Floriano se tornou o protetor contra os incêndios e padroeiro dos bombeiros. *Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,9-17 - evangelho do dia 05 de maio

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,9-17 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros".

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,18-21 - evangelho do dia 04 de maio

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,18-21 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: 'O servo não é maior que seu senhor'. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou".

SER MÃE! - Pe. Gilberto Kasper Teólogo

SER MÃE! O mês de maio começa celebrando a Festa de São José, operário, embora seja bem mais dedicado à MULHER! Comemora as Noivas, as Mães e é considerado pelos cristãos católicos, um mês dedicado à MARIA, Mãe de Jesus. O convite do Papa Francisco, especialmente para o mês de maio, é que rezemos em Família, todos os dias, o Terço. Será a Igreja Doméstica pedindo proteção a todos os filhos de nossa Mãe comum. “A Família que reza unida, permanece unida”, especialmente diante de tantos desafios e dificuldades! Gostaria de refletir muitos temas, mas pensei em escrever algo sobre o sentido da maternidade cristã, a partir das milhares de mães que assumem seus filhos sozinhas. São as que nossa sociedade chama de “mães solteiras”! É interessante observar que nunca ouvi ninguém chamar uma mãe, casada, direitinho, ou cujo pai assume com ela os filhos, de “mãe casada”! Continuamos com o péssimo hábito de discriminar as pessoas, vivendo, muitas vezes, às escondidas, disfarçando gravidez antecipada, aliás, nas últimas décadas, a maioria das crianças nasce aos sete meses, ou me engano? Casamentos ou contratos de estabilidade conjugal forçados, que não passam de hipocrisia, para não admitir, ou então não se sentir motivo de conversinhas de vizinhos maldosos seriam válidos? Certamente a gravidez simplesmente, sem a certeza do amor gratuito, com sabor divino, profundo e verdadeiro, não é razão suficiente para “mentir” fidelidade diante de testemunhas, de ministros assistentes a matrimônios com aparatos megalomaníacos, como fotografias, filmagens, festas em renomados espaços de elegância exacerbada. São simplesmente nulos. Não acontece então o verdadeiro sacramento, eis uma farsa. Penso que estaria na hora de revermos o verdadeiro sentido da maternidade cristã. O que significa ser mãe, com ou sem parceiro? Ser mãe implica uma vocação específica, sublime, nobre e abençoada por Deus, o Criador. Ser mãe é gerar vida com amor. Para ser mãe de verdade, é preciso “fazer amor” e não simplesmente relação sexual por mero prazer hedonista. É, por isso possível, dissociar vocação ao matrimônio da vocação materna? Penso que não. Quem se casa sem querer constituir Família, utiliza-se de uma Instituição Sagrada: A Família, colocada de bruços nas últimas décadas, que continua sendo a célula da sociedade. Precisa urgentemente ser reerguida e reassumida por pessoas que ainda acreditam em valores humanos e promovem a pessoa na sociedade, que ao contrário, a coisifica. Quero, neste mês de maio, prestar minha homenagem muito terna, às mães que chamam de “solteiras”: mulheres corajosas, especiais, que desempenham também o papel de pais, para educar e amar divinamente os filhos que geraram, tantas vezes com dificuldades impostas pela própria família, pelos parentes e por uma sociedade que precisa ser mais amorosa, fraterna e misericordiosa com elas. Quem julga, fala mal, condena e determina a sentença sobre qualquer pessoa e seu comportamento, ousa prepotentemente ser deus sobre o outro. Minha ternura a todas as Mães do mundo, sobre as quais invoco as bênçãos da Sagrada Família de Jesus, Maria e José! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

São Filipe e São Tiago, discípulos e apóstolos escolhidos pessoalmente por Jesus - 03 de maio

São Filipe e São Tiago, discípulos e apóstolos escolhidos pessoalmente por JesuS A Igreja celebra, no dia 3 de maio, a memória dos apóstolos São Filipe e São Tiago, companheiros leais de Nosso Senhor, escolhidos por Ele para propagar o Evangelho por todo o mundo. Pouco se sabe sobre a vida desses dois apóstolos além do que consta nos Evangelhos, nos Atos dos Apóstolos e em algumas Cartas do Novo Testamento. São Tiago Os Evangelhos citam dois apóstolos chamados Tiago: um, comumente chamado de “Tiago Maior”, era o irmão de São João e filho de Zebedeu; enquanto o outro, identificado como “filho de Alfeu”, natural de Nazaré, portanto, conterrâneo de Jesus, é uma figura sobre quem pairam algumas dúvidas quanto à identidade. Isso porque, com frequência, ele também é identificado como “Tiago, o Menor”, que seria filho de Maria de Cléofas e primo de Jesus. Este Tiago Menor teve papel fundamental na Igreja de Jerusalém – foi o seu primeiro bispo –, especialmente ao dizer (cf. At 15,13) que os pagãos podiam ser acolhidos na Igreja sem antes ter de se submeter à circuncisão. Além disso, São Paulo diz que Jesus apareceu especificamente para ele (cf. 1 Cor 15,7) e o nomeou uma das colunas da Igreja (cf. Gl 2,9). A esse mesmo Tiago Menor é atribuída a Carta que leva seu nome, na qual consta a conhecidíssima afirmação de que “a fé sem obras é morta”. O famoso historiador judeu Flávio José relata a informação mais antiga sobre a morte de São Tiago. Ele narra que o Sumo Sacerdote Anano, filho de Anás, aproveitou o intervalo entre a deposição de um Procurador romano e a chegada do seu sucessor para decretar a pena de morte de Tiago por lapidação no ano de 62. São Filipe Filipe era natural de Betsaida, mesma terra de Pedro e André. Apesar de sua origem hebraica, seu nome é grego, o que indica uma abertura cultural que, ressalta o Papa Bento XVI, não se deve subestimar. Os momentos em que Filipe é citado nos Evangelhos são pontuais, mas significativos: São João diz que ele foi chamado por Jesus e, tendo encontrado Natanael, diz-lhe (Jo 1,45-46): “Encontramos aquele sobre o qual escreveram Moisés, na Lei, e os Profetas: Jesus, filho de José, natural de Nazaré”. “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” – perguntou Natanael. “Vem e verás”, replica Filipe, demonstrando, conforme aponta o Papa Bento XVI em catequese específica sobre esse apóstolo, as características da verdadeira testemunha, que “não se contenta em propor o anúncio, como uma teoria, mas interpela diretamente o interlocutor, sugerindo-lhe que faça ele mesmo uma experiência pessoal do que foi anunciado”. Filipe aparece novamente por ocasião da multiplicação dos pães, quando Jesus lhe pergunta onde eles comprariam pão para alimentar aquela multidão. Filipe responde de maneira sensata, considerando o número de pessoas ali presentes, dizendo que duzentos denários – ou seja, duzentas vezes o valor da diária de um trabalhador – não bastariam para que cada um comesse um pedaço. Jesus ter se dirigido a Filipe demonstra que ele era uma figura de destaque entre os discípulos, o que é reforçado pelo fato de que ele sempre aparece em quinto lugar nas listas dos apóstolos. Antes da Paixão de Cristo, Filipe é procurado por alguns gregos, que lhe pediram para ver Jesus (Jo 12,20-22). Muito possivelmente, o próprio Filipe falava grego, motivo pelo qual os estrangeiros o procuraram. Por fim, Filipe aparece recebendo uma espécie de reprimenda do Senhor, quando, na Última Ceia, Jesus dissera que o conhecer significava conhecer também o Pai (Jo 14,7-11). Filipe replica pedindo: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso basta!”, ao que Jesus responde: “Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai: Como pedes que te mostre o Pai? Não crês que estou no Pai e o Pai em mim?” Após a morte de Jesus e o recebimento do Espírito Santo, certamente Filipe creu que quem via Jesus via o Pai, tanto que se tornou um grande evangelizador, tendo anunciado Cristo na Grécia e na Frígia, onde acabou encontrando a morte pela crucifixão ou lapidação. O que aprendemos com os dois apóstolos São Filipe e São Tiago foram privilegiados, porque conviveram de perto com Jesus, foram catequizados, formados pelo Senhor. Não podemos esquecer, contudo, que muitos dos discípulos de Jesus não suportaram seus ensinamentos e O abandonaram, como narrado por São João. A santidade desses dois apóstolos não vem do fato de eles terem sido chamados por Jesus e convivido com Ele, mas pela maneira como eles corresponderam ao chamado, desapegando-se da sua vida por amor ao Senhor, gastando a própria vida para anunciar Jesus e, por fim, perdendo a própria vida para ganhá-la, como ensinou seu Divino Mestre. Minha oração São Filipe e São Tiago, vós convivestes com tanta proximidade com Jesus. São Tiago, talvez tu brincaste com Nosso Senhor quando éreis crianças, talvez fostes à sinagoga juntos aprender a Lei de Deus. Vós fostes formados pelo Mestre, ouvistes d’Ele tantos ensinamentos, partilhastes o pão, partilhastes também as perseguições e preocupações! Peço-vos que me ensine, a mim, que só vi a Cristo sob o véu dos sacramentos, a perseverar no seguimento do Evangelho. Peço-vos que me ajudeis a ter a coragem de me lançar na evangelização, sem medo dos perigos, das censuras, da humilhação. Peço-vos que rogueis para que eu esteja sempre atento para ajudar aqueles que querem conhecer Jesus como tu estiveste, São Filipe. Peço-vos vossa intercessão para que eu seja firme na defesa da verdade como tu sempre foste, São Tiago. Peço-vos auxílio para nunca ter uma fé apenas da boca para fora, mas sim uma fé sustentada pelas obras, uma fé de quem realmente conheceu a Cristo e se converteu. Uno-me, por fim, à Igreja, que hoje reza: “Ó mártires ilustres, faróis de tanta luz, na fé e na esperança, já vemos a Jesus. E um dia em plena glória, então sem véu algum, vejamos face a face o Deus que é trino e um!” São Filipe e São Tiago, apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,6-14

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,6-14 Naquele tempo, Jesus disse a Tomé: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes". Disse Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!" Jesus respondeu: "Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'? Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei".

Apolônio de Carvalho

"PREENCHER-SE DO AMOR DE DEUS"

#PassaPalavra: (03/Maio/2024)

O amor de Deus não pode preencher um coração que já está cheio de outras coisas. Portanto, para nos podermos preencher, devemos, antes, nos esvaziar.

Esvaziar-nos de tudo o que não é amor: do ódio, do rancor, do sentimento de vingança, da inveja; esvaziar-nos dos julgamentos, dos preconceitos.
Podemos nos esvaziar até mesmo de coisas que nos parecem boas, ou que, pelo menos, não parecem ruins, mas que podem ocupar o lugar de Deus em nosso coração.

Completamente vazios de nós mesmos, comecemos por cultivar o desejo de amar: amar a Deus e amar o próximo. Depois do desejo vem a ação, os gestos concretos.

Quando menos esperarmos, o nosso coração estará preenchido do amor de Deus.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Santo Atanásio, bispo de Alexandria no Egito e doutor da Igreja - 02 de maio

Santo Atanásio, bispo de Alexandria no Egito e doutor da Igreja Origens Desde a infância, Atanásio estava convencido de que um bom teólogo deve necessariamente ser também um bom cristão, um santo. E os contatos com Antônio Abate, patriarca do monaquismo, foram-lhe de grande conforto, porque compreendeu como este homem pobre e isolado sabia muito mais e muito melhor do que muitos eruditos da cidade: “Além do estudo e verdadeiro conhecimento das Escrituras, com uma vida justa e uma alma pura e virtude segundo Cristo são necessárias para que, caminhando na virtude, o intelecto possa alcançar e entender o que deseja, tanto quanto a natureza humana pode entender de Deus o Verbo. De fato, sem um intelecto puro e uma vida modelada nos santos, não se pode entender as palavras dos santos. Portanto, quem quiser entender o pensamento dos teólogos deve purificar a alma…” . A coragem dos mártires, a fraqueza dos lapsi Nascido em Alexandria por volta de 295 em uma família cristã, recebeu uma boa educação cultural. A sua infância coincidiu com a perseguição de Diocleciano (303-313), e Atanásio pôde admirar, por um lado, a coragem dos mártires e, por outro, a falta de coragem, ditada pela debilidade humana dos lapsi, os “recaídos “, prontos para sacrificar aos deuses diante do perigo, e depois pedir para ser readmitido na comunhão com a Igreja quando a perseguição acabou. A Trindade: Deus uno e trino Atanásio viveu tempos difíceis. Por um lado, a Igreja acabava de sair de um duro período de perseguições e ainda não encontrava uma correta relação com a autoridade imperial, visto que esta ainda influenciava as nomeações, as convocações dos Concílios e Sínodos e as formulações doutrinárias; por outro lado, surgiram incompreensões doutrinais que ameaçavam comprometer toda a experiência cristã, especialmente com o arianismo (de Ario, sacerdote da igreja de Alexandria). De fato, na cultura grega, acreditar no único Deus, não era um problema: no entanto, tratava-se de ajudar os novos cristãos a compreender que Deus era Uno e Trino. A difusão de tal “doutrina” teria significado transmitir a mensagem de que a salvação pode ser alcançada com as próprias forças e, portanto, tornaria inútil a encarnação. O Concílio de Niceia Em 325, como diácono, participou do Concílio de Niceia como assistente do bispo Alexandre. Aqui, foi abordada a questão de Ário, e os Bispos presentes proclamaram solenemente que o Filho é ” da mesma substância que o Pai”. Em 328, o bispo Alexandre morreu, e Atanásio tornou-se seu sucessor. Como Bispo, ele decidiu visitar os monges de São Pacômio na Tebaida: Atanásio, de fato, sabia que o monaquismo poderia oferecer uma grande contribuição para o povo. No entanto, Pacômio não compareceu àquela visita porque temia ser ordenado sacerdote e se ver envolvido no compromisso pastoral de seu amigo Atanásio, que o entendia cordialmente. Os meletianos e a defesa de Atanásio Durante a visita às várias comunidades, os meletianos (discípulos do bispo Meletius de Licopolis – +328) liderados por Giovanni Arkaf, acusaram-no perante o imperador de se ter ordenado bispo muito jovem e de ter imposto tributos injustos aos cristãos. Não foi difícil para Atanásio defender-se das acusações, mas estas foram apenas o prelúdio do que ainda estava para acontecer. No final de 332, ele foi acusado de ter mandado matar o bispo Arsênio de Ipsele, enquanto ele estava simplesmente escondido em um mosteiro de monges e apareceu vivo e bem no tribunal. Foi um grande revés para os acusadores de Atanásio. Nem os arianos pararam de lhe dar problemas. Os melecianos submeteram-lhe um documento com a fórmula da fé para ser assinado: aparentemente, poderia parecer ortodoxo, mas faltava a expressão “da mesma substância”. O imperador pediu a Atanásio que readmitisse Ário, mas depois de ler o documento, o bispo recusou. Neste ponto, em 335, os bispos arianos e meletianos convocaram um Concílio em Tiro que – em face da maioria controlada de arianos e meletianos – decretou o exílio de Atanásio. Nesse ínterim, Giovanni Arkaf havia sido nomeado bispo em Alexandria, mas sua presença não durou muito, porque logo foi expulso pelos próprios cristãos. A partir desse momento, a cátedra de Alexandria não foi ocupada por outros bispos heréticos, pois os cristãos da cidade reconheceram apenas Atanásio como seu bispo. A disputa entre os arianos e Atanásio Após a morte de Constantino, em 337, Atanásio – com o consentimento dos imperadores do Ocidente e do Oriente – retornou a Alexandria. Mas, mais uma vez, os arianos se opuseram e convocaram outro concílio para discutir a posição de Atanásio; neste ponto, ele se aposentou com os monges. O Papa Júlio I, sabendo onde ele estava, convocou-o a Roma para o Concílio Romano, durante o qual Atanásio foi declarado inocente. Porém, impossibilitado de retornar a Alexandria, pôde ensinar com suas catequeses – entre 339 e 346 – que o perigo do arianismo esvaziava a fé cristã. Ao mesmo tempo, difundiu a experiência do monaquismo como prova de que tudo é graça, tudo é dom de Deus para quem n’Ele acredita e se confia a Ele. O retorno de Atanásio a Alexandria Somente em 346, após o Concílio de 343 na atual Sofia, o bispo de Alexandria foi declarado deposto e Atanásio convidado a retornar, o que acontecerá apenas três anos depois, em meio a grandes comemorações. Gregory Nazianzen conta que, ao entrar em Alexandria, na frente de seu pastor, as pessoas jogavam seus mantos e palmeiras no chão. A ação pastoral de Atanásio soube conquistar corações e mentes, como ele mesmo escreverá na História dos Arianos contada aos monges: “Quantas mulheres em idade núbil, já preparadas e decididas para o matrimônio, permaneceram virgens para Cristo! Quantos jovens, vendo seu exemplo, abraçaram a vida monástica! Quantos pais persuadiram seus filhos e quantos filhos convenceram seus pais a não abandonarem a vida cristã…”. São Basílio, que naqueles anos iniciava o seu ministério episcopal, reconheceu no já idoso Atanásio o único capaz de dialogar com todos, porque ninguém como ele “tinha a solicitude de todas as Igrejas”. Quando ele morreu, em 2 de maio de 373, Basílio o lembrou como uma “alma grande e apostólica”.] Santo Atanásio, bispo de Alexandria no Egito e doutor da Igreja, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,9-11

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,9-11 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena".

Apolônio de Carvalho

"SUPERAR AS DIVISÕES"

#PassaPalavra: (02/Maio/2024)

É natural que nos agrupemos por interesses comuns, por afinidade de comportamentos. É justificável o espírito associativo que nós temos. O que não pode existir nunca é o princípio da exclusão.

O princípio que se opõe à exclusão, e que podemos desenvolver cada vez mais, é o princípio do amor mútuo.

Um grupo que vive o amor mútuo, elimina a exclusão respeitando as diferenças que existem no seu meio e se abre aos outros fora do círculo do próprio grupo.

Mesmo quando existe a unidade mais coesa entre nós, a diversidade pode ser mantida sem prejuízo nos relacionamentos. A distinção pode existir e ser mantida, mas nunca a divisão.

Vamos viver o mandamento do amor: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 13,34), para que toda divisão seja superada.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

01 de maio de 2024

ENCORAJAR A COMUNHÃO

O desejo de comunhão nasce espontâneo no coração de quem ama.
A comunhão é fruto do amor que, antes de se concretizar em atos, foi respeito, tolerância e diálogo. Ela é a lógica do amor mútuo.
Comunhão não é uma doação caritativa, ela é partilha daquilo que somos e daquilo que temos. Às vezes é dar e às vezes é receber.
Quando ela é praticada por um grupo de pessoas, o mundo à volta observa e diz: "Vejam como se amam".
Comunhão: de bens materiais, de dons espirituais, de ideias, de conhecimentos, de necessidades, de sonhos.
Comunhão total! Desde que seja fruto de um amor recíproco visível e envolvente, que encoraja todos a praticá-la.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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terça-feira, 30 de abril de 2024

São Pio V, Papa devoto de Nossa Senhora - 30 de abril

São Pio V, Papa devoto de Nossa Senhora Origens Miguel Ghisleri, eleito Papa, em 1566, com o nome de Pio V, nasceu em Bosco Marengo, na província de Alexandria em 1504. Aos 14 anos, ingressara nos dominicanos. Após a ordenação sacerdotal, subiu rapidamente todos os degraus de excepcional carreira: professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e em Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi, Papa. Má fama de Inquisidor O título de inquisidor pode torná-lo antipático ao homem de hoje, que da inquisição tem conceito frequentemente deformado pelas narrações superficiais. Na verdade, Pio V foi Papa um tanto sacrificado, como sacrificados são todos os reformadores dos costumes. Mas é título de merecimento para ele ter debelado a simonia da Cúria romana e o nepotismo. Aos numerosos parentes que foram a Roma com a esperança de algum privilégio, Pio V disse que um parente do Papa pode considerar-se bastante rico se não estiver na miséria. Contexto de Guerra Em um período de guerras e instabilidades, houve a batalha de Lepanto. A frota turco-muçulmana estava pronta para o ataque decisivo no Golfo de Lepanto com trezentos navios que aguardavam a ordem para abater, definitivamente, a Europa Cristã. Às 12 horas, do dia 7 de outubro de 1571, teve início uma das batalhas navais mais determinantes da história cristã. Depois de três horas de ferozes combates, as forças aliadas da Liga Santa derrotaram as otomanas. São Pio V e a Intercessão de Nossa Senhora Importância da vitória para o Cristianismo Essa vitória teve importância central no cristianismo, já que corria o risco de a Europa tornar-se muçulmana após o ataque e tomada das terras. O Papa Pio V convocou o povo a pedir a intercessão de Nossa Senhora rezando o terço pelo combate. Com a notícia da conquista naval, o Papa mandou tocar todos os sinos da Cidade Eterna em comemoração dos méritos da guerra. E, como sinal de agradecimento a Virgem Maria, instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário em 7 de outubro. Importância doutrinária A Batalha de Lepanto foi uma das páginas mais famosas ligadas à figura de Pio V, no civil Antônio Michele Ghislieri. Resolvido e inflexível, a sua figura é recordada, de modo particular, pela Contra Reforma, por ter combatido a heresia, e pela Liga Santa, a coalizão militar, que constituiu com os Estados europeus, para deter o avanço dos turcos na Europa. No entanto, foram importantes e numerosas também as suas decisões em matéria teológica e litúrgica. Mais textos Publicou novos textos do Breviário (1568), do Missal (1570) e do Catecismo Romano. Como pessoa inflexível, tomou uma série de medidas, entre as quais a bula In Coena Domini, com a qual tomava providências sobre a custódia da fé e a luta contra as heresias. Reduziu os gastos da corte papal, impôs a obrigação de residência aos Bispos e confirmou a importância do cerimonial; opôs-se a todo tipo de nepotismo e procurou melhorar, de todas as formas, os usos e costumes da população. Pio V e as monarquias europeias Concílio de Trento São Pio V deu prova de grandes capacidades, também em relação às monarquias europeias. Conseguiu fazer prevalecer as decisões do Concílio de Trento, na Itália, Alemanha, Polônia e Portugal. Entre os monarcas católicos, somente o rei da França se opôs juntamente com a excomunhão da rainha Inglesa Isabel I, pois era anglicana e procurou fortalecer a posição católica perante o protestantismo. Atenção aos pobres Durante o seu Pontificado, Pio V dedicou-se à assistência dos pobres e necessitados, criando estruturas assistenciais como o “Monte de Piedade” e os hospitais de São Pedro e de Santo Espírito. Durante a escassez de 1566, suprimiu todo e qualquer gasto supérfluo, distribuiu alimentos e promoveu serviços sanitários. Morte e Canonização Debilitado por uma longa enfermidade, Pio V faleceu no dia 1° de maio de 1572. Seus restos mortais descansam, ainda hoje, na Basílica de Santa Maria Maior em Roma. Cem anos após a sua morte, São Pio V foi beatificado pelo Papa Clemente X, no dia 27 de abril de 1672, e canonizado em 22 de maio de 1712. Minha oração “Ao nosso Papa pedimos a fortaleza contra as heresias, a força contra o demônio e a tentação com uma santa devoção à Virgem Maria, a Senhora e Rainha das Batalhas. Com ele, pedimos por nossos governantes que sejam fiéis a Deus e comprometidos com o povo, comprometidos com a verdade. Amém.” São Pio V, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,27-31a

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,27-31a Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que eu vos disse: 'Vou, mas voltarei a vós'. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, mas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou".

Apolônio de Carvalho

"MEDITAR AS MARAVILHAS DA CRIAÇÃO"

#PassaPalavra; (30/Abril/2024)

Fico extasiado quando observo as maravilhas da Criação à minha volta.

Percebo com os sentidos toda a sua harmonia. Até onde alcança a minha visão e até onde percebe a minha audição e todos os outros sentidos. A imaginação vai mais além e percebe as suas grandezas com os sentidos da alma.

Sob todas as coisas e em todos os seres, existe uma força vital, que coordena, harmoniza, organiza e move. Nada existe por si só e nada existe para um fim em si mesmo. Tudo é para todos e cada coisa existe em função da outra.
Do movimento dos astros a uma folha que cai da árvore, tudo tem um sentido e tudo exprime o amor.

A energia do cosmo, o motor do universo, as cores, as luzes, as flores, tudo está conectado com o imenso amor que vem de Deus.

Medito a respeito disso tudo e chego até mim: ser minúsculo, ínfimo, mas pensado e amado por Deus desde sempre e para sempre.

Respondo com o meu amor, que se une e se faz um com o Amor.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Santa Catarina de Sena, voz de Deus e doutora da Igreja - 29 de abril

Santa Catarina de Sena, voz de Deus e doutora da Igreja Origens Catarina nasceu em Siena, Itália, em 25 de março de 1347. Ela foi a 24ª filha de um tintureiro chamado Giacomo de Benincasa. Desde pequena, dedicou a sua infância a Deus. Fez parte da Ordem Terceira de São Domingos. Chamado de Deus Aos 7 anos, consagrou a Deus a sua virgindade, juntamente a presença espiritual da Virgem Maria. Nessa época, ela já relatava visões nos seus momentos de oração. Por volta dos 15 anos, por meio de um sonho, São Domingos apareceu-lhe, resultando na sua entrada para a Ordem Terceira Dominicana. A partir disso, ela intensificou as suas orações, além da prática de jejuns e mortificações corporais constantes. Atuando nos caminhos da Igreja Por ser de uma família simples, Catarina aprendeu a ler e escrever já adulta, ainda assim com dificuldades. Não obstante, seus ensinamentos são encontrados na obra “O diálogo”, no qual é tratado a busca de Deus e do conhecimento da Verdade. Cartas Ademais, escreveu mais de 380 cartas destinadas aos anônimos, reis e papas, evangelizando por todo o território romano. Naquele momento, havia o cisma católico e, com isso, a Igreja era influenciada pela política francesa. Graças a essas cartas, ela conseguiu que o verdadeiro Papa, Urbano VI, assumisse o governo da Igreja e regressasse à Roma. Santa Catarina de Sena é padroeira da Itália e da Europa Amparo na Peste Negra Nesse período, a Peste Negra assolou a Europa, fazendo um terço da população desse continente como vítimas. Diante dessa situação, Catarina saiu de sua clausura e se dedicou a cuidar dos doentes, também por meio de orações. Seu exemplo gerou a conversão de várias pessoas. Páscoa Ao final de sua vida, ela teve a graça de receber os estigmas de Cristo, ela uniu-se inteiramente a Ele. Seus últimos dias contaram com diversas provações. Instantes antes de sua morte falou: “Partindo do corpo eu, na verdade, consumi e entreguei a minha vida na Igreja e pela Igreja, que é para mim uma graça extremamente singular”. Catarina morreu em 29 de abril de 1380. Devoção a Santa Catarina de Sena Oração oficial “Ó notável maravilha da Igreja, serva virgem, que, por causa de suas extraordinárias virtudes e pelo que conseguistes para a Igreja e a Sociedade, fostes aclamada e abençoada por todos, volte teu bondoso olhar para mim, que confiante na tua poderosa proteção pede, com todo o ardor da afeição e suplica a ti, que obtenha pelas tuas preces o favor que ardentemente desejo (dizer aqui a graça desejada). Com a tua imensa caridade, recebestes de Deus os mais estupendos milagres e tornou-se a alegria e a esperança de todos nós, que oramos a ti e rogamos ao teu coração tu recebestes do Divino Redentor. Serva e virgem, demonstre de novo o seu poder e da sua caridade; e o seu nome será novamente exaltado e abençoado; e consiga para nós a graça suplicada, com a eficácia de sua intercessão junto a Jesus, e ainda a graça especial de que um dia estejamos juntos no Paraíso em eterna alegria e felicidade. Amém.” Minha oração “Santa Catarina de Sena, vós que fostes instrumento de Deus para a Igreja e o povo, sendo admirada e um exemplo de vida dedicada a Deus, dai-nos a graça de nos mantermos perseverantes na fé transmitida pela Igreja e a buscar uma maior intimidade diária com nosso Amado, a fim de que, um dia, possamos contemplar a face Divina. Amém.” Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,21-26

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,21-26 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele". Judas - não o Iscariotes - disse-lhe: "Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu-lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.

carbalildo

*"Para ter coragem, basta seguir o que mandam nossa consciência e nosso coração, na certeza de estar praticando o bem.*

Quando o amor é o ponto forte do pensamento, a justiça a linha guia e o bom trabalho a atitude tomada, o ser empunha a verdade em seu caminhar e com tudo isto reveste-se do abraço Divino, sentindo-se mais seguro de seus atos e confiante de suas sementes.

O bem, repartido a todos aqueles que se aproximam, aquece aos corações dos que dele se servem e ilumina o caminhar com paz, leveza e serenidade.

Nesta segunda feira nublada, inicie sua semana procurando ser correto em seu falar e agir, traçando metas de bondade e caridade que lhe transmitam a sensação da justiça e fraternidade que a todos devem envolver.

Com o pensamento são, afaste-se com maior facilidade dos desvios da sociedade das sombras e trabalhe em busca de um mundo mais justo, mais brando e perene em sua felicidade.

Que sua semana seja repleta de amor e fraternidade, trazendo-lhe a paz de Cristo em seu coração e muita luz em seu caminhar.🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

domingo, 28 de abril de 2024

Apolônio de Carvalho

28 de abril de 2024

PERMANECER EM DEUS

"Eu sou a videira, e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto." (Jo 15,5)
Permanecer em Jesus é permanecer em Deus. E permanecer em Jesus significa tudo o que Ele afirmou como união entre Ele e o Pai, entre Ele e nós. Isto é, a sua Palavra, a sua Igreja, a Eucaristia, o seu Amor.
Quanto ao amor, Ele o deixou como um mandamento, que chamou de "novo" e "seu".
"Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei" (Cf. Jo 15,12).
Nós temos à nossa disposição todos os elementos para permanecermos em Deus, falta somente a nossa parte, pois a de Deus, Ele já cumpriu.
Façamos, neste dia, uma reflexão sobre o quanto desejamos permanecer em Deus e sobre as atitudes que tomamos para realizar esse desejo.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sábado, 27 de abril de 2024

Apolônio de Carvalho

27 de abril de 2024

PEDIR AO PAI COM TODA A CONFIANÇA

Ter fé significa confiar sem reservas, ter a coragem de dar passos no escuro.
Para ter fé é necessária a nossa parte, que é de entrega total nas mãos de Deus; e é preciso acolher a parte de Deus, que nos fortalece com os seus dons. 
Nós nos unimos a Ele na oração, no oferecimento da própria vida, no amor ao próximo, na fidelidade à sua Palavra, na convivência com os irmãos e irmãs praticando o amor mútuo, no louvor de Seu nome, na busca dos ensinamentos da Igreja, em uma vida integrada com a prática do bem em todos os ambientes por onde passamos.
Deus nos dá o que pedimos, quando nos colocamos com toda a confiança em seus braços.
Deus nos dá o dom da fé pela morte e ressurreição de seu Filho Jesus, dom extremo de amor.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sexta-feira, 26 de abril de 2024

26 de Abril: Santo Anacleto

26 de Abril: Santo Anacleto Anacleto foi discípulo de Pedro. Santo Anacleto era grego. Seu nome significa “aquele que é chamado”. Ele foi ordenado diácono por São Pedro. Discípulo fiel, Anacleto seguia Pedro por todo parte, desbravando a cidade de Roma e conhecendo a realidade das diversas igrejas cristãs. Foi eleito papa em Roma e aproveitou um tempo de paz concedida aos cristãos sob o reinado do imperador Vespasiano para organizar a Igreja que crescia rapidamente. Chegou a ordenar vinte e cinco sacerdotes em Roma. Também foi dele a estranha ordem de que os homens cristãos não deveriam ter cabelos compridos. Anacleto foi o segundo sucessor de São Pedro e foi o terceiro Papa da Igreja de Roma, governando-a entre os anos 76 e 88. Ele mandou construir um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de São Pedro. Com o passar dos anos, a vida de Santo Anacleto confundiu-se em duas: durante muito tempo a Igreja celebrou Santo Anacleto e santo Cleto como dois santos diferentes. No fim, os dois eram a mesma pessoa. Santo Anacleto, rogai por nós! Fonte: Portal A12.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,1-6

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,1-6 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. E para onde eu vou, vós conheceis o caminho". Tomé disse a Jesus: "Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?" Jesus respondeu: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim".

TRABALHO DIGNO AO INVÉS DE EMPREGO! - Pe. Gilberto Kasper Teólogo

TRABALHO DIGNO AO INVÉS DE EMPREGO! No Dia do Trabalho partilho alguns pensamentos contundentes e coincidentes aos meus, de um querido amigo no Sacerdócio, o Padre João Paulo Ferreira Ielo, Pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Mogi Guaçu, da Diocese de São João da Boa Vista. Sei que os leitores se identificarão com as reflexões que seguem e tentam enriquecer nossa cidadania e dignidade! As pessoas já não buscam trabalho digno, que as realize, porque a Cultura da Sobrevivência as obriga a contentarem-se com qualquer emprego, que lhes garanta o mínimo para sobreviverem, alimentando assim, suas famílias! Na Alemanha vive-se para o trabalho, já no Brasil trabalha-se para viver! A mão de obra está cada dia mais deficiente. As perguntas nas entrevistas são: quanto vou ganhar, quando vou folgar e no final, o que deverei fazer por esse salário. Os direitos não dão as mãos aos deveres. Se sobrepõem a eles. Muitos ainda preferem viver das “bolsas daqui e de lá”! Por que trabalhar, se posso ganhar sem nenhum esforço? Que dó ter de ser assim! As notícias veiculadas em rede nacional, continuam falando diariamente de corrupção, propina, delação premiada, formação de quadrilha, cartéis... Parece um curso de bandidagem gratuito e à distância. Quando escuto os bilhões de dinheiro ilegal, desviado ou dado em propina, as propriedades que aqueles senhores ajuntaram e a vida que levavam até serem descobertos, vejo o desrespeito com que é tratado o povo brasileiro e as empresas públicas. As pessoas querem dinheiro fácil, rápido e a qualquer custo, jogando no lixo a honestidade e a retidão moral. O “apego ao dinheiro” é a raiz de todos os males, já ensinava São Paulo na carta que escreveu a seu discípulo Timóteo (cf. 1Tm 6,10). Tal apego se transforma em idolatria desavergonhada em que “ter” dinheiro se torna a coisa mais importante na vida; tudo depende do tamanho do saldo da conta bancária. Dinheiro também responde por uma parte da afetividade, pois alguns entendem que serão notados conforme a etiqueta da roupa, a marca do sapato, o restaurante e o perfume que mostram um certo “poder” aparecer ou acumular certas amizades influentes. O apego ao dinheiro esfria o amor e acende a idolatria que, de certa forma, mata o que é moral e correto. O desejo de ganhar muito dinheiro e sem muito esforço faz com que situações aparentemente simples, se tornem o início de grandes golpes futuros. A corrupção grande e badalada começa quando não devolvemos a moeda que recebemos “a mais” no troco; ou quando, em lugar do troco, recebemos uma balinha; a corrupção grande começa na pequena esperteza que, quando chega a golpes grandes leva os seus autores à pena de morte. “A corrupção fede”, afirmava o Papa Francisco numa visita pastoral que fazia na Itália. O dinheiro que alimenta a corrupção é aquele que faz falta na educação, na saúde, nos hospitais; é o dinheiro que falta nos financiamentos escolares, que atrasa as pesquisas científicas e que clama aos céus por justiça. É o dinheiro que poderia ser revertido aos nossos Projetos Sociais, como os do FAC – Fraterno Auxílio Cristão, que muitas vezes, por falta de recursos necessários é remetido à UTI em coma induzido. Dinheiro de corrupção é dinheiro injusto conseguido com o sacrifício dos pobres que carregam e suportam a pesada carga de impostos do nosso País. Acabar com a corrupção é o sonho e o desejo que invade o coração dos que alimentam a esperança na “verdade que liberta” (cf. Jo 8,32); extirpar esse mal que varre parte da vida humana é resgatar o valor do que seja “bem comum”, que é para todas as pessoas e é muito mais amplo que “bem estar pessoal”. E para que isso aconteça serão necessárias muitas batalhas em favor dos valores que fazem crescer o Reino de Deus entre nós. Não basta só constatar a corrupção e ficar indignados com ela. É preciso agir para que esse “câncer” social não destrua as boas ações em favor da restauração da sociedade. A omissão e o descaso são tão graves quanto o veneno anestésico das câmaras de gás dos campos de concentração. Uma ação permanente e organizada no bem e nas virtudes do Evangelho servem como itinerário para a conversão pessoal e social desse mundo em que vivemos. Afinal, depois de mortos só levaremos o que couber em nossa pequena condução. E que São José, Operário, o Protetor dos Trabalhadores e Intercessor de uma “boa morte” nos inspire e ajude muito! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

Apolônio de Carvalho

"ACOLHER A PALAVRA"

#PassaPalavra: (26/Abril/2024)

"Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão." (Lc 21,33)

Jesus é a Palavra de Deus encarnada. E Ele prometeu estar conosco até o fim dos tempos. Ouvir essa frase de sua própria boca nos enche o coração de alegria.

As palavras de Jesus são verdade e vida. Por isso, acolhê-las com alegria no coração nos traz imensa felicidade.

Todos nós gostaríamos de acolher o próprio Deus. E isto seria motivo de grande alegria. Pois bem, acolher a sua Palavra é o mesmo que acolhê-lo em pessoa.

Acolher a Palavra significa meditá-la, vivê-la e compartilhar os frutos dessa vivência. A Palavra é acolhida por nós quando a colocamos em prática, quando ela se torna o nosso modo de nos relacionarmos com Deus e com o mundo.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quinta-feira, 25 de abril de 2024

25/04 – São Marcos Evangelista (festa)

25/04 – São Marcos Evangelista (festa) POR PROF. FELIPE AQUINO Nos livros do Novo Testamento, Marcos é lembrado dez vezes com o nome hebraico de João, com o nome romano de Marcos ou com o duplo nome de João Marcos. Para alguns estudiosos deveríamos distinguir dois ou mesmo três Marcos. Nós, a esta altura, aceitamos a opinião mais comum, isto é, a de um só Marcos, filho daquela Maria em cuja casa reuniam-se os primeiros cristãos de Jerusalém e onde foi se refugiar o próprio Pedro após a libertação prodigiosa do cárcere. Marcos, hebreu de origem, nasceu provavelmente fora da Palestina, de uma família abastada. São Pedro, que o chama de “meu filho”, o teve certamente consigo em suas viagens a Roma, onde Marcos teria escrito o Evangelho. A antiguidade cristã, a começar por Pápias (+130), chama-o de “intérprete de Pedro”. “Marcos, um intérprete de Pedro, escreveu exatamente tudo aquilo de que se lembrava. Escreveu porém, o que o Senhor disse ou fez, não segundo uma ordem. Marcos não escutou diretamente o Senhor, nem o acompanhou; ele ouviu São Pedro, que dispunha seus ensinamentos conforme as necessidades”. Além da familiaridade com São Pedro, o evangelista Marcos pode orgulhar-se de uma longa convivência com o apóstolo São Paulo, com quem se encontrou pela primeira vez em 44, quando Paulo e Barnabé levaram a Jerusalém a generosa coleta da comunidade de Antioquia. De volta, Barnabé levou consigo o jovem sobrinho Marcos. Após a evangelização de Chipre, quando Paulo planejou uma viagem mais trabalhosa e arriscada ao coração da Ásia menor, entre as populações pagãs do Tauro, Marcos – conforme lemos nos Atos dos Apóstolos – “se separou de Paulo e Barnabé e voltou a Jerusalém”. Depois Marcos voltou ao lado de Paulo quando este estava prisioneiro em Roma. Em 66 São Paulo nos dá a última informação sobre Marcos, escrevendo da prisão romana a Timóteo: “Traga Marcos com você. Posso necessitar de seus serviços”. Os dados cronológicos da vida de São Marcos permanecem duvidosos. Ele morreu provavelmente em 68 de morte natural, segundo uma tradição e, conforme outra tradição, foi mártir em Alexandria do Egito. Os Atos de Marcos, um escrito da metade do século VI, referem que Marcos, no dia 24 de abril, foi arrastado pelos pagãos pelas ruas de Alexandria, amarrado com cordas ao pescoço. Jogado ao cárcere, no dia seguinte, sofreu o mesmo tormento atroz e sucumbiu. A venda do seu corpo por parte de dois comerciantes e mercadores de Veneza não passa de lenda (828). Porém, é graças a essa lenda que, de 976 a 1071, foi construída a estupenda basílica veneziana dedicada ao autor do segundo Evangelho, simbolizado pelo Leão. Outros Santos do mesmo dia: S. Aniano, S. Heribaldo, B. Roberto Anderton e Guilherme Marsden, Ss. Pasícrates e Valenzião, S. Pedro de San José Betancur, S. Franca de Piacenza, B. João de Piamarta, Bs. José Trindade Rangel Morano, André Sola Molist e Leonardo Perez.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16,15-20

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16,15-20 Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados". Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.

Apolônio de Carvalho

25 de abril de 2024

ANUNCIAR COM RESPEITO

Para que o nosso anúncio seja feito com respeito é necessário que ele seja inculturado. Isto é, que tenha um profundo respeito pela cultura das pessoas e do lugar, procurando elementos da cultura local que favoreçam o anúncio.
Em certos ambientes, temos receio de exprimir nossas ideias e sentimentos. Seja pela hostilidade, seja pela imposição de uma ideia oposta à nossa.
Não devemos ter medo das diferenças que existem.
Com todo o respeito necessário pelas ideias dos outros, podemos expor e testemunhar tudo em que acreditamos.
Principalmente em questão de fé e princípios. 
Às vezes, o silêncio é necessário, mas o exemplo e o testemunho são mais eloquentes do que as palavras e podem ser um anúncio que respeita a diversidade.
O anúncio do amor se adequa a todas as culturas e as purifica de todo mal que possam ter, pois Deus é amor.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Santa Maria Isabel Hesselblad - 24 de abril

Santa Maria Isabel Hesselblad Origem Maria Isabel Hesselblad nasceu em Faglavik, Suécia, em 1870, em uma família de fé luterana, vivida de modo diário e concreto. Desde a escola primária, pelo seu sensível grau de observação, notava que seus colegas de classe professavam as crenças cristãs mais diversas, mas achava que não deveria ser assim. Por isso, começou a pôr-se em busca da única Verdade. Enfermeira em Nova Iorque Aos 18 anos, Maria Isabel Hesselblad decidiu emigrar para Nova Iorque para ajudar, financeiramente, a sua família. Lá, começou a trabalhar como enfermeira no Hospital Roosevelt. Seu contato direto com o mundo do sofrimento e da enfermidade a deixou profundamente impressionada. Naquele período, ocorreu um episódio, narrado em sua biografia, que demonstra o quanto a futura Santa era agraciada por Deus. O Episódio Certa noite, por descuido, ficou fechada no necrotério do hospital, por isso decidiu passar o tempo rezando ao lado de cada um dos cadáveres. Ajoelhada ao lado do corpo de um homem, teve a impressão de sentir uma espécie de respiro, mesmo se fraco. Em seu certificado médico, dizia que ele tinha falecido por ataque cardíaco. Mas Isabel sentia aquele respiro sempre mais forte e claro. Como boa enfermeira, sabia que aquele cadáver, no estado entre a vida e a morte, precisava de calor para voltar à vida. Então, cobriu-o com sua roupa. No dia seguinte, ela foi encontrada assim, rezando ao lado daquele jovem, que reviveu. Santa Maria Isabel Hesselblad e a Reforma da Ordem de Santa Brígida Retorno à Europa como católica Nos Estados Unidos, Isabel tinha como diretor espiritual o jesuíta Padre Johann Hagen. Graças a ele, abraçou definitivamente a fé católica e foi batizada no dia da Assunção de Nossa Senhora em 1902. Logo, voltou à Europa como católica: primeiro visitou sua família na Suécia e, depois, foi para Roma, onde ficou hospedada na casa que era de Santa Brígida, mas depois utilizada pelas Carmelitas. Permissão de Papa Pio X Ali, com uma permissão especial do Papa Pio X, recebeu o hábito religioso das Brigidinas e aprofundou a espiritualidade deste Instituto, originário da sua terra natal. Assim, entendeu qual era a sua vocação: refundar a Ordem, segundo as exigências daquele tempo, mas também fiel à tradição do carisma contemplativo e à solene celebração litúrgica. Transcorria o ano 1911. Autobiografia – “O rebanho” Em seus escritos autobiográficos, emergiu que Isabel ficou fascinada, em tenra idade, por uma frase do Novo Testamento, que se referia a um único rebanho, para o qual o Senhor, Bom Pastor, reconduziria todos. Passeando pela natureza extensa e sem confins do seu país, começou a se interrogar qual seria aquele rebanho único. Porém, ao invés de desanimar, diante de todas aquelas perguntas sem resposta, recebeu, como dom de Deus, um grande conforto e uma força incrível. Ouviu até uma voz, que lhe fez uma promessa: iria descobrir, um dia, qual seria este único rebanho. Ao sentir a presença do Senhor, tão perto de si, Isabel se tranquilizou. Refundação da Ordem Desde então, Isabel, que acrescentou ao seu nome o de Nossa Senhora, se esforçou para levar, novamente, a Ordem de Santa Brígida à Suécia, que conseguiu em Djursholm, em 1923, e, enfim, em Vadstena, em 1935. Dedicou toda a sua vida à caridade concreta com todos, sobretudo com os necessitados e mais frágeis. Durante a II Guerra Mundial, junto com suas coirmãs, acolheu muitos judeus perseguidos, transformando sua casa em centro de distribuição de alimentos e roupas para quem não tinha nada. O Falecimento e a Orações a Santa Maria Isabel Hesselblad Páscoa Cansada fisicamente, mas não de espírito, Maria Isabel faleceu em Roma, em 1957, onde foi beatificada durante o Grande Jubileu do 2000, e canonizada pelo Papa Francisco em 2016. Oração Maria Isabel escreveu de próprio punho e o deu a sua avó, antes de retornar aos Estados Unidos em 1903: “Eu vos adoro, grande prodígio do céu, por dar-me alimento espiritual em vestes terrenas! Vós me consolais nos momentos obscuros, quando se dissipam em mim todas as esperanças! Ao coração de Jesus, junto ao balaústre do altar, estarei unida, eternamente, por amor”. Minha oração “Ao seu tempo, haverá um só pastor e um só rebanho. Dai-nos, querida santa, o amor e o trabalho pela unidade das nossas comunidades e da Igreja, a fim de que Cristo Reine sobre tudo e sobre todos.” Santa Maria Isabel Hesselblad, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 12,44-50

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 12,44-50 Naquele tempo: Jesus exclamou em alta voz: "Quem crê em mim, não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. Quem me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. E eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou".

carbalildo

24 de abril de 2024

DEIXAR-SE CONDUZIR PELO AMOR

Deixar-se conduzir pelo amor é mais do que ter uma extrema generosidade e bondade, é ter uma paciência sem limites que sabe esperar que o outro entenda e aceite ser amado em gestos e palavras. É ser portador do amor de um Deus que é verdadeiramente Pai e que ama cada filho de modo único e imensurável.
É pensar no outro antes de pensar em si mesmo, é ter a capacidade de viver por um Ideal que revela bondade, amabilidade, mansidão, amor extremo que dá a vida por seus amigos.
Deixar-se conduzir pelo amor é agir com o coração de Deus. É deixar que a inspiração divina ilumine nossas palavras, pensamentos e ações.
É revelar através de nossa vida a face amorosa de Deus.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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terça-feira, 23 de abril de 2024

SÃO JORGE - 23 DE ABRIL

São Jorge Origens São Jorge, cujo nome de origem grega significa “agricultor”, nasceu na Capadócia, por volta do ano 280, em uma família cristã. Transferiu-se para a Palestina, onde se alistou no exército de Diocleciano. Em 303, quando o imperador emanou um edito para a perseguição dos cristãos, Jorge doou todos os seus bens aos pobres e, diante de Diocleciano, rasgou o documento e professou a sua fé em Cristo. Por isso, sofreu terríveis torturas e, no fim, foi decapitado. As lendas do Santo São inúmeras as narrações fantasiosas, que nasceram em torno da figura de São Jorge. Um dos seus episódios mais conhecidos é o do dragão e a jovem, salva pelo santo, que remonta ao período das Cruzadas. Narra-se que na cidade de Selém, Líbia, havia um grande pântano, onde vivia um terrível dragão. Para aplacá-lo, os habitantes ofereceram-lhe dois cabritos, por dia e, vez por outra, um cabrito e um jovem tirado à sorte. Certa vez, a sorte coube à filha do rei. Enquanto a princesa se dirigia ao pântano, Jorge passou por ali e matou o dragão com a sua espada. Este seu gesto tornou-se símbolo da fé que triunfa sobre o mal. Validação Histórica No lugar da sua sepultura, em Lida, – um tempo capital da Palestina, agora cidade israelense, situada perto de Telavive, – foi construída uma Basílica, cujas ruínas ainda são visíveis. Até aqui, a Passio Georgii classificada, pelo Decreto Gelasianum, no ano 496, entre as obras hagiográficas é definida Passio lendária. Entre os documentos mais antigos, que atestam a existência de São Jorge, uma epígrafe grega, do ano 368, – descoberta em Eraclea de Betânia, – fala da “casa ou igreja dos santos e triunfantes mártires, Jorge e companheiros”. Foram muitas, ao longo dos anos, as narrações posteriores à Passio. São Jorge: Padreoiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros Padroeiro São Jorge é considerado Padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros. Ele é invocado ainda contra a peste, a lepra e as serpentes venenosas. O Santo é honrado também pelos muçulmanos, que lhe deram o apelativo de “profeta”. Curiosidade Entre os cristão do oriente, sejam católicos latinos ou de outros ritos, assim como os ortodoxos, a devoção a São Jorge é bem expressiva. Comparando com os cristãos do ocidente, é invocado na mesma proporção que São Miguel Arcanjo. De mártir a Santo guerreiro Os cruzados contribuíram muito para a transformação da figura de São Jorge de mártir em Santo guerreiro, comparando a morte do dragão com a derrota do Islamismo. Com os Normandos, seu culto arraigou-se profundamente na Inglaterra, onde, em 1348, o rei Eduardo III instituiu a “Ordem dos Cavaleiros de São Jorge”. Durante toda a Idade Média, a sua figura tornou-se objeto de uma literatura épica, que concorria com os ciclos bretão e carolíngio. Devoção a São Jorge Memória Facultativa Na falta de notícias sobre a sua vida, em 1969, a Igreja mudou a sua celebração: de festa litúrgica passou a ser memória facultativa, sem alterar seu culto. As relíquias de São Jorge encontram-se em diversos lugares do mundo. Em Roma, na igreja de São Jorge em Velabro é conservado seu crânio, por desejo do Papa Zacarias. Como acontece com outros santos, envolvidos por lendas, poder-se-ia concluir que também a função histórica de São Jorge é recordar ao mundo uma única ideia fundamental: que o bem, com o passar do tempo, vence sempre o mal. A luta contra o mal é uma dimensão sempre presente na história humana, mas esta batalha não se vence sozinhos: São Jorge matou o dragão porque Deus agiu por meio dele. Com Cristo, o mal jamais terá a última palavra! Oração Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abre meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas, para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não peguem, tendo olhos não me enxerguem nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (fazer o seu pedido). Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. Amém. Minha oração “Poderoso guerreiro, defendei-nos do mal e da tentação, assim como ensinai-nos a defender a nossa fé e os mais necessitados, tudo por amor a Cristo. Amém.” São Jorge, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,22-30

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,22-30 Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. Os judeus rodeavam-no e disseram: "Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente". Jesus respondeu: "Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um".

carbalildo

*"Aprendamos com tudo e com todos. Entendamos que a vida tem inúmeras formas de nos trazer lições preciosas."*

Enfrentamos a vida material com a finalidade de desbastarmos a nossa pedra bruta íntima, rumo à verdadeira obra de arte iluminada da qual todos podemos nos tornar.

Recebemos lições da vida, que aprimoram nossa alma e nos elevam perante a Deus.

Em Seu propósito imenso de nos tornar melhores seres, Deus apresenta-nos obstáculos que nos ensinam e nos iluminam conforme aprendemos a perfeita lição do amor.

A cada queda um novo levantar, a cada noite um novo dia a clarear nossos horizontes e nos mostrar a beleza da vida e a paz que nos aguarda o futuro.

Nesta terça-feira de sol, sinta o frescor do dia e integre-se à vida de modo aberto e límpido.

Perceba que tudo gira a seu favor desde que você esteja pronto para receber o que necessita.

Procure a lição nas entrelinhas de cada momento do seu caminhar, pois em todas as situações Ele está a lhe ensinar algo ou simplesmente a lhe recobrir de bençãos que lhe apresentam a maravilhosa sensação de estar vivo, de ser alegre e ter consigo sempre a esperança de dias melhores, em escala infinitesimal pois a felicidade e o amor não tem quantidade limite.

Que seu dia seja repleto de boas realizações, sempre confiando nas lições do Mestre Jesus e em seus amados anjos que nos acompanham com o único e glorioso desejo de nos ver elevar-se em moral e iluminação! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

23 de abril de 2024

JESUS VIVO ENTRE NÓS

"Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles." (Mt 18,20)
Quando vivemos a condição primordial para que esse fenômeno aconteça, isto é, quando vivemos o amor recíproco até às últimas consequências, prontos a dar a vida um pelo outro, Jesus está realmente vivo e presente entre nós.
Experimento isso no meu dia a dia, na comunidade na qual vivo e com pessoas que partilham do mesmo ideal cristão.
Não é uma sensação de que Jesus está presente, é uma realidade. As nossas ações são a sua ação no mundo. É um dos modos pelo qual se realiza a sua promessa de estar conosco até o fim dos tempos.
É uma presença viva e atuante. É a maneira pela qual nós podemos doar Jesus ao mundo: amando-nos mutuamente Ele está vivo entre nós e todos acreditarão.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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segunda-feira, 22 de abril de 2024

carbalildo

*"Ninguém nasce para ser escravo, mas poucos sabem construir sua liberdade."*

Deus nos concede a liberdade no pensar e no agir, trazendo-nos apenas a responsabilidade por nossos atos.

Somos nós que criamos as prisões que tolhem a nossa liberdade, a medida em que recusamos o conhecimento e a elevação.

Por opção íntima, escolhemos este ou aquele caminho, que nos leva a diferentes destinos.

Outros fazem a opção de se manter intactos, dentro de uma certa zona de conforto em que se imaginam encontrar uma relativa felicidade que lhe fora ofertada em determinado momento.

Enganam-se em temer o conhecimento e a liberdade que dele provém.

Nesta segunda-feira de sol, aproveite o início da semana para reforçar sua liberdade interior.

Diga para si mesmo que seus caminhos estão abertos e livres, aguardando seus passos de modo fraterno e repleto de luz.

Apenas certifique-se de que seus passos sejam sempre pautados pela boa moral, pela caridade e amor fraternal que tornam o caminhar mais florido e muito mais leve.

Encontre sua liberdade ao se afastar dos vícios que ainda aviltam a humanidade, concedendo real importância a tudo que lhe engrandece a alma e lhe torna feliz.

Desbrave o conhecimento pois este realmente o libertará e lhe mostrará o caminho a percorrer de modo a encontrar a felicidade e a leveza do ser, na conquista de dias melhores.

Que seu dia seja leve e tranquilo e a sua semana repleta de boas realizações! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

22/04 – Santa Maria Egipcíaca

22/04 – Santa Maria Egipcíaca POR PROF. FELIPE AQUINO Nasceu no Egito no século V, e com apenas 12 anos tomou a decisão de sair de casa, em busca dos prazeres da vida. Providencialmente, conheceu um grupo de cristãos peregrinos que ia para o Santo Sepulcro, e os acompanhou, apenas movida pelo interesse no passeio. Por três vezes quis entrar na Igreja, mas não conseguiu. E uma voz interior lhe fez perceber o quanto ela era escrava do pecado. Ela recorreu a Virgem Maria, representada numa imagem que ali estava, e em oração se comprometeu a um caminho de conversão. Ingressou na Igreja e saiu de seu sepulcro. Com a graça do Senhor ela pôde se arrepender e se propor a um caminho de purificação. Ela foi levada ao deserto de Judá, onde ficou por quarenta anos, e nas tentações recorria sempre a Virgem Maria. Perto de seu falecimento, padre Zózimo foi passar seus últimos dias também nesse deserto e a conheceu, levou-lhe a comunhão e ela faleceu numa sexta-feira. O padre ao encontrar seu corpo, enterrou-a como a santa havia pedido em um recado. Santa Maria Egipcíaca, rogai por nós! Outros Santos do mesmo dia: São Sotero, Beato Francisco Venimbeni, Caio e Agapito (papas); Miles, Acepsimas (bispos); Aitala, Parmênio, Elimenas e Crisótelo (presb); Azades, Abdieso, Tárbula, Epipódio, Alexandre (mártires); Apeles e Lúcio, Lucas e Leônidas (mártires).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,1-10

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,1-10 Naquele tempo, disse Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora. E, depois de fazer sair todas as que são suas, caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas não seguem um estranho, antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos". Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. Então Jesus continuou: "Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das ovelhas. Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância".

Apolônio de Carvalho

22 de abril de 2024

PROMOVER A COMUNHÃO

Em outro texto já havíamos mencionado o que chamei de "Progressão do amor": tolerância - respeito - aceitação - diálogo - comunhão - unidade. É uma progressão dinâmica. Às vezes vem em evidência um dos pontos, às vezes outro.
Hoje, a proposta é promover a comunhão.
A comunhão de bens materiais, que algumas vezes é urgente; a comunhão espiritual, também necessária para nos ajudarmos reciprocamente, mesmo à distância; assim como a comunhão de nossos talentos.
A comunhão já existe: há quem coloque em comum as suas angústias, as suas dores, os dramas vividos, como os que são vistos nas guerras em curso.
Há quem coloque em comum a sua disponibilidade de tempo, seus talentos, conhecimentos técnicos, ajuda financeira.
Estamos vivendo um tempo de comunhão. Ajudemos a promovê-la dando a nossa contribuição pessoal.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
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sábado, 20 de abril de 2024

Santa Inês

*SANTO DO DIA*

*SANTA INÊS DE MONTEPULCIANO*
Inês nasceu em 28 de janeiro de 1268, na aldeia de Graciano, próxima da cidade de Montepulciano, que depois lhe serviu de sobrenome. Era filha de pais riquíssimos, da família dos Segni. Mas sua vocação deve ter se manifestado quando era ainda criança, pois mal aprendeu a falar e já ficava pelos cantos recitando orações, procurando lugares silenciosos para conversar com Deus. Não tinha ainda seis anos quando manifestou aos pais a vontade de tornar-se religiosa e, com nove anos, já estava entregue aos cuidados das religiosas de São Domingos. Entretanto não foi só isso. Ainda não completara dezesseis anos de idade, quando suas companheiras de convento a elegeram superiora e o papa Nicolau VI referendou essa decisão incomum. Contudo sua atuação no cristianismo fica bem demonstrada com uma vitória histórica que muito contribuiu para sua canonização. Existia em Montepulciano uma casa que várias mulheres utilizavam como prostíbulo. Inês passou a dizer às religiosas que um dia transformaria aquela casa em convento. Partindo dela, prometer, lutar e conseguir não era surpresa alguma para ninguém. A surpresa foi ter conseguido ir além do prometido, tanto influenciou as mulheres que as pecadoras se converteram, e a casa se transformou num convento exemplar na ordem e na virtude. Como não poderia deixar de ser, numa vida tão explosiva quanto um raio, a morte também lhe veio precocemente. Não tinha completado cinqüenta anos de idade quando uma dolorosa doença a acometeu e ela morreu rapidamente, no dia 20 de abril de 1317, assim como acontecera com as outras etapas de sua vida. O local de sua sepultura se tornou alvo de peregrinações, com muitas graças ocorrendo por intercessão de santa Inês de Pulciano, como passou a ser chamada. Ali foram registradas curas de doentes, a conversão de grandes e famosos pecadores e outros fatos prodigiosos. Inês de Montepulciano foi canonizada pelo papa Bento XIII em 1726.
*SANTA INÊS DE MONTEPULCIANO, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, DEHONIANOS, CIC, CATOLICOORANTE, A12, PAULINAS, FRANCISCANOS, ACIDIGITAL, ARQUISP.

Apolônio de Carvalho

CONTAR COM A FORÇA DO ESPÍRITO

Passa Palavra: (20/04/2024)

Nós temos um amigo invisível que tem força, luz, sabedoria, entendimento de todas as coisas, conhecimento dos meandros de Deus, que pode forjar em nós a mais sublime oração e o zelo pelas coisas do Alto.

Ele nos acompanha desde sempre e para sempre. Porém, se manifesta somente a quem ama, a quem pratica a caridade, a quem vive a misericórdia e a compaixão pelo seu próximo.

Se todos soubessem de suas consolações, não parariam um só minuto de amar.
Se todos entendessem da sua força, recorreriam a Ele com mais frequência.
Ele é como brisa suave, como um calor que aquece a alma.

Não há palavra que o defina, nem símbolo que o represente, mas um coração que ama escuta a sua voz e caminha em sua luz.

Apolonio Carvalho Nascimento

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Santo Anselmo - Santo Apolonio e São Conrado de Parzham - 21 de abril de 2024

Santos do Dia da Igreja Católica – 21 de Abril Santo Anselmo Anselmo fugiu de casa para poder tornar-se um religioso. Para ele o significado do ato ia além de abandonar a proteção paterna, significava esquecer toda a fortuna e influência que sua família possuía. Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai freqüentava as rodas da nobreza reinante. Por isso projetou para o filho uma carreira que manteria e até aumentaria a fortuna do clã, razão pela qual se opunha rigidamente à vontade do filho de tornar-se sacerdote. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração doce e manso, como registram os escritos, fez a vontade do pai até os vinte anos. Mas, dentro de si, a tristeza crescia. Anselmo queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé, contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza. Estudava com os beneditinos e sua vocação o chamava a todo instante. Assim, um dia não aguentou mais e fugiu de casa. Vagou pela Borgonha e pela França até chegar à Normandia, onde, então, se entregou aos estudos religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo, ordenou-se e formou-se teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma desejava, viu-se eleito abade do mosteiro e professor. Passou, então, a pregar pelas redondezas e, como o cargo o permitia, a liderar a implantação de uma grande reforma monástica. Como seu trabalho lhe trouxe renome, passou a influenciar intelectualmente na sua época, tanto espiritual quanto materialmente, por meio do que escrevia. Foram tantos os escritos deixados por ele que é considerado o fundador da ciência teológica no Ocidente. Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique I. Mas tinha a fala tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos e virava o jogo a seu favor. Anselmo morreu em Canterbury, com setenta e seis anos, no dia 21 de abril de 1109, e foi declarado “doutor da Igreja” pelo papa Clemente XI em 1720. Santo Apolônio Não foram muitos os senadores romanos que colocaram em risco não só o tipo de vida que levavam, luxo, poder e riqueza, mas também a própria vida por abraçarem a fé em Cristo, da qual o Império era inimigo ferrenho. O senador Apolônio gozava de enorme prestígio entre os poderosos da cidade e do Império no ano 180. Era considerado um intelectual muito bem informado e formado, inteligente, além de ter reputação de grande orador, tudo isso aliado ao fino trato social que o distinguia dos demais. Pois foi justamente sua cultura e sabedoria que fizeram com que começasse a ler o Novo Testamento, vindo a mudar de opinião quanto ao cristianismo, e passasse a imitar a vida austera e exemplar dos cristãos. Acabou fazendo contato pessoal com o papa Eleutério, que o catequizou e batizou pessoalmente. O imperador da época era Cômodo, um indivíduo até indulgente para com os católicos, mas as leis que vigoravam ainda eram as editadas por Nero. Sabendo disso, seus inimigos, que, segundo os registros escritos, tinham, na verdade, inveja do respeito com que ele era tratado na sociedade romana, denunciaram o senador Apolônio como cristão, e ele foi levado à presença do juiz Perenis. O juiz, conhecedor dos talentos de Apolônio, propôs que ele apenas renunciasse à condição de cristão e pronto, estaria em liberdade. Mas o recém-batizado, em resposta, pregou com tanta seriedade e entusiasmo, que quase converteu ali mesmo outros membros do governo e do parlamento. Percebendo o perigo que o Império corria, o juiz rapidamente determinou a sentença de morte. Mas não adiantou muito, mesmo depois de ter a cabeça decepada, a postura do mártir Apolônio levou durante muito tempo centenas de cidadãos romanos a se converterem ao cristianismo, entusiasmando os próprios integrantes do poder pagão dos idólatras. Santo Apolônio morreu no ano 185 e o Martirológio Romano celebra sua veneração litúrgica no dia 21 de abril. São Conrado de Parzham João Birndorfer era o penúltimo dos dez filhos de Bartolomeu e Gertrudes, um casal de alemães católicos de profunda fé, que nasceu na pequena aldeia de Parzhan, em 1818, na Baixa Baviera. Iniciou sua vida de oração, humildade e caridade quando ainda era menino e chamava a atenção pelos longos momentos em que permanecia em contemplação e penitência. Devemos ressaltar esses “longos momentos”, que eram, na verdade, todo o tempo em que não estava na escola ou trabalhando com os pais nas propriedades rurais que a família possuía no vale do Rott, em Passavia. João tinha quatorze anos quando perdeu a mãe. Dois anos depois, ficou órfão também de pai e resolveu entregar-se de vez à religião. Até os trinta e um anos de idade, permaneceu trabalhando com a família nos campos, mas, sentindo-se chamado à vida religiosa, entrou para o mosteiro-santuário dos capuchinhos de Santa Ana em Altoetting, onde vestiu o hábito de monge e assumiu o nome de Conrado, depois de dividir toda a sua fortuna com os pobres. Os anos que restaram de sua vida foram vividos trabalhando na mais completa humildade como porteiro daquele mosteiro-santuário. Foram quarenta e três anos de dedicação ao próximo, principalmente quando se tratava de desamparados, mendigos, doentes, viúvas, crianças órfãs etc. Devoto de Maria e da eucaristia, era dotado de muitos dons, dentre os quais o que mais se destacava era o da profecia. O mosteiro de Santa Ana recebia, anualmente, milhares de romeiros que procuravam o santuário ali existente e todos voltavam para suas terras louvando o conforto espiritual e a ajuda material que recebiam de Conrado. Ele, no seu ministério de evangelização quase silencioso, provocou um despertar de fé na região, cooperando com a obra benéfica em favor da infância abandonada e perigosa, conhecida na época com o nome de Liebeswerk, ganhando em vida a fama de santidade. Morreu em 1894, após longos anos de jejum e penitências numa vida, à primeira vista, rude, mas que era pautada na simplicidade cristã, paciente e operosa, voltada para o amor ao próximo na figura de Jesus Crucificado, da Virgem Santíssima e da santa eucaristia. Aprovados os milagres atribuídos à sua intercessão, depois de sua morte, o papa Pio XI beatificou-o em 1930 e, depois de uma rapidez insólita no processo de canonização, em 1934 ele próprio o inscreveu no livro dos santos. A festa litúrgica de são Conrado acontece no dia 21 de abril, dia de sua morte.

São Teodoro - 20/04

São Teodoro - Mártir Origens A Tradição católica afirma que São Teodoro nasceu na cidade de Eucaita, na região chamada Ponto, ao Norte da Ásia Menor. Hoje, o local se chama vila de Beyozu, na província de Corum, na Turquia. Teodoro foi soldado do exército romano e ficou bastante conhecido nas legiões romanas por sua bravura. Entre os cristãos, ficou conhecido por sua grande caridade para com os pobres e entre o povo, ficou conhecido por sua beleza. Comandante Por causa de sua bravura, coragem, lealdade e forte liderança no ambiente do exército, Teodoro recebeu um título de comandante militar. A palavra exata que designa seu posto no exército era stratelates, que significa general, um posto de alto comando. Isso aconteceu quando ele estava em Heracleia Pôntica, sob o comando do imperador Licínio, entre os anos 307 e 324 d.C. Perseguição No reinado do imperador Licínio, Teodoro já era cristão. Não se sabe se foi um convertido ou se nasceu numa família cristã. O fato é que o general do exército romano era cristão. E, nesse tempo, iniciou-se uma terrível perseguição contra os cristãos. Estes eram vistos como subversivos e ameaça contra o império, pois recusavam-se a adorar os deuses oficiais romanos e não reconheciam o imperador como um deus. E o general Teodoro resolveu enfrentar a fúria romana. Enfrentando o inimigo Conta-se que São Teodoro convidou pessoalmente o imperador para que este fosse à cidade de Heracleia. A visita de um imperador era ocasião de festas religiosas e sacrifícios aos deuses. São Teodoro, porém, querendo mostrar a Licínio que os deuses não passavam de estátuas sem vida, mandou que todas as estátuas de deuses pagãos de ouro ou prata fossem levadas para a sua casa. Lá, diante do imperador, ele destruiu uma por uma e distribuiu os cacos aos pobres, afirmando que assim, teriam mais utilidade para o povo. Martírio O imperador ficou furioso com a atitude de São Teodoro e mandou que ele fosse preso. Na prisão, sofreu torturas cruéis e, depois, foi crucificado. Passou uma noite na cruz. Na manhã seguinte, os soldados o encontraram vivo, fora da cruz e sem ferimentos. Alguns se converteram por isso. São Teodoro, porém, fez questão de ir até o imperador na esperança de que este, sabendo de tão grande milagre, desistisse da perseguição contra os cristãos. Mas o imperador, ao contrário, mandou que ele fosse decapitado. Sabe-se que sua morte aconteceu num dia 8 de fevereiro do ano 319 d.C. Por volta do meio dia. Desde então, São Teodoro passou a ser invocado como Padroeiro dos militares. Oração a São Teodoro “Ó Deus, que nos escutais e defendeis com a gloriosa confissão do bem-aventurado mártir teodoro, fazei que aproveitemos com o seu exemplo e sejamos protegidos pela sua intercessão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. São Teodoro, rogai por nós.”