segunda-feira, 19 de maio de 2025

19 de maio: Dia de Santo Ivo, padroeiro dos advogados

 Padroeiro dos advogados

19 de maio: Dia de Santo Ivo, padroeiro dos advogados

Por sua caridade, Santo Ivo ganhou o título de protetor dos pobres

No dia 19 de maio comemora-se o dia de Santo Ivo, padroeiro dos advogados. Santo Ivo era conhecido como o defensor impertérrito dos necessitados, dos órfãos e das viúvas, e ficou popular na sociedade como o "defensor dos pobres".


Santo Ivo de Kemartin nasceu na Bretanha, França, em 1253. Em uma família de nobres, foi cavaleiro aos 14 anos. Já em 1267, ingressou na Universidade de Paris, desenvolvendo seus estudos ao lado de mestres como Santo Tomás de Aquino e São Boaventura. Bacharelou-se em Direito Civil e, mais tarde estudou Direito Canônico.


Depois de iniciar profundos estudos das Escrituras, velho e novo testamento, tornou-se franciscano e doou aos pobres seus objetos pessoais de valor e adotou inteira e totalmente a vida ascética e fraterna franciscana.


Ao voltar à sua terra natal, aceitou o encargo de ser juiz do tribunal eclesiástico na diocese de Rennes.


Conquistou a estima de todos pela integridade de vida e pela imparcialidade de seus juízos. Ele próprio ia buscar nos castelos o cavalo, o carneiro roubado dos pobres sob o pretexto de impostos não pagos.


Transformou o solar que recebeu dos pais em hospital, asilo para velhos e crianças abandonadas. Lá estabeleceu também seu escritório para atender os pobres e desamparados.


Não houve advogado de mais renome nem pessoa mais estimada em toda a Bretanha. Por sua caridade, ganhou o título de protetor dos pobres.


Santo Ivo é considerado também patrono de todos os estudantes de Direito, defensores públicos, funcionários da Justiça, profissionais que se relacionam com a Justiça.


Santo Ivo faleceu dia 19 de maio de 1303, na mesma localidade em que nasceu. Em 1347, Ivo foi canonizado pelo Papa Clemente VI. Seu corpo está sepultado na Catedral de Tréguier, na França.


Decálogo de Santo Ivo


1. O advogado deve pedir a ajuda de Deus nas suas demandas, pois Deus é o primeiro protetor da Justiça;

2. Nenhum advogado aceitará a defesa de casos injustos, porque são perniciosos à consciência e ao decoro;

3. O advogado não deve onerar o cliente com gastos excessivos;

4. Nenhum advogado deve utilizar, no patrocínio dos casos que lhe são confiados, meios ilícitos ou injustos;

5. Deve tratar o caso de cada cliente como se fosse seu próprio;

6. Não deve poupar trabalho nem tempo para obter a vitória do caso de que se tenha encarregado;

7. Nenhum advogado deve aceitar mais causas do que o tempo disponível lhe permite;

8. O advogado deve amar a Justiça e a honradez tanto como as meninas dos olhos;

9. A demora e a negligência de um advogado causam prejuízo ao cliente e quando isso acontece deve indenizá-lo;

10. Para fazer uma boa defesa, o advogado deve ser verídico, sincero e lógico.


Oração a Santo Ivo


Glorioso Santo Ivo, lírio da pureza, apóstolo da caridade e defensor intrépido da justiça, vós que, vendo nas leis humanas um reflexo da lei eterna, soubestes conjugar maravilhosamente os postulados da justiça e o imperativo do amor cristão, assisti, iluminai, fortalecei a classe jurídica, os nossos juízes e advogados, os cultores e intérpretes do Direito, para que nos seus ensinamentos e decisões, jamais se afastem da eqüidade e da retidão. Amem eles a justiça, para que consolidem a paz; exerçam a caridade, para que reine a concórdia; defendam e amparem os fracos e desprotegidos, para que, pospostos todo interesse subalterno e toda afeição de pessoas, façam triunfar a sabedoria da lei sobre as forças da injustiça e do mal. Olhai também para nós, glorioso Santo Ivo, que desejamos copiar os vossos exemplos e imitar as vossas virtudes. Exercei junto ao trono de Deus vossa missão de advogado e protetor nosso, a fim de que nossas preces sejam favoravelmente despachadas e sintamos os efeitos do vosso poderoso patrocínio. Amém.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,21-26

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

14,21-26

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:

"Quem acolheu os meus mandamentos e os observa,
esse me ama.
Ora, quem me ama,
será amado por meu Pai,
e eu o amarei e me manifestarei a ele".

Judas - não o Iscariotes - disse-lhe:
"Senhor, como se explica
que te manifestarás a nós
e não ao mundo?"

Jesus respondeu-lhe:
"Se alguém me ama, guardará a minha palavra,
e o meu Pai o amará,
e nós viremos
e faremos nele a nossa morada.

Quem não me ama,
não guarda a minha palavra.
E a palavra que escutais não é minha,
mas do Pai que me enviou.

Isso é o que vos disse enquanto estava convosco.

Mas o Defensor,
o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome,
ele vos ensinará tudo
e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.

domingo, 18 de maio de 2025

São João I

*SANTO DO DIA*

*SÃO JOÃO I, PAPA E MÁRTIR*
João nasceu na região italiana da Toscana, talvez na localidade de Sena ou Arezzo, filho de um cavalheiro chamado Constâncio. Tornou-se Papa, em 523, mas pouco se sabe sobre o seu Pontificado. Parece que contribuiu para ampliar e ornar algumas basílicas romanas ao longo das Vias Ardeatina e Ostiense, graças à magnanimidade do imperador Justino I. João I manteve muitos laços de amizade com as Igrejas Orientais.
CONTEXTO HISTÓRICO 
João I foi sucessor do Papa Ormisda, que teve a capacidade de pôr fim ao Cisma entre Roma e Constantinopla, graças à colaboração do imperador romano do Oriente, Justino I, tio de Justiniano. O Cisma eclodiu, em 484, por culpa de Henotikon: uma nova elaboração da fé, por obra do imperador Zenão e do Patriarca de Constantinopla Acácio, que tentaram um compromisso impossível entre a fé católica e a heresia monofisista, que defendia uma única natureza de Jesus Cristo: a divina. O novo Papa, no entanto, teve que se deparar mais com o Arianismo, que defendia a natureza divina do Filho inferior à do Pai. Os Godos, que reinavam na Itália, e seu rei Teodorico, eram de fé ariana.
O DRAMA DE TEODORICO 
Na realidade, a questão religiosa estava fortemente entrelaçada com a política. Em 523, o Imperador do Oriente, Justino I, que tinha grande consideração pelos católicos, promulgou um decreto muito severo contra os Arianos do Oriente, que os obrigava a se retratar e a devolver aos católicos as igrejas ocupadas e os bens confiscados durante as invasões. Ele os proibia também a ocuparem qualquer cargo civil ou militar. Teodorico estava disposto a aceitar tais disposições: era verdade que ele reinava em outro lugar, mas não podia ignorar o fato de que os seguidores da sua própria fé tivessem semelhante tratamento, onde quer que seja. Sua irritação aumentou ainda mais porque, pelo contrário, em seu reino, havia feito muitas concessões aos católicos. Além disso, a aproximação entre Constantinopla e a Santa Sé lhe causava medo. Então, em 524, compôs uma delegação para ser enviada a Constantinopla, da qual tomavam parte legados romanos, mas também alguns Bispos, como o de Fano, Ravena e Cápua, obrigando o Papa João I a guiá-la. O objetivo, naturalmente, era iniciar uma negociação.
A VIAGEM A CONSTANTINOPLA 
João I já era idoso e a viagem ao Oriente era longa, mas se era esta a vontade do Senhor, aceitou sem hesitar. O Pontífice, de fato, temia que sua recusa pudesse representar uma represália contra os católicos de Roma. Era verdade que Teodorico havia concedido liberdade de culto, mas impôs também pesadas taxas ao clero, privando-o de muitas imunidades que tinha anteriormente. Porém, João sabia também que Teodorico esperava que ele conseguisse obter a revogação do decreto, que impedia aos convertidos ao catolicismo retornar ao arianismo. Ao chegar a Constantinopla, João I foi recebido com as maiores honras: presidiu às celebrações do Natal e da Páscoa e obteve algumas concessões para os arianos, mas não todas aquelas que o rei dos Godos lhe havia pedido. Na volta para Roma, enfurecido, Teodorico mandou prendê-lo no cárcere de Ravena, onde morreu pouco tempo depois no ano 526. A seguir, suas relíquias foram trasladadas para a Basílica de São Pietro, onde São João I é venerado como mártir da fé.
*SÃO JOÃO I, ROGAI A DEUS PAI POR NÓS!*

*FONTE:*
VATICANNEWS, PAULUS, BÍBLIA DE JERUSALÉM, BÍBLIA PEREGRINO, MISSAL COTIDIANO, CATÓLICO ORANTE, CIC, DEHONIANOS, FRANCISCANO, ARQUISP.

Evangelho de hoje

*18/05/2025 - DOMINGO - 5º. DOMINGO DO TEMPO DA PÁSCOA*

*1ª. Leitura:* (At 14,21b-27)
*Salmo responsorial:* 144(145)
*2ª. Leitura:* (Ap 21,1-5a)
*EVANGELHO DO DIA*
*(Jo 13,31-33a.34-35)*

*Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João*
*31  Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele.  32  Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo.  33  Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco.  34  Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.  35  Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.*
*Palavra da salvação.*
Glória a vós Senhor!

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Beato Vital Vladimiro Bajrak, ucraniano - 16 de maio

Beato Vital Vladimiro Bajrak, ucraniano perseguido e morto pelos soviéticos

Ucraniano
Vladimiro nasceu na Ucrânia, em 14 de fevereiro de 1907, em uma aldeia na província

 de Ternopol. 

Infância e vida religiosa
Em 1922, frequentou o ginásio na cidade de Čertkov e, em 4 de setembro de 1924, 

ingressou na ordem de São Basílio, o Grande, segundo a regra de São Iosafat, 

tomando o nome monástico de Vitalij. Depois de completar o noviciado em Krechov,

 estudou teologia nas escolas monásticas de Lavrov, Dobromil e Kristinopol, todas na 

Ucrânia. 

Serviço na abadia
Aos 26 anos, fez votos solenes e foi ordenado sacerdote em Žovkva, onde foi

 nomeado vice-responsável do mosteiro e, ao mesmo tempo, coadjutor da Igreja do 

Sagrado Coração de Jesus. Em julho de 1941, foi nomeado responsável pelo mosteiro

 em Drogobyč, província de Lviv, substituindo os anteriores presos e mortos, Serafim

 Baranik e Ioakim Sen’kovskij.

Perseguição
O padre Vitalij foi preso por agentes da NKVD, a polícia política soviética, em 17 de 

setembro de 1945, acusado de ter participado na aldeia de Turinka de um funeral no

 túmulo dos militantes ucranianos do exército subversivo em 1941, de ter feito

 propaganda antissoviética durante um sermão. Também foi perseguido por publicar

 um artigo falso contra o partido bolchevique no calendário antissoviético “Missioner”

 de 1942.

Condenação
Em 13 de novembro de 1945, o padre Vitalij foi condenado pelo tribunal militar a 8 

anos de prisão e confisco de ativos.

Ele morreu poucos dias antes da Páscoa de 1946, depois de ter sido brutalmente

 espancado durante o interrogatório: foi levado de volta para a prisão do NKVD em 

uma maca e enterrado na própria prisão. 

Beatificação
O padre Vitalij Bajrak foi beatificado, em 27 de junho de 2001, durante a visita do Papa 

João Paulo II à Ucrânia, junto com outros 24 greco-católicos vítimas da perseguição 

soviética.

A minha oração
“Senhor Jesus, hoje são outros milhares de ucranianos que sofrem por perseguição, 

além de religiosa, mas civil e desleal. Que a nossa oração console os ucranianos que 

sofrem e providencie para cada um o renovar da esperança. Assim seja, por

 intercessão do Beato Vital Vladimiro Bajrak.”

Beato Vital Vladimiro Bajrak, rogai por nós! 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,1-6

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

14,1-6

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:

"Não se perturbe o vosso coração.
Tendes fé em Deus,
tende fé em mim também.

Na casa de meu Pai há muitas moradas.
Se assim não fosse, eu vos teria dito.
Vou preparar um lugar para vós,

e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar,
voltarei e vos levarei comigo,
a fim de que onde eu estiver
estejais também vós.

E para onde eu vou,
vós conheceis o caminho".

Tomé disse a Jesus:
"Senhor, nós não sabemos para onde vais.
Como podemos conhecer o caminho?"

Jesus respondeu:
"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vai ao Pai senão por mim".

GRATIDÃO PELAS QUERMESSES! - Pe. Gilberto Kasper Teólogo

 

GRATIDÃO PELAS QUERMESSES!

 

O Dicionário Aurélio define a Quermesse como “feira beneficente, com barraquinha, leilão de prendas, etc.” Infelizmente o Dízimo ainda não mantém o culto de nossas Comunidades Paroquiais, como suas pastorais, manutenção dos templos e tantas outras despesas que implicam na administração de uma Paróquia instalada. Por isso gostaria de manifestar minha gratidão pelas quermesses, que também são fontes de recursos para a manutenção de nossas Comunidades Paroquiais.

Gosto de pensar, que se cada cristão católico que, mais ou menos, participa de nossas atividades paroquias, oferecesse mensalmente, um porcento de seus rendimentos à sua Comunidade, em forma de dízimo livre e consciente, não precisaríamos nos preocupar tanto com promoções que visem arrecadar fundos para sua manutenção. As Quermesses ou eventos afins teriam maior motivação de confraternização, de encontro de irmãos que professam a mesma fé, enriquecendo, assim, a sinodalidade de nossa Igreja, promovendo também por meio de eventos sociais, a comunhão, participação e missão, especialmente no testemunho de que somos todos irmãos, filhos de uma Igreja que é mãe e mestra e que ama muito todos os seus filhos e filhas!

É muito lindo perceber o comprometimento de nossos agentes de pastoral na preparação de uma Quermesse. Não obstante as inúmeras dificuldades, especialmente financeiras, dos que colaboram com nossas Comunidades, todos se revestem de entusiasmo, ânimo e grande disponibilidade na busca de recursos para a realização da melhor Quermesse a cada ano. Há uma competitividade saudável entre as equipes de trabalho, porque cada uma quer organizar da melhor maneira sua tarefa, sua barraca, seu compromisso para com o evento em preparação.

 As pessoas tem participado como nunca antes das Quermesses realizadas pelas inúmeras Paróquias por todos os lados. Milhares de pessoas surpreenderam positivamente com sua presença e efetiva participação. Isso também é percebido nos grandes shows ao ar livre e nas festas comemorativas de cunho social. Eu ficaria muito feliz se o mesmo acontecesse com nossas celebrações de Missas, que em comparação, se percebe bem mais devagar e tímido. Quermesses e barzinhos, bem como tantos outros eventos sociais contam com multidões, quando para a participação nas Missas de nossas Igrejas ainda se ouve inúmeras desculpas. Há exceções, muito raras de algumas Comunidades, que têm seus espaços litúrgicos lotados, tanto nas celebrações dominicais, como nas especiais. Não esqueçamos que “Domingo sem Missa é Semana sem Graça”!

Mas também os encontros de pessoas que sentem saudades umas das outras, participando de nossas Quermesses, podem servir de testemunho de que nos amamos e desejamos formar uma grande e linda Família de Deus! Por isso venho a público para agradecer a todos que, de alguma maneira prepararam e participaram da Quermesse na Paróquia Santa Teresa D’Ávila no final de semana passado. Sou testemunha da dedicação exemplar de uma equipe de Eventos coordenada pelo Sr. Daniel Dandun e sua linda Família, que ao longo de meses preparou com profundo amor à Igreja, essa Quermesse, cuja renda será destinada às necessárias reformas e melhorias de nossa Paróquia, que o Dízimo ainda não consegue cobrir e contemplar.

Invoco a bênção sob a intercessão de Santa Teresa D’Ávila sobre todos, que contribuíram, participaram, trabalharam e divulgaram nossa tradicional Quermesse. Deus os recompense e abençoe grandemente por tudo sempre, com Sua divina ternura!

Pe. Gilberto Kasper

         Teólogo