sábado, 18 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

"TESTEMUNHAR O AMOR"

#PassaPalavra: (18/Maio/2024)

Ninguém que passe ao nosso lado poderá dizer que o nosso amor não o atingiu, se realmente amarmos sem fazer distinção entre as pessoas.

Ninguém poderá deixar de sentir-se amado, se o nosso amor for exclusivo a Jesus presente em cada irmão ou irmã.

Ninguém será esquecido por nós, se tomarmos sempre a iniciativa de amar primeiro.

Ninguém poderá sentir-se só em sua dor, se soubermos nos "fazer um" com quem sofre; nem sua alegria será em vão, se soubermos nos alegrar com quem se alegra.

Ninguém deixará de sentir nosso perdão, se amarmos os nossos inimigos, fizermos o bem a quem nos odeia e orarmos por quem nos persegue. (Cf. Mt 5,44)

Esse é o modo como nós cristãos podemos testemunhar o nosso amor por todos.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

carbalildo

*"A ideia infeliz que se demora contigo é sinal de desajuste interior. Ora e ocupa as tuas mãos na tarefa benfazeja."*

Necessitamos estar sempre vigilantes em nossos pensamentos.

Lembremos que o primeiro passo do agir é o pensar.

Muitas vezes temos pensamentos ruins que nos afloram a ideia sem que estes tenham nexo ou sentido.

Tratam-se de pensamentos que provém de outros próximos a nós, encarnados ou não, que interferem em nossa vida mediante autorização à eles concedida pela simples similaridade de vibrações.

Neste sábado nublado, procure momentos em seu dia para elevar seus pensamentos em oração e assim melhorar seu padrão vibracional.

Jesus nos ensinou como fazer.

A oração também é o auxílio na fé para aquele que não confia em sua perfeição.

Se não o fazemos é porque recusamos Seus ensinamentos de alguma forma.

Este é o primeiro passo para que consigas afastar de si os pensamentos ruins que eventualmente venham a lhe torturar a ideia de paz, crescimento e felicidade.

Depois trabalhe o bem em um objetivo maior, pois o trabalho do amor sempre enobrecerá o ser e o deixará mais próximo de Deus.

As vezes não é necessário se pensar muito em que fazer.

Resta-nos apenas a importância de agirmos mediante nosso íntimo desejo de auxiliar e melhorar o meio em que nos encontramos, trazendo uma felicidade ao próximo que irá lhe abraçar de tal modo, que o verdadeiro vencedor será você.

Tenha um lindo e agradável final de semana, repleto de bons pensamentos! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Santos do Dia da Igreja Católica – 19 de Maio - São Pedro Celestino - Santo Ivo Hélory de Kermartin - São Crispim de Viterbo - Agostinho Novello (Bem-Aventurado)

Santos do Dia da Igreja Católica – 19 de Maio São Pedro Celestino Pedro nasceu em 1215, na província de Isernia, Itália, de pais camponeses com muitos filhos. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos de Faifoli. Assim que terminou os estudos, retirou-se para um local ermo, onde viveu por alguns anos. Depois foi para Roma, recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu, então, o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas. Em 1251, fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada “dos Celestinos”, conseguindo, pessoalmente, a aprovação do papa Leão IX, em 1273. Em 1292, morreu o papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião, receberam uma carta contendo uma dura reprovação por esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais. Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte. Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os santos sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou santo o papa Pedro Celestino, já em 1313. A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem na Europa. Santo Ivo Hélory de Kermartin Ivo, ou melhor, Yves Hélory de Kermartin, filho de um nobre, nasceu em 17 de outubro de 1253, no castelo da família, na Baixa Bretanha, França. Educado e orientado por sua mãe, muito religiosa, até a idade de catorze anos, recebeu uma sólida formação religiosa e cultural. Nessa ocasião, decidiu continuar os estudos em Paris, acompanhado de seu professor, João de Kernhoz. Os próximos doze anos foram dedicados aos estudos de teologia e filosofia na escola de são Boaventura e de direito civil e canônico, cursados na cidade de Orleans, junto ao famoso jurista Peter de la Chapelle. Era muito respeitado no meio acadêmico, por sua aplicação nos estudos e devido à sua vida de piedade muito intensa. Dessa forma, atender o chamado do Senhor pelo sacerdócio seria apenas uma questão de tempo para Ivo. Atuou como destacado advogado, tanto na corte civil quanto na corte eclesiástica. Aos vinte e sete anos, passou a trabalhar para o diaconato da diocese de Rennes, onde foi nomeado juiz eclesiástico. Pouco tempo depois, o bispo o convocou para trabalhar junto dele na mesma função, mas antes o consagrou sacerdote. Ivo, aos poucos, se despojou de tudo para se conformar de maneira radical a Jesus Cristo, exortando os seus contemporâneos a fazerem o mesmo, por meio de uma existência diária feita de santidade, no caminho da verdade, da justiça, do respeito pelo direito e da solidariedade para com os mais pobres. Seus conhecimentos legais estavam sempre à disposição dos seus paroquianos, defendendo a todos, ricos e pobres, com igual lisura. Foi o primeiro a instituir, na diocese, a justiça gratuita para os que não podiam pagá-la. A fama de juiz austero, que não se deixava corromper, correu rapidamente e Ivo se tornou o melhor mediador da França, sempre tentando os acordos fora das cortes para diminuir os custos legais para ambas as partes. Essa sua dedicação na defesa dos fracos, inocentes, viúvas e pobres lhe conferiu o título de “advogado dos pobres”. Muitos foram os casos julgados por ele, registrados na jurisprudência, que mostraram bem seu modo de agir. Ficou constatado que, quando lhe eram denunciados roubos de carneiros, bois e cavalos, com a desculpa de impostos não pagos, Ivo ia pessoalmente aos castelos recuperar os animais. Famosa também era sua caridade. Contam os devotos que ele tirava a roupa do corpo, mesmo no inverno, e ia distribuindo aos pobres e mendigos, indo para sua casa muitas vezes só com a camisa. Diz a tradição que, certa vez, deu sua cama a um mendigo que dormia na porta de uma casa e foi dormir onde dormia o mendigo. Por tudo isso, sua saúde ficou comprometida. Em 1298, a doença se agravou e ele se retirou no seu castelo, o qual transformara num asilo para os mendigos e pobres ali tratados com conforto, respeito e fervor. Morreu em 19 de maio de 1303, aos cinqüenta anos de idade. O papa Clemente VI declarou-o santo 1347. Ele é o padroeiro da Bretanha, dos advogados, dos juízes e dos escrivães. São Crispim de Viterbo Pedro nasceu em Viterbo, em 13 de novembro de 1668, na Itália. Era filho de Ubaldo Fioretti e Márcia, que, viúva, já tinha uma filha. Porém Ubaldo também faleceu logo depois, deixando Pedro órfão ainda muito pequeno. Assim, Márcia, novamente viúva, casou-se com o irmão de Ubaldo, o sapateiro Francisco, do qual as crianças eram muito afeiçoadas. Francisco, assumindo o lugar paterno, encaminhou o menino para estudar na escola dos padres jesuítas e o fez seu aprendiz na sapataria. Entretanto, Pedro demonstrava uma vocação religiosa muito forte, sendo fervoroso devoto de Jesus Cristo e de Maria. Em 1693, vestiu o hábito dos capuchinhos, tomando o nome de frei Crispim de Viterbo, em homenagem ao santo padroeiro dos sapateiros. Até 1710, serviu em vários mosteiros de Tolfa, Roma e Albano, quando foi, definitivamente, para Orvietto. Versátil, exerceu várias funções, como cozinheiro, enfermeiro, encarregado da horta e, além disso, passou a esmolar de porta em porta. Foram quarenta anos de vida de humildade, penitência e alegria, contagiando a todos que tiveram a felicidade de sua convivência e conselho. Era um homem amante da pobreza, contemplativo, gentil e caridoso, sabia encontrar as palavras e atitudes justas quando era preciso advertir quem quer que fosse, agindo como um sábio e mestre. Suas atenções eram para os pequeninos, pecadores, pobres, encarcerados, doentes, velhos e crianças abandonadas. Sua longa vida foi conduzida para o caminho do otimismo, alegria e amor a Deus e a Nossa Senhora, louvados e cantados de dia e de noite, em todas as circunstâncias, sempre. Era todo repleto do Espírito Santo. São tão vastos seus ditos, poemas e orações que se perpetuaram entre os devotos, como este que ensinava aos jovens: “Filhinhos, trabalhai quando ainda são jovens, e sofrei com boa vontade, porque, quando alguém é velho, não lhe resta senão a boa vontade”. E ainda o que exortava a todos : “Amai a Deus e não fracassareis, fazei por bem e deixai que falem”. Aos oitenta e dois anos de idade, muito doente, sofrendo de artrite nas mãos e pés, além de um grave mal que lhe atingiu o estômago, foi enviado para Roma, onde morreu em 19 de maio de 1750, pedindo perdão aos irmãos caso os tivesse ofendido. Uma de suas frases resume bem o seu carisma de vida: “Quem ama a Deus com pureza de coração, vive feliz e, depois, contente morre!” Os milagres por sua intercessão foram muitos e a devoção popular se propagou por todo o mundo católico, onde as famílias franciscanas estão instaladas. Foi beatificado em 1806, pelo papa Pio VII, que marcou sua festa para o dia de sua morte. Depois, em 1982, são Crispim de Viterbo foi canonizado pelo papa João Paulo II, tornando-se o primeiro santo que esse papa alçou à veneração dos altares da Igreja. Agostinho Novello (Bem-Aventurado) Mateus nasceu na cidade de Termini Imerese, antiga Terano, na Sicília, Itália, pelo ano 1240. Era filho de um alto funcionário daquela corte, e foi enviado pelos pais à Universidade de Bolonha para estudar direito civil e eclesiástico. Um dos seus companheiros de estudos foi o futuro rei Manfredi, do reino da Sicília, o qual, ao assumir o trono pela morte de seu pai, mandou chamar o amigo para ser seu chanceler. Nessa corte, Mateus se distinguiu pela notável cultura e humildade. Em 1266, o rei Manfredi morreu num combate, e Mateus teve de fugir, mesmo ferido como estava. Sentindo o chamado de Deus, decidiu mudar de vida, mas ocultando sua origem e cultura. Foi procurar acolhida no convento dos agostinianos de Siena, no qual vestiu o hábito como um simples irmão leigo, tomando o nome de Agostinho. Frei Agostinho viveu algum tempo muito feliz no convento como um pobre analfabeto e um frade sem grande inteligência. Mas sua identidade foi descoberta quando houve necessidade de defender os direitos do convento numa demanda jurídica. O fato chegou ao conhecimento do geral da Ordem, então Clemente de Osimo, que pediu sua transferência para a cúria da Ordem em Roma. Ali ordenou-se sacerdote, e logo em seguida ganhou o apelido de Novello, porque, a exemplo do grande santo Agostinho na sua época, ele se distinguia pela apurada e precisa compreensão da doutrina cristã. Pouco depois foi nomeado pelo papa Nicolau IV para o cargo de penitente apostólico e seu confessor particular. Cargo e função que exerceu junto aos pontífices que se seguiram: Celestino V e Bonifácio VIII. Nesse meio tempo, auxiliou a Cúria Romana na elaboração das constituições de 1290. Eleito geral da Ordem em 1298, permaneceu no cargo dois anos, quando pediu sua renúncia. Esse notável superior dos agostinianos se retirou para o Ermo de São Leonardo, em Siena, continuando sua vida totalmente dedicada a serviço de Deus. No Ermo, Agostinho Novello auxiliou na fundação da Ordem dos Clérigos Hospitaleiros, destinados ao serviço dos doentes terminais. Morreu com fama de santidade no dia 19 de maio de 1309, no Ermo de São Leonardo, onde foi sepultado. A fama de sua intercessão em muitos milagres deu início ao seu culto no dia de sua morte. De tal modo que suas relíquias foram transferidas para a igreja de Santo Agostinho, na cidade de Siena. Em 1759, o papa Clemente XIII o beatificou e manteve o dia do culto ao beato Agostinho Novello. Em 1977, as suas relíquias foram trasladadas para a igreja construída e dedicada a ele, pelos habitantes de Termini Imerese, sua cidade natal. Beato Agostinho Neovello também foi escolhido por eles para ser o seu padroeiro celestial. Postado em: Santos do Dia | com as Tags: Agostinho Novello, Bem-Aventurado, Santo Ivo Hélory de Kermartin, santos do dia, São Crispim de Viterbo, São Pedro Celestino | Deixe um Comentário!

São Pedro Liu Wenyuan, catequista chinês estrangulado por seguir Jesus - 18 de maio

São Pedro Liu Wenyuan, catequista chinês estrangulado por seguir Jesus Berço Nasceu em Kong-Tcheu, na China, em uma família pagã. Quando era jovem, casou-se e vários filhos nasceram. Convertido na juventude, por meio de um amigo, ele foi batizado, apesar da oposição da família. Adotou o nome de Pedro. Ele era catequista. Perseguição e escravidão Por ser cristão, ele foi preso e levado para Pequim, onde a morte o aguardava por anunciar Jesus Cristo, mas alguns amigos conseguiram libertá-lo. Novamente, em 1814, ele foi preso e exilado na Mongólia entre os tártaros; ele foi vendido como escravo a um tártaro que o fez passar dez anos em dura escravidão. Quando adoeceu, seus amigos o libertaram novamente e ele pôde voltar para casa, em 1827, onde viveu normalmente com sua esposa e dois filhos. Vida familiar, perseguição e morte Pedro Liu Wenyuan, conseguiu viver dez anos normalmente com sua esposa e filhos, mas, em 1834, a hora do julgamento chegou novamente. Um filho dele e sua nora, também cristãos fervorosos, junto com outros fiéis, recusaram-se a permitir que um amigo morto, que havia sido cristão, tivesse um funeral pagão. Como resultado dessa recusa, Kouy-Yang foi enviado para a prisão. Pedro foi lá visitá-los e atendê-los, e quando a sentença de exílio chegou para eles, Pedro pediu permissão para acompanhá-los. Então, ele próprio foi acusado de ser cristão e preso. Levado perante o tribunal, ele confessou sua fé e foi condenado ao estrangulamento, que foi realizado em sua aldeia de Kong-Tcheu em 17 de maio de 1834. Ele foi canonizado com outros 119 mártires chineses em 1º de outubro de 2000 pelo Papa João Paulo II. A minha oração “Senhor Jesus, tantos são os sofrimentos, no corpo e na alma, de quem se decide pelo caminho da porta estreita. Senhor, esse é o melhor e o único caminho que nos leva à salvação. Dai-nos a graça da perseverança para que as perseguições do tempo presente não sobreponham os males terrenos. Pedimos-te isso por intercessão de Pedro Liu Wenyuan. Amém.” São Pedro Liu Wenyuan, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,26-27;16,12-1 - 19 de maio

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,26-27;16,12-1 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, eu disse: o que ele receberá e vos anunciará, é meu".

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 21,20-25 - evangelho de 18 de maio

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 21,20-25 Naquele tempo, Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: "Senhor, quem é que te vai entregar?" Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: "Senhor, o que vai ser deste?" Jesus respondeu: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me!" Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?" Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos.

carbalildo

*"Guardemos a certeza: quando tudo parece perdido, surge uma solução inesperada, embora nem sempre do jeito que se aguardava."*

Deus sempre está ao nosso lado, pois tudo que existe foi por Ele construído, com amor, carinho e atenção.

De forma organizada e minuciosa, Ele nos aproxima de modo a que possamos nos auxiliar mutuamente e juntos crescermos em nossa caminhada evolutiva, tornando nossas atitudes as ferramentas de apoio e elevação por Ele utilizadas no auxílio de nossas necessidades.

A medida em que permitimos tornar a caridade uma de nossas boas qualidades, ascendemos espiritualmente e assim Deus nos mostra a importância de ser a mão amiga que ampara e cuida.

Vez que não estamos sozinhos no Universo, sempre estaremos rodeados de irmãos encarnados e desencarnados que objetivam ajudar àqueles menos desenvolvidos, mais necessitados de amparo e orientação.

Nesta sexta-feira de sol, aproveite o dia para ser feliz e fazer felicidade.

Observe aqueles que se encontram ao seu lado e procure encontrar formas de ser o apoio, a segurança e o auxílio na retomada de seus caminhos, apondo amor fraternal em suas palavras e atitudes, de modo a ajudar e ser ajudado pela própria postura positiva de ser fraterno.

Não esqueçamos jamais que todos somos irmãos, diferenciados apenas pelo estágio evolutivo.

Enquanto alguns se acham a nossa frente, outros encontram-se a alguns passos atrás.

É da Lei Universal da Fraternidade que todos se apoiem mutuamente na caminhada, para chegarmos todos à paz interior, que é o reino de Deus em cada qual.

Tenha um belo e agradável dia, deixando fluir a sua luz e iluminar seu caminhar de modo a florir a estrada de sua vida! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

GRATIDÃO INFINITA! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

GRATIDÃO INFINITA! Lembro-me que em 1965, quando eu tinha 8 anos de idade, um de nossos passeios dominicais foi andar 8 Km entre Novo Hamburgo e São Leopoldo no Rio Grande do Sul, seguindo pela BR 116 interditada, porque tomada de água suja em ambos os lados, tamanha a enchente que tomava conta das duas cidades. Uma multidão transitava a pé, pela Rodovia, ainda de pista dupla, com expressões, as mais diversas, vendo aquela enchente que cobria as casas até seus telhados. O Rio dos Sinos, que percorre por todo o Vale dos Sinos onde estão situadas as duas cidades: Novo Hamburgo e São Leopoldo numa distância de 8 Km, transbordara como nunca antes. Outras enchentes ocorriam anualmente, porém aquela, diziam os mais velhos, teria sido a maior desde o ano de 1941. Andávamos perplexos entre a multidão olhando para os dois lados da Estrada. Era, diga-se de passagem, um passeio mais do que estranho. Mas nossos avós e nossa mãe nos levavam para suscitar em nós a sensibilidade e o espírito de solidariedade para com as milhares de pessoas na época chamadas de “flagelados”. Pessoas que perderam tudo para as águas violentas que invadiam e cobriam suas casas. Em nossas orações, pedíamos pelos desabrigados e que jamais nós passássemos por situações semelhantes. Na medida em que crescemos, as enchentes foram ficando mais intensas, violentas e agressivas, não obstante as promessas dos que governavam o Estado, prometiam repetidamente, que aquilo jamais voltaria a acontecer. Gastaram bilhões incontáveis na construção de Diques, Proteções e Contenções de enchentes, as mais diversas. Estarrecidos assistimos a devastação do Vale do Taquari em setembro do ano passado. O que não imaginávamos, é que na madrugada do dia 3 de maio passado, meus dois irmãos, Querino e Elário Kasper, também se tornariam vítimas da enchente que assombrou não apenas um dos Vales, mas o Estado inteiro do Rio Grande do Sul. Precisaram sair às 3h50 do apartamento onde residiam no Condomínio Princeza Isabel no Bairro Santo Afonso, há 2 Km do Rio dos Sinos. O apartamento deles fica no Térreo e as águas invadiram o Condomínio onde residem 1.500 pessoas até o andar superior. Saíram com a roupa do corpo e tudo que havia no apartamento se perdeu. Também meus primos que residem na cidade de Três Corôas (minha cidade natal), aos pés de Gramado perderam tudo; tiveram suas casas invadidas pelo Rio Paranhana e o imenso barro dos deslizamentos das montanhas que desceram de Gramado. Meus irmãos e meus primos perderam tudo, mas não perderam a fé e a esperança. Até eu escrever este artigo não tiveram condições de limpar o apartamento invadido. Se encontram alojados numa sala de um prédio misto (comercial e residencial) no Centro de Novo Hamburgo, onde meu irmão mais novo trabalhava. Quem os salvou foi o Síndico do Condomínio, Sr. Lara e quem zela para que o apartamento não seja invadido, mesmo tão cheio de lama, é o Zelador, Sr. Roberto. Eu procurei não somatizar, mas fiquei muito apreensivo com tudo que se via pela televisão. Mesmo falando com meus irmãos diariamente, a apreensão é tão grande quanto a distância de mais de mil quilômetros de distância entre Ribeirão Preto e Novo Hamburgo. Mais uma vez a solidariedade de nosso povo brasileiro tão querido se manifestou grandemente. Milhares de voluntários e doações intermináveis revelaram mais uma vez a verdadeira identidade de nossa Nação. Já eu não precisei pedir e nem recorrer a ninguém para ajudar meus irmãos a se alojaram com o mínimo de dignidade naquela pequena sala comercial. Em menos de um dia, tantos amigos e amigas queridos e lindos, dispuseram de valores significativos para que meus irmãos pudessem adquirir o mínimo necessário para viverem salvos da maior enchente já registrada naquele amado Estado do Rio Grande do Sul. Muitas coisas começaram a faltar: água potável, combustível, alimentos e utensílios. Com a ajuda de tantas pessoas generosas, eles conseguiram atravessar os primeiros dias, ainda traumatizados, com serenidade e uma gratidão infinita. As pessoas que por meu intermédio ajudaram meus irmãos a se instalarem, não querem seus nomes divulgados. Porém, tenho certeza de que estão inscritos no coração do Criador. Não encontro palavras para expressar, especialmente em nome dos meus irmãos, a gratidão infinita a cada um, cada uma e a todos que de alguma maneira os socorreram nesta tragédia: a gratidão infinita é pelas orações, pelas palavras de conforto, pelo carinho manifestado e nem por último pela partilha dos valores em dinheiro necessário para a aquisição do necessário. Deus recompense e abençoe grandemente a todos. Nossa Gratidão Infinita! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

São Pascoal Baylon - Júlia Salzano (Bem-Aventurada) - 17 de maio

Santos do Dia da Igreja Católica – 17 de Maio São Pascoal Baylon Pascoal Baylon nasceu na cidade de Torre Hermosa, na Espanha, em 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas desde muito jovem e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira tentativa foi frustrada, mas, em 1564, após recusar uma grande herança de um rico senhor que havia sido curado por ele e por causa dos seus dons carismáticos, ele pôde ingressar na Ordem. Pascoal, por humildade, permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração. Por causa de sua origem pobre, não possuía nenhuma formação intelectual, porém era rico em dons transmitidos pelo Espírito Santo, possuindo uma sabedoria inata. Era tão carismático que a ele recorriam ilustres personalidades para aconselhamento, até mesmo o seu provincial, que lhe confiou a tarefa perigosa de levar documentos importantes para Paris. Essa viagem Pascoal fez a pé, descalço e com o hábito de franciscano, arriscando ser morto pelos calvinistas. Defensor extremado de sua fé, travou grande luta contra os calvinistas franceses, que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos. Foi autor de um pequeno livro de sentenças que comprovam a real presença de Cristo na eucaristia e o poder sagrado transmitido ao sumo pontífice. Por isso foi considerado um dos primeiros e mais importantes teólogos da eucaristia. Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinqüenta e dois anos, em Villa Real, Valência. Em 1690, foi canonizado. O papa Leão XIII nomeou são Pascoal Baylon patrono das obras e dos congressos eucarísticos. Júlia Salzano (Bem-Aventurada) Júlia, italiana, nasceu em Santa Maria Capua Vetere, na província de Caserta, em 13 de outubro de 1846, tendo como pai Diego Salzano, capitão dos lanceiros de Fernando I, rei de Nápolis, e como mãe Adelaide Valentino. Órfã de pai aos quatro anos, foi confiada para a sua formação às Irmãs da Caridade no Orfanato Real de São Nicolau “La Strada”, onde permaneceu até os quinze anos de idade. Diplomada professora, recebeu o encargo de ensinar na Escola Municipal de Casória, em Nápolis, para onde se transferiu com a família em 1865. Junto ao ensino, manifestou um notável interesse pelo catecismo para educar na fé as crianças, os jovens e os adultos, cultivando, ao mesmo tempo, a devoção à Virgem Maria. Propagou, o amor e o culto ao Sagrado Coração. Pela sua constante preocupação de fazer passar por meio do ensino e do testemunho a doutrina e a vida de Jesus Cristo, em 1905 fundou a Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração, ocasião em que vestiu o hábito e se consagrou definitivamente a Cristo. Eleita superiora, dedicou sua vida no carisma da catequese e, por isso, afirmava: “Ensinarei sempre o catecismo, até o meu último sopro de vida. E vos asseguro que morreria contentíssima lecionando o catecismo”. Exortava, também, as suas filhas: “Em qualquer hora, a irmã catequista deve sentir-se disposta a instruir os pequeninos e os ignorantes; não deve medir os sacrifícios requeridos por este ministério, antes deveria desejar morrer no cumprimento do próprio dever, se assim fosse do agrado de Deus”. Um outro Beato, Ludovico de Casória, predisse-lhe, quase profeticamente: “Cuida de não cair na tentação de abandonar as crianças da nossa querida Casória, porque a vontade de Deus é que vivas e morras entre elas”. E assim foi. “Dona Julieta”, como era chamada pelos cidadãos de Casória, morreu, com fama de santidade, no dia 17 de maio de 1929, nessa cidade napolitana, aos oitenta e três anos de idade. A sua Congregação se expandiu não somente pelas cidades italianas, como também em outras na Europa, Canadá, Brasil, Filipinas, Peru e Índia, para difundir a evangelização e a promoção humana. Em 2002, o papa João Paulo II a beatificou, designando a festa da beata Júlia Salzano para o dia de seu transito. Além disto, pelo seu carisma ele a designou “Mulher Profeta da Nova Evangelização”.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 21,15-19

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 21,15-19 Jesus manifestou-se aos seus discípulos e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os meus cordeiros". E disse de novo a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas". Pela terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir". Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: "Segue-me".

Apolônio de Carvalho

17 de maio de 2024

PERMANECER EM DEUS

"Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós." (Jo 15,4)
Em todo o capítulo 15 de João, Jesus nos ensina como viver o amor mútuo, o mandamento novo.
Amando-nos como Ele nos amou estaremos unidos a Ele, assim como os ramos estão unidos à videira.
Essa permanência em Deus nos fortalece na fé, porque experimentamos a sua presença em nós e entre nós.
Permanecer em Deus nos traz a vida do Paraíso; experimentamos uma alegria que o mundo não conhece e que ninguém pode cancelar do nosso coração.
Permanecer no amor mútuo possibilita uma maior proximidade e intimidade com Deus. O que pedirmos a Ele por meio de Jesus que se faz presente entre nós, Ele nos atenderá.
Permanecer em Deus, no amor mútuo incondicional, nos faz uma só coisa com Ele. Assim como Jesus lhe pediu.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

quinta-feira, 16 de maio de 2024

São Simão Stock foi um frade carmelita inglês - 16 de maio

São Simão Stock foi um frade carmelita inglês, que viveu no século XIII, e morreu em Bordeaux. Foi Prior Geral da Ordem dos Carmelitas. Segundo uma tradição católica, Nossa Senhora do Monte Carmelo apareceu-lhe numa visão e entregou-lhe o escapulário como sinal de sua proteção.[2] É vastíssima a iconografia a seu respeito. Sua festa é celebrada no dia 16 de Maio. O escapulário Sem dúvida, o acontecimento mais lembrado na vida deste santo tem a ver com a aparição da Virgem a quem é atribuída a instituição do escapulário do Carmo, que a partir de então teria uma difusão extraordinária no mundo católico. Segundo a piedosa tradição, a Virgem Maria apareceu a Simão em Cambridge, Inglaterra, em um dia (não se sabe exatamente) em 1251, em resposta aos seus pedidos de ajuda à sua oprimida Ordem. A Virgem apresentou-se com um escapulário na mão e dando-lhe disse: "Toma, querido filho, este escapulário; será como o emblema da minha confraria, e para ti e para todos os carmelitas, um sinal especial de graça; quem morre vestindo-o, não sofrerá o fogo eterno. É o sinal da salvação, uma salvaguarda no perigo, um compromisso com a paz e a concórdia”. Essa tradição carmelita, no entanto, não aparece de forma exata e documentada pela primeira vez até 1642, quando as palavras da Virgem a Simão foram escritas em uma circular do próprio Simão que dizem ter sido ditada a seu secretário, companheiro e confessor, Peter Swanington. A tradição diz que a Virgem apareceu a Simão Stock em 1251, sem especificar o dia, e deu-lhe o escapulário, sinal de consagração a Cristo imitando Maria e sinal da proteção e predileção da Virgem. A festa do 16 de julho (embora muitos acreditem que tenha surgido nesse dia) tem origem numa antiga celebração dos carmelitas para agradecer à Virgem pelo seu patrocínio.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 17,20-26

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 17,20-26 Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: “Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.

Apolônio de Carvalho

"SERVIR O IRMÃO"

#PassaPalavra: (16/Maio/2024)

Nós podemos falar de uma arte de servir, que corresponde à arte de amar.

Cada próximo que está ao meu lado no momento, é este que posso servir. Diante da sua necessidade o meu serviço pode ser a resposta que ele espera de Deus.

Servir Jesus que está presente em cada pessoa, com a certeza de que, quando o encontrar face a face, Ele me dirá: "Foi a mim que o fizeste".

Servir o irmão da mesma maneira que eu faria a mim mesmo. Essa é a melhor medida do serviço ao outro.

Servir "fazendo-me um" para que o outro se sinta valorizado, considerado e amado.

Servir por amor suscita a reciprocidade, e posso viver um serviço atuante que pouco a pouco se torna coletivo.

Servir até mesmo quem não gosta de mim, pois, afinal de contas, tudo se passa entre mim e Deus: eu o levo a cada pessoa que sirvo, e Ele vem ao meu encontro presente em cada próximo.

(Apolonio Carvalho Nascimento).

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Santo Izidoro Lavrador - 15 de maio

Santos do Dia da Igreja Católica – 15 de Maio Postado em: 14/05/2024 por: marsalima Santo Isidoro Lavrador Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho. Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez. Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados. Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no dia 15 de maio de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja. Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus. Foi o rei da Espanha, Filipe II, que formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que santificou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d’Ávila e Filipe Néri. Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempregados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 17,11b-19

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 17,11b-19 Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: "Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade".

Apolônio de Carvalho

15 de maio de 2024

CAMINHEMOS NA LUZ DE DEUS

Quando nós vivemos o amor ao próximo e o amor recíproco, a luz de Deus nos acompanha sempre. De fato, Jesus prometeu que, a quem ama, Ele se manifesta. (Cf. Jo 14,21)
Não há outro modo para caminhar na luz de Deus que não seja trilhar os caminhos sugeridos pelo amor.
Mesmo no sofrimento, aliás, sobretudo no sofrimento, quando continuamos a amar apesar da dor, a nossa alma se estabiliza em Deus e não se afasta de Sua luz.
Caminhando na luz de Deus, no amor, nos tornamos luz do mundo e podemos iluminar a vida de muitos ao nosso redor.
A luz que nos acompanha testemunha o nosso conhecimento de Deus, justamente quando vivemos o amor, porque Deus é amor.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

terça-feira, 14 de maio de 2024

São Matias, apóstolo e mártir, testemunho vivo da ressurreição de Jesus

São Matias, apóstolo e mártir, testemunho vivo da ressurreição de Jesus Nome e eleição Matias é nome frequente entre os judeus e quer dizer “dom de Deus”. É o apóstolo que recebeu o dom do grande privilégio de ser agregado aos Doze, tomando o lugar vago deixado pela deserção de Judas Iscariotes. Sua eleição foi mediante sorteio, após a ascensão do Senhor, pela proposta de Simão Pedro, que, em poucas palavras, fixou os três requisitos para o ministério apostólico: pertencer aos que seguiam Jesus desde o começo, ser chamado e enviado: “É necessário, pois, que, destes homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a começar pelo batismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado, haja um que se torne conosco testemunha de sua ressurreição”. Essa foi uma das condições necessárias: Ser testemunha ocular do ressuscitado! Testemunha Matias esteve, portanto, constantemente próximo de Jesus desde o início até o fim de sua vida pública. Testemunha de Cristo e mais precisamente da sua ressurreição, pois a ressurreição do Salvador é a própria razão de ser do cristianismo. Matias, portanto, viveu com os onze o milagre da Páscoa e poderá, com todo o direito, anunciar Cristo ao mundo, como espectador da vida e da obra de Cristo “desde o batismo de João”. Também a segunda e a terceira condições, ser divinamente chamado e enviado, estão claramente expressas pela oração do colégio apostólico: “Senhor, tu que conheces o coração de todos, mostra qual destes dois escolheste”. Sorteio A eleição de Matias por sorteio pode causar-nos espanto. Tirar a sorte para conhecer a vontade divina é método muito conhecido na Sagrada Escritura. A própria divisão da Terra prometida foi mediante sorteio; e os apóstolos julgaram oportuna a conformidade com esse costume. Entre os dois candidatos propostos pela comunidade cristã, José filho de Sabá, cognominado o Justo; e Matias, a escolha caiu sobre o último. O novo apóstolo, cujo nome brilha na Escritura somente no instante da eleição, viveu com os onze a fulgurante experiência de Pentecostes antes de encaminhar-se, como os outros, pelo mundo afora a anunciar “a glória do Senhor”. Tradição e morte Segundo a tradição, Matias evangelizou na Judeia, na Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus. Nada se sabe de suas atividades apostólicas, nem se morreu mártir ou de morte natural, pois as narrações a seu respeito pertencem aos escritos apócrifos. À tradição da morte por decapitação com machado liga-se o seu patrocínio especial aos açougueiros e carpinteiros. Normalmente, é representado com um machado ou com uma alabarda, que são símbolos da força do cristianismo e do seu martírio. Relíquias Há registros de que Santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de São Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiquíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro. Festa Sua festa, celebrada por muito tempo a 24 de fevereiro para evitar o período quaresmal, foi fixada pelo novo calendário a 14 de maio, data certamente mais próxima do dia da sua eleição. A minha oração “Ó glorioso Apóstolo, vós sois uma luz em meio à multidão, um testemunho vivo da ressurreição de nosso Senhor. Mesmo sem tê-lo visto, queremos também ser sinais e anunciadores do ressuscitado. Ajuda-nos, mesmo em meio às dificuldades, a evangelizar levando a experiência do encontro pessoal com Jesus!” São Matias, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,9-17

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,9-17 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.

Apolônio de Carvalho

"ABRIR AS PORTAS AO PRÓXIMO"

#PassaPalavra: (14/Maio/2024)

Para abrir as portas ao próximo temos de fechar algumas portas que se abrem só para nós.

Fechar as portas do egoísmo e abrir as portas da comunhão com todos; fechar as portas da indiferença e abrir as portas da solidariedade para com os que sofrem; fechar as portas da autorreferência e abrir as portas da valorização do outro, e assim por diante.

Abrir as portas do nosso coração para acolher a todos sem distinção; para acolher quem é diferente de nós, quem é de outra nação, de outra religião; acolher o sofrimento do outro como se fosse nosso.

Abrir as portas ao próximo, porque nele está Jesus que bate e quer entrar, quer estar conosco.
Escancarar as portas do nosso coração ao amor até que sejamos transformados nele.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

segunda-feira, 13 de maio de 2024

13/05 – Nossa Senhora de Fátima

13/05 – Nossa Senhora de Fátima No dia 5 de maio de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV convidou os católicos do mundo inteiro para se unirem em uma cruzada de orações para obter a paz com a intercessão de Nossa Senhora. Oito dias depois, a Beatíssima Virgem dava aos homens a sua resposta, aparecendo a 13 de maio a três pastorinhos portugueses, Lúcia de 10 anos, Francisco de 9 e Jacinta de 7. A Senhora marcou com eles encontro naquele mesmo lugar, um lugar espaçoso e descampado denominado Cova da Iria, para o dia 13 de todo mês. Lúcia, a maiorzinha, recomendou aos priminhos para não contarem nada em casa. Mas Jacinta não soube guardar o segredo e no dia 13 de junho, os três pastorinhos não estavam mais sozinhos no encontro. No dia 13 de julho Lúcia hesitou em ir ao encontro porque os pais a haviam maltratado, mas depois se deixou convencer por Jacinta e foi precisamente durante a terceira aparição que Nossa Senhora prometeu um milagre para que o povo acreditasse na história das três crianças. A 13 de agosto os três videntes, fechados no cárcere, não puderam ir à Cova da Iria. A 13 de outubro, último encontro, setenta mil pessoas lotavam o lugar das aparições e foram testemunhas do milagre anunciado: o sol parecia mover-se medrosamente, como se estivesse para destacar-se do firmamento, crescendo entre as chamas multicores. Nossa Senhora, em momentos sucessivos, ia aumentando os prodígios para persuadir da sua mensagem, para dar a sua resposta que empenha todos os cristãos: “Rezem o terço todos os dias; rezem muito e façam sacrifícios pelos pobres pecadores; são muitos os que vão para o inferno por não haver quem se preocupe em rezar e fazer sacrifícios por eles… A guerra logo vai acabar, mas se não pararem de ofender ao Senhor, não passará muito tempo para vir outra pior. Abandonem o pecado de suas próprias vidas e procurem eliminá-lo da vida dos outros, colaborando com a Redenção do Salvador”. Ao constatar-se o fato da Segunda Guerra Mundial, os cristãos lembraram-se da mensagem de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal legado, no meio de uma multidão de oitocentos mil pessoas, houve a coroação da estátua de Nossa Senhora de Fátima. Em 1951, Pio XII estabeleceu que o encerramento do Ano Santo fosse celebrado no Santuário de Fátima. A 13 de maio de 1967, pelo 50º aniversário das aparições de Nossa Senhora, o Papa Paulo VI chegou a Fátima, onde o aguardava, juntamente com um milhão de peregrinos, que haviam passado a noite ao relento, Lúcia, a vidente Lúcia. Outros Santos do mesmo dia: São Glicéria, São Múcio, São Servácio, São João o Silencioso, São Erconvaldo, Santo Eutímio o iluminador, São Pedro Regalado, Beata Juliana de Nórvico e Santo André Humberto Fournet.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,29-33

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,29-33 Naquele tempo, os discípulos disseram a Jesus: "Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus". Jesus respondeu: "Credes agora? Eis que vem a hora - e já chegou - em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só o Pai está comigo. Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!"

Apolônio de Carvalho

13 de maio de 2024

AMAR COM GENEROSIDADE

O amor verdadeiro é sempre generoso. Não tem como ser diferente, pois o amor é de origem divina e Deus é amor infinito.
Nós somos limitados e o nosso modo de amar pode ser incompleto. Isto é, podemos colocar medidas no nosso amor para com o outro. Isso descaracteriza a genuinidade do amor, pois diminui a generosidade.
Amar com generosidade significa medir o nosso amor segundo a necessidade da pessoa que está ao nosso lado no momento presente; significa fazer tudo o que gostaríamos que o outro nos fizesse na mesma situação.
Amar com generosidade é amar com o coração de Deus. É ter um amor extremo que, mesmo nas pequenas coisas, coloca a intenção de estar pronto a dar a própria vida pelo próximo.
Amar com generosidade é, em síntese, deixar que o amor de Deus transborde de nosso coração e inunde o coração das pessoas ao nosso redor.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

domingo, 12 de maio de 2024

carbalildo

*"Não te compares aos outros. És uma criação originalíssima do Criador."*

Cada ser é único, especial e cópia original de Deus.

Aos olhos humanos somos falhos e imperfeitos, mas aos olhos de Deus somos seres perfeitos, pois toda criação de Deus é perfeita. 

Ele nos concebeu perfeitos e ignorantes para que pudéssemos encontrar o caminho de retorno ao Seu seio, com total liberdade de escolha e velocidade, aceitando as limitações morais em que ainda nos encontramos e concedendo Seu poder de elevação na individualidade de cada um.

Neste domingo de sol, feriado em razão do aprendizado do amor, aproveite o dia e enobreça seu coração.

Recorde com amor, orgulho e alegria, dos bons momentos em que a vida lhe ensinou o verdadeiro amor por intermédio de sua mãe.

Se presente fisicamente ou apenas em sua lembrança, reviva os exemplos de fé e dedicação que lhe foram concedidos em sua infância, em sua juventude de maturação ou mesmo no adiantado período da colheita, que lhe serviram de base moral para lhe auxiliar na transformação de quem você realmente hoje é.

Utilize esse amor gerado e reparta-o para quem estiver ao seu lado, seja familiar, amigo ou apenas um breve desconhecido, acreditando que a sua luz pode e irá impactar na vida de alguém, da mesma forma que um dia a sua mãe impactou na sua vida.

Que seu dia seja repleto de boas e valorosas lembranças, onde o abraço carinhoso em sua mãe será sentido fisicamente ou apenas pelo fio de sua memória, mas que lhe aquecerá o coração de modo a lhe mostrar a verdadeira importância do amor em seu caminhar.

Bom Domingo e Feliz Dia das Mães à todas as Mães do Planeta. 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

12 de maio de 2024

QUEM AMA É LIVRE

Ama e faz o que queres¹.
Quando amo sou livre porque a maior liberdade que posso ter é a liberdade de mim mesmo. É quando me liberto de meus próprios condicionamentos.
O amor me liberta de todas as condições impostas pelo mundo: posição social, raça, cor, intelectualidade, idade, religião. Não existem barreiras para o amor, posso amar sempre e a todos sem distinção.
O amor me liberta do pecado, pois não me deixa cair nas armadilhas do egoísmo, do julgamento e da mesquinhez.
O amor me liberta de tudo, porque só o amor me basta. E destruindo as falsas verdades, edifica meu verdadeiro "eu" que se assemelha a Deus, que é amor.

¹ Cf. Agostinho. Homilia sobre a Primeira carta de João.


Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

sábado, 11 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

11 de maio de 2024

CORAGEM NAS ADVERSIDADES

Um obstáculo pode se tornar um estímulo ou um impedimento, tudo vai depender da minha postura diante dele.
As adversidades existem e sempre existirão. O que deve mudar é o modo como encaro cada problema, como acolho cada dificuldade.
A perseverança é o segredo, é a força que me faz seguir em frente apesar dos problemas do quotidiano.
O discernimento e a sabedoria me fazem evitar as complicações desnecessárias, mas o que não posso evitar ou mudar, deve ser encarado com coragem e determinação.
A fé transporta montanhas, mas algumas montanhas não devem ser transportadas e sim contornadas. Assim como fazem os rios: contornam as montanhas e seguem seu curso.
Ter coragem não significa seguir em frente sozinho, mas confiar na ajuda dos irmãos e na Providência de Deus, entregando-se em suas mãos.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

sexta-feira, 10 de maio de 2024

DEUS PERDOA SEMPRE, A NATUREZA JAMAIS! - PADRE GILBERTO KASPER

DEUS PERDOA SEMPRE, A NATUREZA JAMAIS! Todos os dias temos assistido desastres climáticos. Uns mais assustadores do que outros. Terremotos, as já sempre esperadas enchentes de verão em nosso amado Brasil, com desabamentos de morros derrubando casas e levando não somente os imóveis, mas ceifando vidas e mais vidas, rodovias se partindo ao meio, avenidas de grandes metrópoles e cidades menores mais parecendo rios com correntezas violentas arrastando tudo que encontram pela frente, como automóveis e nem por último pessoas. Os geólogos têm dito que tudo isso já é previsto. Que desastres naturais acontecem mesmo, de tempos em tempos, que placas subterrâneas se movem e com isso há a erupção de vulcões adormecidos e que terras tremem, marés sobem vultuosamente com tais deslocamentos. Os ambientalistas advertem há décadas, de que o desrespeito para com a natureza surpreenderá os habitantes do Planeta com catástrofes, como as que assistimos agora. Desmatamentos, explorações e grilagens ilegais, invasões irregulares de Biomas, que deveriam ser protegidos tanto pelo Estado como por seus cidadãos, as tímidas políticas públicas, que contemplem especialmente moradias dignas para milhões de brasileiros que ainda vivem em barracos, comunidades (favelas), nas encostas de morros perigosos, criaturas humanas obrigadas a viverem como bichinhos engaiolados, por conta de uma Cultura de Sobrevivência. A ganância de alguns que se endeusam sobre a maioria das pessoas, pode ser uma atitude que promova as catástrofes naturais, a cada ano mais frequentes. Porém, na hora em que a natureza reclama seu espaço de volta, não escolhe pobres ou economicamente privilegiados. É verdade de que os mais vulneráveis, aqueles que sobrevivem em casebres, barracos nas encostas dos morros que tantas vezes deslizam, são os que mais sofrem e até morrem nessas tragédias. Mas a natureza também engole automóveis importados, mansões, sítios e fazendas de alto nível. Há poucos anos os desastres naturais atingiram inúmeras regiões de nosso País Tropical. No ano passado foi a vez do Rio Grande do Sul, em plena primavera com três ciclones, depois de prolongada seca. Nem bem o povo atingido, especialmente no Vale do Taquari conseguiu se reorganizar, limpando e reconstruindo suas moradias, agora no outono, um desastre natural (ou nem tão natural assim) atinge todo o Estado do Rio Grande do Sul, colocando nossos irmãos gaúchos em plena situação de vulnerabilidade. A solidariedade se faz, mais uma vez, sensível. O País inteiro se mobiliza para amenizar o sofrimento de nossos queridos irmãos gaúchos. A tragédia climática interrompe tantos sonhos de pessoas queridas e trabalhadoras, que ao longo de uma vida inteira construíram suas residências, destruídas em alguns minutos ou horas. De quem seria a responsabilidade de tudo isso? Penso que é hora de olharmos para dentro de nós. Procurar culpados fora de nós, pode não nos responder à pergunta: De quem é a culpa? De Deus? Do Homem? Da Natureza? Ora, Deus perdoa sempre, o homem de vez em quando, a natureza jamais. A simples falta de educação básica, que faz com pessoas atravessem a rua para deixarem seus lixos nas calçadas ou portões de outros, como acontece quase que diariamente, na Igreja Santo Antoninho, Pão dos Pobres, torna-se responsável ou culpada pelo desequilíbrio ambiental e ecológico. Enquanto não tomarmos consciência da parcela de nossa responsabilidade pessoal diante do meio ambiente, da natureza tão perfeita que de graça recebemos para viver felizes e não simplesmente sobrevivermos, os desastres naturais continuarão ocorrendo, em qualquer uma das estações. Penso que a urgente atitude nossa deve ser o respeito. O respeito talvez não resolverá o estrago já feito, mas ajudará a amenizar nossas condições de vida, como seres humanos. No próximo artigo manifestarei a gratidão a tantas pessoas lindas e queridas, que não mediram esforços nas centenas de iniciativas de mutirões de doações. Só mesmo Deus para recompensar corações por tanto! Respeitemos com ternura e gratidão a Deus que perdoa sempre, ao homem que perdoa de vez em quando e a natureza que não perdoa jamais. Pe. Gilberto Kasper Teólogo

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,23b-28

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,23b-28 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa. Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai. Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus. Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai".

10 de Maio: Santo Antonino

10 de Maio: Santo Antonino PUBLICADO EM 10 DE MAIO DE 2024 Santo Antonino, de Florença. Neste dia, lembramos de um grande santo que nasceu na Itália, no ano de 1389, cujo nome de batismo era Antônio (e que ficou conhecido como Antonino devido à sua estatura). Pertencente a uma família nobre, foi educado na fé e tinha o costume de ir todos os dias à igreja de São Miguel. Antonino caminhou para os estudos de Direito, mas devido ao forte chamado do Senhor, tomou a decisão de ser religioso. Em 1404, com 15 anos, Antonino decidiu ingressar para a ordem dos Dominicanos. Com humildade e perseverança superou barreiras e expectativas, pois, por sua radicalidade na vivência do Evangelho, tornou-se um exemplo como religioso. Obediente à regra e perseverante, ele começou a ocupar grandes responsabilidades de serviço chegando a Superior. Convocado pelo Papa, Antonino, o pequeno gigante, foi chamado para ser Bispo e, logo, Arcebispo de Florença (Itália). Cheio do Espírito Santo, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias e, por isso, sofreu muito, mas por uma causa justa, ou seja, para levar muitos para Deus. Devido à sua fé inabalável, ao seu trabalho e à oração, todos recorriam a ele para pedir conselhos e orações, assim ficou conhecido como “Antonino dos conselhos”. No ano de 1459, Antonino adoeceu e entrou na Igreja triunfante com 70 anos. Em decorrência dos milagres ocorridos em sua sepultura, o Papa Adriano VI, no ano de 1523, realizou a canonização de Santo Antonino. Seu corpo foi encontrado incorrupto 100 anos após sua morte. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio. Santo Antonino, rogai por nós!

carbalildo

*"O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o coração."*

Deus nos criou com uma condição perpétua de capacidade na geração de sentimentos, sejam bons ou maus.

Cabe a cada um de nós, escolher a preferência de sentimentos, cientes de suas responsabilidades e da atuação em nossa vida, na vida alheia e no futuro do nosso meio.

Jesus veio à vida encarnada para nos ensinar o verdadeiro caminho de nossa evolução, enaltecendo as vantagens do sentimento voltado ao bem e suas saudáveis consequências de cura e paz em nossas vidas.

O sopro Divino consiste de amor e com esta vibração Deus nos criou perfeitos e ignorantes, para compreendermos, através de nossos próprios passos, o sentido correto de evolução para um dia retornar ao Seu seio.

Nesta sexta-feira nublada, encontre na vida a razão de continuar em frente, exercendo a força do amor em cada pensamento e atitude, para que você se consolide no correto caminho de sua elevação.

Conte com a constante proteção de seu anjo guardião e seus amigos espirituais, que sempre estarão ao seu lado lhe concedendo proteção, amparo emocional e principalmente as melhores intuições para sua assertividade de atitudes e pensamentos, bastando que você apenas lhes peça a presença e verdadeiramente esteja receptivo e intencionado em melhorar, crescer e aprender com as lições que a vida nos apresenta a cada momento.

E, quando perceber que amar não cansa, não tem fim ou limite, encontrarás na humildade e na fraternidade de pensamentos, as melhores ferramentas de apoio para, somado ao amor gerado pelo seu coração iluminado, encontrar a felicidade que aguarda a todos os justos e fiéis trabalhadores do bem.

Que seu dia seja repleto de muito amor, paz e fraternidade! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,20-23a

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,20-23a Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada".

Apolônio de Carvalho

10 de maio de 2024

ESTAR AO LADO DO PRÓXIMO COM OS FATOS

"Este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão." (1Jo 4,21)
O amor a Deus está sempre vinculado com o amor ao próximo.
Não podemos dizer que amamos a Deus se não amamos os nossos irmãos e irmãs.
De fato, no versículo anterior João afirma que, se alguém diz que ama a Deus, mas odeia seu irmão, é um mentiroso. É uma palavra forte, mas necessária para abrir os nossos olhos.
Portanto, no dia de hoje, procuremos estar ao lado de quem precisa de uma ajuda, de uma escuta atenta, de um apoio, de um consolo, ou que tenha qualquer outra necessidade.
Façamos gestos de amor ao próximo motivados pelo amor a Deus. A nossa presença será mais sentida e os nossos gestos serão mais efetivos.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Santos do Dia da Igreja Católica – 09 de Maio - São Pacômio - Sãp Jorge Preca - Maria Teresa de Jesus (Bem-Aventurada)

Santos do Dia da Igreja Católica – 09 de Maio Postado em: 08/05/2024 por: marsalima São Pacômio Pacômio nasceu no Egito, em 287, na Tebaida. Filho de pais pagãos, cheios de superstições e idolatrias, desde a infância mostrou grande aversão a tudo isso. Aos vinte anos de idade foi convocado para o exército imperial e acabou ficando prisioneiro em Tebes. Foi quando fez o seu primeiro contato com os cristãos, cuja religião até então lhe era desconhecida. À noite, na prisão, recebeu um pouco de alimento de alguns cristãos, que, escondidos, conseguiram entrar. Comovido com esse gesto de pessoas desconhecidas, perguntou quem havia mandado que fizessem aquilo e eles responderam: “Deus que está no céu”. Nessa noite, Pacômio rezou com eles para esse Deus, sentindo já nas primeiras palavras ouvidas que esta seria a sua doutrina. O Evangelho o tocou de tal forma que ele se converteu e voltou para o Egito, onde recebeu o batismo. Depois, compartilhou durante sete anos a companhia de um ancião eremita de nome Palemon, que vivia dedicado à oração. A princípio, o ancião não quis aceitá-lo a seu lado, porque sabia que a vida de solidão e orações não era nada fácil. Mas Pacômio estava determinado e convenceu-o de que deveria ficar. Um dia, durante suas caminhadas, Pacômio ouviu uma voz que lhe dizia para inaugurar ali, exatamente naquele lugar, um mosteiro onde receberia e acolheria muitos religiosos. Depois, apareceu-lhe um anjo que o ensinou como deveria organizar o mosteiro. Pacômio pôs-se a trabalhar arduamente e o deixou pronto. As profecias que ele ouviu se concretizaram e muitas pessoas se juntaram a ele. Monges, eremitas e religiosos de todos os lugares pediram admissão no mosteiro de Pacômio, que obteve a aprovação do bispo Atanásio, santo e doutor da Igreja. Até seu irmão João, que distribuiu toda a sua riqueza entre os pobres, uniu-se a ele. Com Pacômio nasceu a vida monástica, ou cenobítica, no Egito, não mais com um chefe carismático que agregava ermitãos reunidos em pequenos grupos em torno de si, mas uma comunidade de religiosos, com regras precisas de vida em comum na oração, contemplação e trabalho, a exemplo dos primeiros apóstolos de Jesus. Pacômio ainda abriu mais oito mosteiros masculinos e um feminino. Sua fama de santidade espalhou-se pelo Egito e pela Ásia Menor. Foi agraciado por Deus com o dom da profecia e morreu no ano de 347, vítima de uma peste que assolava o Egito na época. Até o século XII, havia, ainda, cerca de quinhentos monges da Ordem de São Pacômio. São Pacômio, o eremita, até hoje é considerado um dos representantes de Deus que mais prestaram serviço à Igreja católica. Sua festa litúrgica ocorre no dia 9 de maio. São Jorge Preca Jorge Preca nasceu em Valeta, na ilha de Malta, no dia 12 de fevereiro de 1880, filho de pais cristãos fervorosos. Logo depois de concluir os estudos básicos, sentindo o chamado para a vida religiosa, ingressou no seminário. Quando ainda era diácono, ficou gravemente doente, sem esperança de recuperação, mas, pela intercessão de são José, melhorou e recebeu a ordenação sacerdotal em 1906. No ano seguinte, o jovem padre fundou a Sociedade da Doutrina Cristã, para a formação religiosa de jovens, orientados a instruir outros. Tomou como lema desta associação as letras M.U.S.E.U.M., abreviação da frase latina Magister Utinam Sequator Evangelium Universus Mundus! que significa: “Mestre, que o mundo inteiro siga o Evangelho!” O fato de levar a Bíblia e a teologia ao alcance da população era realmente revolucionário. Mais fascinante ainda era o sonho de Jorge em formar leigos, homens e mulheres, para mandá-los proclamar a Palavra de Deus em todos os lugares. Para conseguir isso, inovou outra vez, pois era ele próprio que ensinava e escrevia em maltese, a língua popular, para todos entenderem corretamente. Foram cerca de 150 publicações, entre livros e panfletos. Em 1910, criou a seção feminina e a dos leigos para a Sociedade da Doutrina Cristã, concluindo, assim, as metas do seu ideal. Nesta época, as escolas do governo eram poucas e a presença dos alunos não era obrigatória. Assim o surgimento das escolas da Sociedade da Doutrina Cristã nas paróquias deu-se com a rapidez de um rastilho de pólvora. Todos os dias, crianças, jovens e adultos iam, espontaneamente, às escolas dos catequistas de padre Jorge, onde eram alfabetizados dentro dos princípios cristãos. A Sociedade da Doutrina Cristã teve a aprovação oficial da Igreja em 1932. Jorge também se destacou como apóstolo do Evangelho. Seus livros de orações foram numerosos. O pensamento central de sua espiritualidade foi Cristo Jesus, o Verbo encarnado. Tornou-se, ainda, um confessor muito procurado por causa de suas palavras consoladoras. Ele havia professado na Ordem Terceira do Carmo em 1919, tomando o nome de frei Franco, e permaneceu filiado à Ordem do Carmo até 1952. Devoto fervoroso e pregador entusiasmado de Nossa Senhora do Carmo, ele colocava o escapulário da Virgem do Carmo em todos os seus catequistas e nas crianças das escolas paroquianas. Morreu aos oitenta e dois anos, no dia 26 de julho de 1962, em Santa Venera, na ilha de Malta. A sua obra está presente na Austrália, Sudão, Quênia, Inglaterra, Albânia e Peru. Jorge Preca sempre foi fiel à Igreja, vivendo em intimidade e união com Deus, dedicando-se ao serviço dos mais pobres. Foi beatificado por João Paulo II em sua visita pastoral a Malta em 2001. Bento XVI, 3 de junho de 2007, preside a canonização do novo santo. “Um amigo de Jesus e testemunha da santidade que vem dEle”: assim o Papa descreveu Jorge Preca, ao proclamá-lo santo. Maria Teresa de Jesus (Bem-Aventurada) Carolina Francisca Gerhardinger nasceu em 20 de junho de 1797 no subúrbio da cidade de Regensburg-Stadtamhof, na Alemanha. Pertencia a uma família de classe média muito religiosa e com ela aprendeu desde cedo os valores humanos e cristãos. Carolina estudou na escola das Irmãs de Notre Dame, mas durante o governo napoleônico as instituições religiosas foram suspensas, inclusive essa na Alemanha. Por isso o bispo decidiu escolher as três melhores alunas e formá-las professoras, para dar continuidade ao ensino das crianças daquela comunidade. Carolina foi escolhida por ser muito aplicada e responsável nos seus deveres de filha e aluna. Ainda muito jovem, recebeu o diploma de professora primária, começando o trabalho de educadora de crianças e jovens, função que exerceu até 1833. Nessa época, a restrição napoleônica foi suspensa e as instituições religiosas puderam retomar a tarefa do ensino. A jovem Carolina acolheu o chamado de Deus e se tornou uma religiosa. Sua grande preocupação era que seus alunos se tornassem pessoas felizes e preparadas para a vida. E essa inquietação lhe deu a idéia de criar uma congregação religiosa organizada de maneira que pudesse enviar, duas a duas, professoras para atender as escolas rurais. Com a orientação do bispo, em 1833 fundou a congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora, em Neunburg vor dem Wald, na Baviera, Alemanha, sendo eleita a superiora. Um de seus grandes desafios era oferecer uma boa educação às crianças e jovens, principalmente às mais pobres e abandonadas. Acreditava que uma boa educação humana e cristã era fundamental para a mudança da sociedade. Em 1835, fez sua profissão pelas mãos do bispo de Regensburg, trocando o nome para Maria Teresa de Jesus. Com a ajuda do imperador Ludovico I da Baviera, transferiu a Casa mãe de Neunburg para Mônaco. Ela administrou e desenvolveu a congregação, de modo efervescente, apesar das inúmeras dificuldades, durante quarenta anos. Em 1847, Maria Teresa de Jesus, aceitando o pedido dos missionários americanos, partiu junto com mais cinco religiosas para os Estados Unidos. Ali, com a ajuda do beato João Neumann, fundou um orfanato em Baltimore, abriu escolas em Pittsburg e Philadelphia, destinadas a atender os filhos dos emigrantes alemães. Três anos mais tarde, a congregação já se expandira por toda a Alemanha, ultrapassando as fronteiras para a Hungria e a Inglaterra. Em 1859, a fundadora foi nomeada superiora-geral vitalícia. Após uma grave enfermidade, ela morreu no dia 9 de maio de 1879, em Mônaco, na Casa mãe da sua congregação. Em 1985, o papa João Paulo II a proclamou beata Maria Teresa de Jesus, instituindo sua festa litúrgica para o dia de sua morte.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,16-20

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,16-20 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo". Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: 'O que significa o que ele nos está dizendo: 'Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo', e: 'Eu vou para junto do Pai?'" Diziam, pois: "O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer". Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: "Estais discutindo entre vós porque eu disse: 'Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis'? Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria".

Apolônio de Carvalho

09 de maio de 2024

O AMOR NÃO MEDE

O amor não mede: não mede o tempo, não mede o merecimento, não mede a intensidade, não mede esforços, não mede a misericórdia e a compaixão.
O tempo do amor é o momento presente, mas a sua intenção é para sempre, até o infinito.
O merecimento para o amor é a indistinção. Não faz acepção de pessoas.
A intensidade do amor é sem medidas. Está pronto a dar a própria vida por amor ao próximo.
O esforço para o amor é o máximo com o auxílio da graça de Deus, pois é Ele a motivação para amar.
A misericórdia para o amor é infinita. É perdoar setenta vezes sete vezes.
A compaixão para o amor é "fazer-se um" com o outro na sua dor. Compartilhar com o próximo toda a sua angústia e todo o seu sofrimento.
É natural do amor não ter medidas.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

quarta-feira, 8 de maio de 2024

SÃO VITOR E SANTO ACÁCIO - 08 DE MAIO

Santos do Dia da Igreja Católica – 08 de Maio Postado em: 07/05/2024 por: marsalima SÃO VITOR Vítor, o Mouro, era africano natural da Mauritânia. Cristão desde criança, quando adulto ingressou no exército do imperador Maximiano. Quando este desejou sufocar uma rebelião na Gália, atual França, recrutou, então, um grande contingente de homens do Oriente e do norte da África. O destacamento em que veio Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do Império. Os que se recusavam eram condenados à morte. Pois Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã a cada ordem recebida nesse sentido. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou novamente sua doutrina, entretanto, renovando sua lealdade ao imperador, quanto às ordens militares. O soldado Vítor, mesmo assim, foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água. Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor. Findo esse prazo, Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade até o hipódromo do Circo, situado junto à atual Porta Ticinense, onde, interrogado novamente pelo próprio imperador, se negou a abandonar sua religião. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo. Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia, refugiando-se numa estrebaria junto a um teatro, onde hoje se encontra a Porta Vercelina. Acabou descoberto, levado a uma floresta próxima e decapitado. Era o dia 8 de maio de 303. Conta a tradição milanesa que seu corpo permaneceu sem sepultura por uma semana, quando o bispo são Materno o encontrou intacto e vigiado por duas feras. Ali mesmo foi construída uma imensa igreja, a ele dedicada. Aliás, não é a única. Há, em Milão, várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem, mas o mais significativo, sem dúvida, é o seu cárcere. Vítor é um dos santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. Tendo sido martirizado naquela cidade, sua prisão e seu martírio permanecem vivos na memória do povo, que sabe contar até hoje, detalhadamente, seu sofrimento, apontando com precisão os locais onde as tristes e sangrentas cenas aconteceram no início do século IV. O culto ao mártir são Vítor, o Mouro, se espalhou pelo mundo católico do Ocidente e do Oriente, sendo invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados. Santo Acácio Acácio era um centurião da Capadócia, atual Turquia, do exército romano da cidade de Trácia, que, após ser acusado pelo tribuno Firmo e pelo procônsul Bibiano de ser cristão e sofrer ásperas torturas e cruéis tormentos, foi decapitado em Bizâncio sob as ordens dos imperadores Diocleciano e Maximiano, no ano 304. O imperador Constantino, o Grande, construiu uma igreja-santuário em sua honra em Karía de Constantinopla, de cuja cidade santo Acácio se tornou o padroeiro. Isso há pelo menos treze séculos. Ele é, também, o padroeiro da diocese de Squillace, atualmente Catanzaro-Squillace, Itália. O corpo do mártir é guardado e venerado em uma monumental capela da catedral de Squillace, onde um braço foi trazido pelo bispo, em 1584, de Guadavalle, sua cidade natal, da qual também foi eleito padroeiro. Suas relíquias foram levadas também para Cuenca de Ávila, na Espanha, procedentes de Squillace. É venerado entre os santos auxiliadores em diversas cidades da Europa Setentrional. Sua festa é celebrada no dia 8 de maio pela Igreja ocidental.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,12-15

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,12-15 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu".

carbalildo

*"O tempo passa depressa, e tudo deixarás de improviso,  mas a sua essência permanecerá intocada."*

Mesmo sendo espíritos eternos, vivemos vários períodos de vida, estagiárias e finitas, que objetivam nossa evolução.

Pequenas partes de uma eternidade, escrevemos nossos passos na interação com outras almas encarnadas ou espíritos desencarnadas que se encontram em estágio semelhante ao nosso, deixando junto a estes a nossa identidade.

Mediante lembrança futura, nossos passos se eternizam pelo exemplo de nossas atitudes e posturas, vez que residem na memória de cada espírito que um dia efetivamente interagimos.

Nesta quarta-feira de sol, procure manter-se em equilíbrio e tenha sempre posicionamentos suaves e serenos, embelezados pelo amor fraternal que deve ser o elo de ligação entre todos os homens.

Deus, em sua Benevolência imensa,  nos concedeu vidas distintas para que pudéssemos estar em diferentes posições de uma mesma lição, aprendendo e ensinando, trocando experiências e emoções, de modo a tornar a engrenagem da vida uma perfeita roda onde todos se interligam de alguma forma.

Evite dar brechas causadas por impulsos de cólera ou orgulho, encontrando na oração e na vigilância uma forma de manter-se sempre iluminado pela geração de amor fraternal.

Que seu dia seja abençoado e cheio de paz e de alegria, de modo que quando alguém lembrar da sua pessoa, seja com maravilhosas sensações de prazer fraternal! 🙏🏻🍀🙌🏻😘❤️

Apolônio de Carvalho

"ACOLHER O SOFRIMENTO"

#PassaPalavra: (08/Maio/2024)

Deus não quer que nós soframos, mas quer que continuemos a amar mesmo sofrendo.

Se do sofrimento e das renúncias não pudéssemos colher frutos positivos, Deus não teria permitido que Cristo sofresse para nos proporcionar a redenção e nos dar a certeza da ressurreição.

O que significa acolher o sofrimento? Primeiramente, como dito acima, continuar a amar apesar do sofrimento. Depois, oferecer a Deus o sofrimento que experimentamos, para que Ele o use em favor de quem necessita mais amor, mais atenção, mais consolo.

Qualquer sofrimento, pequeno ou grande que experimento, procuro oferecê- lo a Deus, unindo o meu sofrimento ao sofrimento de Jesus crucificado e abandonado, para que adquira um novo sentido e me estimule a continuar a amar, mesmo na dor.

Acolher o sofrimento significa acolher Jesus crucificado e amá-lo como merece, como o bem mais precioso que minha alma possui.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

terça-feira, 7 de maio de 2024

07 de Maio: Santa Flávia

07 de Maio: Santa Flávia Flávia foi convertida por dois eunucos. Flávia era sobrinha de Flávio Clemente, que era então um dos cônsules de Roma e pertencia à família dos flavianos. Naquela época, os cristãos que não adoravam os deuses romanos eram considerados ateus. Os imperadores Vespaziano, Tito e Domiciano pertenciam também a essa família. Os dois primeiros não aplicaram o edito de Nero, que tornava cada cristão um criminoso, mas Domiciano sim. Com interesses econômicos e de impostos, oprimia judeus e cristãos. Domiciano emplacou, então, uma séria perseguição aos cristãos. Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade. Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente. Juntamente com numerosas pessoas, Flávia foi deportada para a ilha de Ponza, por ter confessado a Cristo. No martírio da nobre dama romana, vemos a força penetrante do Evangelho na sociedade romana, conquistando adeptos até mesmo entre a família imperial. Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela São Jerônimo. Santa Flávia, rogai por nós!

Beato Francisco Paleari, um amigo simples e caridoso do céu - 07 de maio

Beato Francisco Paleari, um amigo simples e caridoso do céu Família Francisco Paleari nasceu em Pogliano Milanese, na arquidiocese de Milão, em 22 de outubro de 1863, penúltimo de oito filhos. Sua família carecia de recursos financeiros e não podia enviar o jovem ao seminário diocesano. No entanto, pôde cumprir a sua vocação sacerdotal em Turim, na Pequena Casa da Providência. Vocação ao sacerdócio Ordenado sacerdote em 18 de setembro de 1886, foi um sacerdote exemplar ao longo de sua vida. Dotado de uma vasta cultura, foi um apóstolo incansável no cumprimento de tarefas de grande responsabilidade com sabedoria e prudência, como mestre, confessor, diretor espiritual, pregador e responsável geral da arquidiocese de Turim. Um espírito simples A vida de Francisco Paleari não foi feita de episódios sensacionais, mas de acontecimentos de encantadora simplicidade e doçura. Pequeno em estatura e esbelto em constituição, ele praticava constantemente as virtudes, que se tornaram uma segunda natureza para ele. Pode-se dizer que em sua existência manifestou a mansidão e doçura de São Francisco de Sales, a pobreza e humildade de São Francisco de Assis, o espírito missionário de São Francisco Xavier, a atenção aos pequeninos de São Vicente de Paula, o dinamismo pedagógico de Dom Bosco. Mas, sobretudo, refletia o rosto de Cottolengo, vivendo seu carisma com entusiasmo e convicção. Oração e caridade O espírito de fé, que se manifestava em ver tudo à luz de Deus, era sustentado pela oração, por um excepcional fervor eucarístico e por uma filial piedade mariana. Da prolongada oração de adoração e contemplação, originou-se a sua heroica caridade para com Deus e para com o próximo. Eram as duas chamas que estavam sempre vivas, que emanavam de seu coração: uma se elevava para Deus, a outra se inclinava para o próximo. Passou a maior parte de sua vida na Casinha, visitando amorosamente os doentes a quem confortava com palavras de consolo. Além disso, ele preparou prisioneiros para a Páscoa e ajudou sacerdotes e leigos que acorreram a ele para aconselhamento e orientação. Sua misericórdia na confissão era ilimitada. Na Casinha correu o boato de que Dom Francesco Paleari era um padre santo e que se confessava santo. Os próprios penitentes diziam que com ele se sentiam próximos de Deus, sua alegria tinha uma abertura do céu. Preparando-se para o céu A qualquer hora e em qualquer escritório movimentado, o Venerável Servo de Deus poderia ter respondido que estava se preparando para ir para o céu. Desta forma a experiência da cruz não o pegou desprevenido, mas aceitando a longa doença que começou em 1936. A certeza de poder unir os seus sofrimentos com os de Cristo para o bem da Igreja e a esperança de alcançar a recompensa eterna no final da sua peregrinação terrena fizeram-no exclamar: “A cruz é primeiro amarga, depois amarga, depois doce e finalmente sequestra em êxtase”. O Senhor o chamou para Si em 7 de maio de 1939. A minha oração “Ao nosso beato, querido padre, companheiro e amigo, ajuda-nos a viver o teu espírito de simplicidade e doação. A caridade apaga uma multidão de pecados, e foi assim que tu tornas-te bem aventurado, conduza-nos também pelo mesmo caminho. Amém!” Beato Francisco Paleári, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,5-11

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,5-11 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: 'Para onde vais?' Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: o pecado, porque não acreditaram em mim; a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado".

Apolônio de Carvalho

07 de maio de 2024

PREFERIR OS NECESSITADOS

"Eu estava com fome e me destes de comer; estava com sede e me destes de beber..." (Mt 25, 35-45)
Não é por acaso que devemos ter preferência pelos necessitados. Jesus se identifica sobretudo com eles.
Podemos reconhecer a presença de Jesus em cada próximo que encontramos, em qualquer pessoa, mas preferencialmente nos mais necessitados.
Essa predileção nos leva a estar o tempo todo na presença de Deus. Na verdade, é Ele mesmo que vem ao nosso encontro: no pobre que bate à nossa porta, no morador de rua que nos aborda pedindo ajuda, naquela pessoa desesperada que nos procura pedindo socorro, no angustiado que quer ser escutado.
O dia inteiro não há ocasião em que não possamos encontrar alguém que tenha algum tipo de necessidade.
Acolhamos cada pessoa que nos procura neste dia, como se fosse o próprio Jesus.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Santos do Dia da Igreja Católica – 06 de Maio - São Domingos Sávio - São Lúcio de Cirene - Ana Rosa Gattorno (Bem-Aventurada)

Santos do Dia da Igreja Católica – 06 de Maio São Domingos Sávio Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de vida: “Antes morrer do que pecar”. Cumpriu-o integralmente enquanto viveu. Nos registros da Igreja, encontramos que, com dez anos, chamou para ele próprio a culpa de uma falta que não cometera, só porque o companheiro de escola que o fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. “Atirem a primeira pedra em mim” disse, acabando com a briga. Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, que encaminhou o rapaz para a vida religiosa. No dia 8 de Dezembro de 1854, quando foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a “Companhia da Imaculada”, para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando para Nossa Senhora. Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não conseguiria tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857. Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1957. Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como “pequeno, porém um grande gigante de alma” e o declarou padroeiro dos cantores infantis. Suas relíquias são veneradas na basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distantes do seu professor e biógrafo são João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 6 de maio. São Lúcio de Cirene Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1). Ele era de Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva Igreja de Antioquia. Como vimos, só há a indicação do lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo, procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data. No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações. Ana Rosa Gattorno (Bem-Aventurada) Rosa Maria Benta Gattorno nasceu em Gênova, Itália, no dia 14 de outubro de 1831. Pertencia a uma família de boas condições financeiras, de bom nome na sociedade e de profunda formação cristã. No pai Francisco e na mãe Adelaide, como os outros cinco filhos, encontrou os primeiros essenciais formadores de sua vida moral e cristã. Em 1852, aos vinte e um anos de idade, Rosa casou-se com Jerônimo Custo e transferiu-se para Marselha, França. Por motivos financeiros, a família viu-se obrigada a retornar a Gênova, com três filhos. A sua primeira filha, Carlota, afetada de repentina enfermidade, ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria dos outros dois filhos, ela foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e, pouco tempo depois, com a morte do seu último filho. Esses acontecimentos marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara “a sua conversão”, isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e obediência, precisamente na festa da Imaculada Conceição de 1858, e depois, como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu intimamente unida a Cristo, recebendo a comunhão todos os dias, privilégio que naquele tempo era pouco comum. Em 1862, recebeu o dom dos estigmas ocultos, percebidos mais intensamente nas sextas-feiras. Num clima de intensa oração, diante de Jesus Crucificado, recebeu a inspiração de fundar uma congregação religiosa: “Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada”, em Piacenza. Depois de um profundo diálogo com o papa Pio IX, por ele recebeu a confirmação de sua missão de fundadora. Vestiu o hábito religioso em 1867, tomando o nome de Ana Rosa, e após três anos emitiu a profissão, com outras doze religiosas. Com essa fundação, realizou muitas obras de atendimento aos pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e abandonadas; cuidou da assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes uma instrução religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho. Assim, foram abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção humano-evangélica, segundo as necessidades mais urgentes da época. A menos de dez anos da fundação, a congregação recebeu a aprovação definitiva, em 1879. Porém o regulamento só foi aprovado em 1892. Muito estimada e considerada por todos, colaborou, em Piacenza, também com o bispo, monsenhor Scalabrini, hoje beato, sobretudo na obra fundada por ele, a favor dos surdos-mudos. Sofreu inúmeras provas, humilhações, dificuldades e tribulações de todo gênero, mas sempre confiou em Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado. Assim, a congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile, Peru, Eritréia, França e Espanha. Ana Rosa Gattorno faleceu no dia 6 de maio de 1900, muito debilitada, dois dias depois de contrair uma forte influenza, na Casa mãe de Piacenza. A congregação, nesse período, já contava com trezentas e sessenta e oito Casas, nas quais desenvolviam as suas missões três mil e quinhentas religiosas. Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 2000.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,26-16,4a

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,26-16,4a Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. Eu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora".

Apolônio de Carvalho

06 de maio de 2024

OS LIMITES PODEM SE TORNAR OPORTUNIDADES

Os nossos limites podem se tornar oportunidades de crescimento. O primeiro passo é reconhecê-los e aceitá-los. Com essa consciência e o desejo de amar e recomeçar, podemos superar um por um.
Quando temos uma meta segura, os limites não são obstáculos, são apenas desafios.
Quando amamos, somos nós mesmos que mudamos pouco a pouco, pois adquirimos outra mentalidade, que se assemelha à de Jesus.
Até mesmo os nossos defeitos, as nossas fraquezas se tornam qualidades, os nossos vícios se tornam virtudes.
Partindo da humildade de reconhecer-nos fracos, chegamos à grandeza de tornar-nos fortes, quando nos entregamos com confiança nas mãos de Deus.
Se não pararmos de amar diante de um limite, ele se torna a oportunidade de recomeçar sempre.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

domingo, 5 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

05 de maio de 2024

FAZER-SE FRACO COM OS FRACOS

Essa é uma estratégia eficaz do amor.
O "fazer-se um" ajuda a entrar na mentalidade do outro, a entender a sua maneira de ser, os seus gostos. Elimina as barreiras que existem entre as pessoas e vence os preconceitos.
Fazer-se um é interessar-se por tudo o que diz respeito ao outro: desde coisas simples como o esporte preferido até suas ideias e opiniões, para entender como ele gostaria de ser amado.
Fazer-se um é valorizar o outro em tudo, conhecê-lo e ajudá-lo em suas dificuldades pessoais.
É alegrar-se com quem se alegra e chorar com quem chora.
É, como dizia o apóstolo Paulo, tornar-se fraco com os fracos, tornar-se tudo para todos, para salvar alguns a todo custo. (Cf. 1Cor 9,22)

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

sábado, 4 de maio de 2024

Apolônio de Carvalho

04 de maio de 2024

AMAR PRIMEIRO

Quando nasce em nosso coração o desejo de amar a todos sempre damos o primeiro passo, sempre tomamos a iniciativa sem esperar ser amados para poder amar, sem pretender que o outro nos ame, para só então retribuir.
Ama primeiro quem decide servir por amor a quem está ao seu lado no momento presente.
Ama primeiro quem vai procurar seu irmão para se reconciliar, quando este tem algo contra ele. Aliás, esta é a condição pedida por Deus para aceitar as nossas ofertas dirigidas a Ele. (Cf. Mt 5,24)
A vida é muito curta para perdermos tempo com as "nossas razões" em prejuízo das nossas amizades ou de nossas relações familiares.
Demos o primeiro passo agora, tomemos a iniciativa e amemos primeiro.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Santo Ângelo - 05 de maio

Santo Ângelo Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita. Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote. Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília. Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo. Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar. No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato. Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo. Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil. A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Silvano, Joviniano e Niceto.