quarta-feira, 23 de julho de 2025

Santa Brígida, mãe e monja - 23 de julho

 

Santa Brígida, mãe e monja

 

Copadroeira da Europa 

Canonizada, em 1391, por Bonifácio IX, Santa Brígida é a padroeira da Suécia. Em

 1999, foi declarada também copadroeira da Europa por São João Paulo II.

Infância

Brígida, quando criança, tinha, certamente, um caráter forte e decisivo. Pertencia a 

uma família aristocrática. Embora sentisse a vocação religiosa, aceitou casar-se com

 Ulf, o governador de um importante distrito do Reino da Suécia, a pedido do seu pai. 

Matrimônio

A primeira parte da sua vida, marcada por uma grande fé, foi dedicada a um

 casamento feliz, do qual nasceram oito filhos. Uma, dentre eles, Catarina – que a

 seguiu até Roma – também foi canonizada. Junto com seu marido, adotou a Regra 

das Terciárias Franciscanas e fundou um pequeno hospital. Guiada por um erudito 

religioso, estudou a Bíblia, a ponto de ser apreciada por sua pedagogia, por isso foi 

convocada pelo rei da Suécia para encaminhar a jovem rainha à cultura sueca. Após 

mais de vinte anos de casamento, seu marido faleceu. Assim, começa a segunda 

parte da sua vida.

Monja

Brígida fez uma escolha decisiva: despojou-se dos seus bens e foi viver no mosteiro 

cisterciense de Alvastra. Naquela época, destacavam-se muitas experiências místicas,

 depois relatadas nos oito livros das Revelações. Aqui, também teve início a sua nova

 missão. Em 1349, Brígida foi a Roma para obter o reconhecimento da sua Ordem, 

dedicada ao Santíssimo Salvador, que deveria ser composta, segundo seu desejo, de 

monjas e religiosas. Então, decidiu estabelecer-se na Cidade Eterna, em uma casa na

 Praça Farnese, que ainda hoje é sede da Cúria Geral das Brigidinas. Porém, sofria 

por causa dos maus costumes e da degradação generalizada da cidade, que ressentia

 muito pela ausência do Papa, que, na época, vivia em Avinhão. 

Intercessora da Igreja

O ponto alto da sua missão – como o de Santa Catarina da Sena, sua contemporânea

 – era pedir ao Papa para voltar ao túmulo de Pedro. Seu único remorso foi o fato de o 

Papa não ter ficado definitivamente em Roma. Na verdade, em 1367, o Papa Urbano 

V tinha voltado, mas foi apenas por um breve período. Gregório XI estabeleceu-se, 

definitivamente, em Roma, mas alguns anos depois da morte de Santa Brígida.

Luta pela paz

Outro “aspecto” do forte compromisso de Brígida era a paz na Europa. Naquele tempo, 

as suas obras de caridade foram decisivas. Ela, que era nobre, vivia na pobreza, a

 ponto de pedir esmolas nas portas das igrejas. Aquele também era um período de

 peregrinações a vários lugares da Itália, de Assis a Gargano. Enfim, a peregrinação

 das peregrinações à Terra Santa. Brígida tinha quase 70 anos, mas isso não 

influenciou seu desejo. 

Espiritualidade da cruz

O ponto central da sua experiência de fé foi a Paixão de Cristo, como também a 

Virgem Maria. Testemunhas disso foram o “Rosário Brigidino” e as orações, ligadas às

 graças particulares prometidas, por Jesus a ela, para quem os praticasse. Santa 

Brígida faleceu em Roma, em 23 de julho de 1373. Confiou a Ordem a sua filha

 Catarina, que, ao se tornar viúva, juntou-se a ela, quando vivia em Farfa.

Querida pelos Papas

São João Paulo II destacou: “A Igreja, sem se pronunciar sobre cada uma das

 revelações, aceitou a autenticidade do conjunto das suas experiências interiores”.

 A figura de Santa Brígida foi muito querida pelos últimos Papas. Bento XVI, por

 exemplo, dedicou uma catequese durante a Audiência Geral. O Papa Francisco 

queria canonizar aquela que, no século XX, tinha renovado a Ordem do Santíssimo

 Salvador, Maria Elizabeth Hesselblad, dando-lhe um forte impulso ecumênico, tendo

 sempre em vista a busca de paz e unidade, tão queridas por Brígida.

A minha oração

Querida Brígida, mãe e monja, intercessora da família e da Igreja, rogai a Deus pelos

 religiosos assim como pelas famílias. Pedi ao Senhor a conversão da Europa e dos

pecadores do mundo inteiro. Amém!

Santa Brígida, rogai por nós!

Nenhum comentário:

Postar um comentário