terça-feira, 7 de maio de 2024

07 de Maio: Santa Flávia

07 de Maio: Santa Flávia Flávia foi convertida por dois eunucos. Flávia era sobrinha de Flávio Clemente, que era então um dos cônsules de Roma e pertencia à família dos flavianos. Naquela época, os cristãos que não adoravam os deuses romanos eram considerados ateus. Os imperadores Vespaziano, Tito e Domiciano pertenciam também a essa família. Os dois primeiros não aplicaram o edito de Nero, que tornava cada cristão um criminoso, mas Domiciano sim. Com interesses econômicos e de impostos, oprimia judeus e cristãos. Domiciano emplacou, então, uma séria perseguição aos cristãos. Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade. Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente. Juntamente com numerosas pessoas, Flávia foi deportada para a ilha de Ponza, por ter confessado a Cristo. No martírio da nobre dama romana, vemos a força penetrante do Evangelho na sociedade romana, conquistando adeptos até mesmo entre a família imperial. Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela São Jerônimo. Santa Flávia, rogai por nós!

Beato Francisco Paleari, um amigo simples e caridoso do céu - 07 de maio

Beato Francisco Paleari, um amigo simples e caridoso do céu Família Francisco Paleari nasceu em Pogliano Milanese, na arquidiocese de Milão, em 22 de outubro de 1863, penúltimo de oito filhos. Sua família carecia de recursos financeiros e não podia enviar o jovem ao seminário diocesano. No entanto, pôde cumprir a sua vocação sacerdotal em Turim, na Pequena Casa da Providência. Vocação ao sacerdócio Ordenado sacerdote em 18 de setembro de 1886, foi um sacerdote exemplar ao longo de sua vida. Dotado de uma vasta cultura, foi um apóstolo incansável no cumprimento de tarefas de grande responsabilidade com sabedoria e prudência, como mestre, confessor, diretor espiritual, pregador e responsável geral da arquidiocese de Turim. Um espírito simples A vida de Francisco Paleari não foi feita de episódios sensacionais, mas de acontecimentos de encantadora simplicidade e doçura. Pequeno em estatura e esbelto em constituição, ele praticava constantemente as virtudes, que se tornaram uma segunda natureza para ele. Pode-se dizer que em sua existência manifestou a mansidão e doçura de São Francisco de Sales, a pobreza e humildade de São Francisco de Assis, o espírito missionário de São Francisco Xavier, a atenção aos pequeninos de São Vicente de Paula, o dinamismo pedagógico de Dom Bosco. Mas, sobretudo, refletia o rosto de Cottolengo, vivendo seu carisma com entusiasmo e convicção. Oração e caridade O espírito de fé, que se manifestava em ver tudo à luz de Deus, era sustentado pela oração, por um excepcional fervor eucarístico e por uma filial piedade mariana. Da prolongada oração de adoração e contemplação, originou-se a sua heroica caridade para com Deus e para com o próximo. Eram as duas chamas que estavam sempre vivas, que emanavam de seu coração: uma se elevava para Deus, a outra se inclinava para o próximo. Passou a maior parte de sua vida na Casinha, visitando amorosamente os doentes a quem confortava com palavras de consolo. Além disso, ele preparou prisioneiros para a Páscoa e ajudou sacerdotes e leigos que acorreram a ele para aconselhamento e orientação. Sua misericórdia na confissão era ilimitada. Na Casinha correu o boato de que Dom Francesco Paleari era um padre santo e que se confessava santo. Os próprios penitentes diziam que com ele se sentiam próximos de Deus, sua alegria tinha uma abertura do céu. Preparando-se para o céu A qualquer hora e em qualquer escritório movimentado, o Venerável Servo de Deus poderia ter respondido que estava se preparando para ir para o céu. Desta forma a experiência da cruz não o pegou desprevenido, mas aceitando a longa doença que começou em 1936. A certeza de poder unir os seus sofrimentos com os de Cristo para o bem da Igreja e a esperança de alcançar a recompensa eterna no final da sua peregrinação terrena fizeram-no exclamar: “A cruz é primeiro amarga, depois amarga, depois doce e finalmente sequestra em êxtase”. O Senhor o chamou para Si em 7 de maio de 1939. A minha oração “Ao nosso beato, querido padre, companheiro e amigo, ajuda-nos a viver o teu espírito de simplicidade e doação. A caridade apaga uma multidão de pecados, e foi assim que tu tornas-te bem aventurado, conduza-nos também pelo mesmo caminho. Amém!” Beato Francisco Paleári, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,5-11

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,5-11 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: 'Para onde vais?' Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: o pecado, porque não acreditaram em mim; a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado".

Apolônio de Carvalho

07 de maio de 2024

PREFERIR OS NECESSITADOS

"Eu estava com fome e me destes de comer; estava com sede e me destes de beber..." (Mt 25, 35-45)
Não é por acaso que devemos ter preferência pelos necessitados. Jesus se identifica sobretudo com eles.
Podemos reconhecer a presença de Jesus em cada próximo que encontramos, em qualquer pessoa, mas preferencialmente nos mais necessitados.
Essa predileção nos leva a estar o tempo todo na presença de Deus. Na verdade, é Ele mesmo que vem ao nosso encontro: no pobre que bate à nossa porta, no morador de rua que nos aborda pedindo ajuda, naquela pessoa desesperada que nos procura pedindo socorro, no angustiado que quer ser escutado.
O dia inteiro não há ocasião em que não possamos encontrar alguém que tenha algum tipo de necessidade.
Acolhamos cada pessoa que nos procura neste dia, como se fosse o próprio Jesus.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Santos do Dia da Igreja Católica – 06 de Maio - São Domingos Sávio - São Lúcio de Cirene - Ana Rosa Gattorno (Bem-Aventurada)

Santos do Dia da Igreja Católica – 06 de Maio São Domingos Sávio Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de vida: “Antes morrer do que pecar”. Cumpriu-o integralmente enquanto viveu. Nos registros da Igreja, encontramos que, com dez anos, chamou para ele próprio a culpa de uma falta que não cometera, só porque o companheiro de escola que o fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. “Atirem a primeira pedra em mim” disse, acabando com a briga. Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, que encaminhou o rapaz para a vida religiosa. No dia 8 de Dezembro de 1854, quando foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a “Companhia da Imaculada”, para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando para Nossa Senhora. Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não conseguiria tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857. Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1957. Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como “pequeno, porém um grande gigante de alma” e o declarou padroeiro dos cantores infantis. Suas relíquias são veneradas na basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distantes do seu professor e biógrafo são João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 6 de maio. São Lúcio de Cirene Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1). Ele era de Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva Igreja de Antioquia. Como vimos, só há a indicação do lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo, procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data. No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações. Ana Rosa Gattorno (Bem-Aventurada) Rosa Maria Benta Gattorno nasceu em Gênova, Itália, no dia 14 de outubro de 1831. Pertencia a uma família de boas condições financeiras, de bom nome na sociedade e de profunda formação cristã. No pai Francisco e na mãe Adelaide, como os outros cinco filhos, encontrou os primeiros essenciais formadores de sua vida moral e cristã. Em 1852, aos vinte e um anos de idade, Rosa casou-se com Jerônimo Custo e transferiu-se para Marselha, França. Por motivos financeiros, a família viu-se obrigada a retornar a Gênova, com três filhos. A sua primeira filha, Carlota, afetada de repentina enfermidade, ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria dos outros dois filhos, ela foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e, pouco tempo depois, com a morte do seu último filho. Esses acontecimentos marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara “a sua conversão”, isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e obediência, precisamente na festa da Imaculada Conceição de 1858, e depois, como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu intimamente unida a Cristo, recebendo a comunhão todos os dias, privilégio que naquele tempo era pouco comum. Em 1862, recebeu o dom dos estigmas ocultos, percebidos mais intensamente nas sextas-feiras. Num clima de intensa oração, diante de Jesus Crucificado, recebeu a inspiração de fundar uma congregação religiosa: “Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada”, em Piacenza. Depois de um profundo diálogo com o papa Pio IX, por ele recebeu a confirmação de sua missão de fundadora. Vestiu o hábito religioso em 1867, tomando o nome de Ana Rosa, e após três anos emitiu a profissão, com outras doze religiosas. Com essa fundação, realizou muitas obras de atendimento aos pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e abandonadas; cuidou da assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes uma instrução religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho. Assim, foram abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção humano-evangélica, segundo as necessidades mais urgentes da época. A menos de dez anos da fundação, a congregação recebeu a aprovação definitiva, em 1879. Porém o regulamento só foi aprovado em 1892. Muito estimada e considerada por todos, colaborou, em Piacenza, também com o bispo, monsenhor Scalabrini, hoje beato, sobretudo na obra fundada por ele, a favor dos surdos-mudos. Sofreu inúmeras provas, humilhações, dificuldades e tribulações de todo gênero, mas sempre confiou em Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado. Assim, a congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile, Peru, Eritréia, França e Espanha. Ana Rosa Gattorno faleceu no dia 6 de maio de 1900, muito debilitada, dois dias depois de contrair uma forte influenza, na Casa mãe de Piacenza. A congregação, nesse período, já contava com trezentas e sessenta e oito Casas, nas quais desenvolviam as suas missões três mil e quinhentas religiosas. Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 2000.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,26-16,4a

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,26-16,4a Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. Eu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora".

Apolônio de Carvalho

06 de maio de 2024

OS LIMITES PODEM SE TORNAR OPORTUNIDADES

Os nossos limites podem se tornar oportunidades de crescimento. O primeiro passo é reconhecê-los e aceitá-los. Com essa consciência e o desejo de amar e recomeçar, podemos superar um por um.
Quando temos uma meta segura, os limites não são obstáculos, são apenas desafios.
Quando amamos, somos nós mesmos que mudamos pouco a pouco, pois adquirimos outra mentalidade, que se assemelha à de Jesus.
Até mesmo os nossos defeitos, as nossas fraquezas se tornam qualidades, os nossos vícios se tornam virtudes.
Partindo da humildade de reconhecer-nos fracos, chegamos à grandeza de tornar-nos fortes, quando nos entregamos com confiança nas mãos de Deus.
Se não pararmos de amar diante de um limite, ele se torna a oportunidade de recomeçar sempre.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares